Better Than Yourself (ABO)

08

Comentem muitooooo

♡♡

- Hazzy, você não precisa surtar.

Louis disse fechando o porta malas do civic, ele já havia guardado as malas, já que seu alfa estava ocupado sendo...Harry

- Seus pais vão me odiar! E se seu pai não gostar do meu cabelo? Sua mãe pode achar que eu sou feio e tenho genes ruins para nossos filhotes.

Harry já havia conhecido os pais de sua ex namorada antes.

Foi uma ... experiência.

- Então, Harry...a Annie falou muito de você.

A beta, mãe de Annie estava apaixonada por Harry, o alfa tinha o sobrinho de Annie nos braços e fazia brincadeiras para fazer o bebê rir.

- Sim?

Harry sorriu com seus dentes de coelho.

- É claro, ela sempre fala muito de você e da Alice.

- A Alice está incrível, ela entrou no time de rugby da Universidade.

Annie contou, sorrindo boba.

- Sério, você me contou que ela joga vôlei, então ela joga nos dois times?

Harry perguntou e quando Annie arregalou os olhos, o bebê vomitou na roupa de Harry.

- OH HARRY

O pai de Annie riu com aquilo, ele bebeu de sua cerveja enquanto dizia que não iria emprestar suas roupas.

Como Annie e Harry foram apenas para o almoço, o alfa passou o resto da tarde com um roupão rosa bufante, foi a única coisa de Annie que lhe coube.

Digamos foi um dia memorável, já que após o almoço, os homens foram pescar.

Harry tropeçou pelo balanço do barco e empurrou o tio bêbado de Annie no lago.

O pai de Annie riu muito, mas ele também estava um pouco bêbado.

Ainda é uma história lembrada nos almoços de família, Harry não é o favorito ja que a mãe de Annie prefire Alice para papear e embora o pai de Annie adore beber e assistir futebol com a ômega, ele ainda tem um carinho pelo alfa que empurrou seu cunhado bêbado no lago.

- Hazzz!! Nossos filhotes vão ser lindos, mas por favor, pise no freio por enquanto.

Louis riu, lhe dando um beijo para acalmar seus nervos.

- Você pode dirigir? Eu acho que tô passando um pouco mal.

- Tudo bem querido.

Louis pegou as chaves, entrando no lado do motorista, ele cantou durante a viagem, o que rendeu pequenos vídeos no celular de Harry, que sempre gravava e dizia como seu ômega era uma estrela.

Quando estavam entrando em Doncaster, Harry sentiu seu estômago embrulhar, mas respirou fundo, dizendo em sua mente que tudo daria certo.

- Você trouxe seu remédio? Provavelmente minha mãe vai fazer lasanha e você lembra da última vez né...

Harry e Louis foram jantar em um restaurante italiano, foi o dia que Harry descobriu ser intolerante a lactose.

Ele comeu um prato com muito queijo e acabou tendo uma diarreia.

Louis ficou sozinho na mesa e foi convidado a se retirar pelo garçom, já que passava da hora de fechar e Harry ainda estava no banheiro.

Foi uma cena engraçada...para Louis...

- Você nunca vai esquecer disso, love?

Harry bateu a cabeça no estofado, seu ômega era maligno.

- Nunca, é a história do nosso primeiro encontro.

Louis gargalhou, fazendo Harry esquecer sua humilhação e prestar atenção no quanto seu ômega era lindo sorrindo.

- Eu trouxe o remédio.

- Que bom, querido.

Louis sorriu, virando a esquina e ficando a poucas quadras de sua casa.

- Estamos chegando, tô com tanta saudades deles, as meninas devem estar enormes.

- Tenho certeza que elas também estão.

Louis concordou, diminuindo a velocidade do carro para estacionar. Ele buzinou e correu para fora do carro, uma pequena multidão saiu pela porta para abraçar o pequeno ômega.

- Meu Boo!!

- Achoo!!

Harry saiu do carro, admirando a interação familiar.

- Ora, ora. O Louis trouxe um presente.

Lottie riu, olhando pela primeira vez para o alfa acanhado.

Johanna como a boa anfitriã que era, correu para receber o alfa.

- Olá, querido!

A alfa lhe abraçou forte.

- Somos uma família de abraços.

Harry sorriu a abraçando também.

- Eu sou um alfa de abraços.

Harry contou fazendo todos rirem.

Harry foi muito bem recepcionado pelas mulheres Tomlinson, eles entraram na casa com Harry carregando as malas, ele às deixou na sala, como Johanna orientou.

- Seu pai está na cozinha, vamos.

Louis viu seu velho com seu fiel jornal diário, junto de sua fiel xícara com café.

- Meu velho.

Louis sempre provocava pai, era uma coisa deles que funcionava.

- O filho pródigo a casa torna.

Eles se abraçaram apertado.

- Dessa vez eu não vim sozinho, pai.

Harry sorriu para o senhor de idade.

O homem lhe ofereceu a mão, mas como era uma família de abraços, Harry arriscou e envolveu o homem com seus braços.

- Eu ia apertar sua mão, filho!

- Isso explica porque a sua mão tá na minha virilha.

Harry murmurou, ambos se afastaram envergonhados.

Louis sorriu, sabendo que outros momentos constrangedores viriam.

- Esse é meu alfa, se acostumem e não julguem muito.