Capitulo 08

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Após uma breve consideração, Jihyo finalmente resolveu jogar toda a lógica fora.

Mina a queria.

Talvez ela tivesse sido jogada em algum universo alternativo que de alguma forma a fez entrar em cena, mas essa era a única conclusão que ela conseguia chegar. Era a única conclusão que ela queria chegar.

A questão era... como proceder a partir de agora. Ou se ela deveria agir de algum modo. Possivelmente não porque o que ela iria querer com aquilo? Um relacionamento?

Provavelmente não.

Se acontecesse alguma coisa, um pouco de excitação e muita humilhação era como tudo iria acabar e Jihyo não sabia se queria continuar com aquilo.

Porque Mina certamente não iria.

Se fosse para acontecer, definitivamente teria que partir dela o primeiro movimento, o único movimento.

Ela ainda não havia conseguido organizar os pensamentos em relação ao encontro com Mina no dia anterior. A forma como os quadris se mexeram quando ela deslizou a saia pra fora do corpo, o vermelho que lhe tomou nas bochechas coradas pintadas por sardas quando percebeu que Jihyo olhava para ela, o quão difícil os seios dela estavam, projetando-se provocantemente através do tecido do sutiã. A loira lambeu os lábios, lembrando de como suas mãos coçavam para- fazer o que exatamente? Apertá-los? Rolá-los entre os dedos? Será que Mina gostaria assim? Será que ela ainda chegaria tão longe- em alguma parte?

Jihyo tentou colocar esses pensamentos para longe, já sentindo sua frequência cardíaca se acelerar. Mina certamente sabia como jogá-la em uma pirueta de emoções e depois derrubá-la ao chão. Era injusto, de verdade. Enquanto ela era um nítido turbilhão de emoções, Myoui continuava a mesma, impenetrável, intocável, como tinha sido desde o início.

Ela sentou rapidamente em sua cama. A única vez que vira Mina despida de armadura foi quando elas estavam prestes a se beijar. Isso tinha que significar alguma coisa, certo?

Mas isso não importava agora. Ela caiu para trás de costas contra a cama, recordando seu dia na escola quando Jk lhe disse que tinha ouvido Momo falar que ouviu de Nayeon, que ouviu na entrevista de Sehun a Suho que ele tinha pedido Mina em namoro naquela manhã no primeiro período. Não ouvira nenhuma confirmação durante todo o dia escolar- Jihyo fez questão de manter os ouvidos atentos para ter certeza.

Mas o pedido estava demorando de ser respondido, e o seria eventualmente. Toda a escola estava esperando com a respiração suspensa. Os garotos para saber se Mina estaria fora de mercado e as garotas pensando o mesmo a respeito de Suho.

Independentemente de qualquer espécie de paquera que vinha acontecendo entre ela e Mina ao longo daquelas duas semanas, ao dizer sim para Kim Jun-myeon, Sharon apenas confirmaria aquilo que Daniel dissera a Jihyo desde o início: que ela não é gay.

Os eventos do dia pesavam sobre o peito e imaginar a garota de quem gostava dizendo sim a Suho agredia a sua mente. Ele só a queria porque ela era popular e virgem. Ele só queria aumentar sua popularidade e seu score ou o que quer que os meninos chamem hoje em dia.

Ela suspirou indiferente ao pensamento. Não importava quão tola ela era ao pensar em se abster do sexo- alguns adolescentes naturalmente necessitavam depois de um tempo quando os hormônios se encontravam em fúria e na maioria do tempo gritando muito alto- ela respeitava a decisão de Mina em esperar, bem como sua posição de presidente do clube de celibato. No entanto, ela gostaria de fazer um registro de que a criação de um clube de abstenção para adolescentes trazia a sensação de volta à idade das trevas, onde o sexo era algo que ninguém podia falar e a ignorância corria desenfreada.

Adptação ilegal - que portas podem abrirOnde histórias criam vida. Descubra agora