Capitulo 03

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"Você não tinha me dito que falou a ela que eu tinha um segredo, Daniel!" Jihyo sussurrou incrédula enquanto ela batia os ombros de Daniel com uma pilha de partituras. Após seu encontro com Mina, Jihyo passou por todo o período do coral cozinhando a humilhação e a raiva por Kang não ter sido verdadeiramente honesto com ela.

"Ow, sinto muito, pare com isso!" Ele se esquivava da melhor maneira possível, o que não era muito considerando seu tamanho. "Eu não achei que seria grande coisa." Estendeu a mão e agarrou a de Jihyo antes que ela tivesse a chance de acertá-lo novamente. Olhou para ela, os cabelos despenteados, o peito subindo e descendo rapidamente com o esforço, um pequeno rubor em sua face.

Jihyo franziu a testa, suspirando e dando um passo para trás. " Não olhe para mim desse jeito." ela murmurou.

Seus olhos encontraram os dela e ele deu vários passos para trás, em movimentos bruscos. "Eu não imaginava que ela ia continuar tentando saber. Pensei que ao dizer que você tinha um segredo faria ela perder o interesse."

"Sim, bem, fez um bom trabalho com isso." Jihyo estalou estranhamente quando começou a andar. Ela atirou as partituras por toda a sala e as folhas pousaram suavemente ao redor da mesa. Seus pensamentos estavam desordenados, envolvendo a sua mente em torno da fato de que ela realmente dissera a Mina que ela era gay e de como controlar os danos. Talvez Mina esquecesse magicamente do que Jihyo lhe revelara?

Provavelmente não.

Mina iria intimidá-la. Ela rodopiaria de volta ao coral, voltaria com Daniel e-

Jihyo deu uma pausa em seus elucubrações. Seu coração estava ferido. Seu pensamento em Mina e Daniel, Mina e Suho, Mina e alguém. Por que dói tanto?

"Hey, sinto muito." Daniel falou por cima dos ombros dela. Os lábios de Jihyo se curvaram ironicamente. Era como se Kang pedisse desculpas pelo fato de que Mina o queria de volta. "Mas você foi a única que disse a ela que era gay, quando sequer precisava fazer isso."

Jihyo se virou rapidamente para ele diante do seu comentário. "Eu disse a ela porque me pareceu a única forma dela me deixar em paz!" exclamou em voz alta. "Você, mais do que ninguém, sabe o quanto Mina pode ser obsessiva quando coloca algo em sua mente, ela não ia me deixar ir!"

"Você poderia ter parado ela." Daniel jogou de volta. "Você podia ter guardado-"

"E receber raspadinhas em dobro das que recebo agora, porque ela pediria a todos que o fizesse em um acesso de raiva?" Jihyo resmungou. "Não, obrigada. Já tenho sutiãs suficientes no lixo porque é impossível tirar a mancha de alguns tecidos."

Daniel não respondeu e quando Jihyo olhou para cima, ele tinha aquele olhar Dunga em sua face.

"Pare de pensar em meus sutiãs!" ela gritou, o rosto corado de raiva.

Kang deu um passo para trás em choque. Jihyo nunca parecera tão zangada antes. Ela estava gritando e rosnando e fazendo todos os tipos de sons que ele nunca ouvira saindo dela. "Olha," ele disse em voz baixa, "você precisa se acalmar um pouco."

"Não me diga para me acalmar!" ela gritou. Imediatamente colocou a mão nos lábios, surpresa com sua própria explosão. "Me-Me desculpa, Daniel." ela sussurrou.

Ele suspirou, caminhando em direção à cama e sentando. Ele deu um tapinha no espaço ao lado dele e ela sentou, coluna ereta, mandíbula apertada.

"Eu disse a ela que sou gay," Jihyo começou lentamente, "apenas para que ela, Tzuyu e Sana voltassem a se juntar ao clube."

"Isso não foi muito inteligente." Ele disse. "Nós poderíamos ter encontrado outras pessoas para preencher os lugares."

Jihyo se virou para ele, franzindo o cenho com irritação. "E quem mais poderia ter substituído elas, Daniel? Não é como se tivéssemos uma fila de pessoas tentando entrar no clube. Tivemos sorte que você foi capaz de trazer os seus amigos do time e que Mina, em uma onda de ciúmes, entrou e trouxe consigo mais duas amigas."

Adptação ilegal - que portas podem abrirTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon