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Isaac Caparelli🚀

Dias depois/11h51

— Acabei de chegar na empresa e estou indo direto para a sala dele — Respondo minha mãe por ligação.

— Vou mandar um dos meus ir buscar essa papelada, estou cheia que trabalho aqui no escritório e não posso sair.

— Beleza mãe, eu ainda tenho que pegar meu terno para ir na formatura da Lisandra que é hoje. — Digo, passando pela mesa da secretaria do Rubens vendo que ela não estava ali.

Abro a porta da sala do homem e entro também vendo que ele não estava ali sentado na sua mesa como de costume.

— Ele não está aqui — Digo ainda no telefone, caminho até a mesa dele e procuro as pastas.

— Temos que resolver isso até amanhã, Isaac. Da um jeito de achar, se você quer dá uma grande revisada nessa empresa e a de Nova York tem que ver isso ainda hoje que eu tenho tempo.

— Beleza, vou ver aqui — Digo, ela se despede e eu desligo a ligação — Porra, cadê essas pastas.

Resmungo vasculhando as coisas em cima da mesa dele que tava uma bagunça.

— Estão na segunda gaveta.

— Valeu — Agradeço abrindo a gaveta.

Pera ai, levanto meu rosto e procuro o dono da voz. Franzo o cenho ao notar um garoto sentado no sofá com os olhos fixos no celular, na moral é a pessoa que eu to pensando ou to maluco?

— Você é o?

Procuro o nome da criança em minha mente, eu tava com a cabeça cheia que nem lembrava o nome dele.

— Rael.

Ele responde ainda com os olhos no celular.

— Sim, Rael. Você é o filho do Rubens.

— É o que parece — Ele deu ombros, me aproximo devagar e analiso o garoto.

Primeiro eu queria saber como ele veio parar aqui e porque tava sozinho na sala presidencial.

— Cadê o Rubens? — Perguntei ajeitando as mangas da minha camisa.

— Ele foi resolver um problema — Deu de ombros, ele meu uma olhada depois voltou a mexer no celular — O Ziper ta aberto.

Ele falou, eu arregalo os olhos olhando para minha calça.

— To zoando — O garoto solta uma risada, eu rolo os olhos e bufo não acreditando que cai naquela pegadinha idiota.

Ele voltou a mexer no celular por uns segundos antes de bloquear o aparelho e me encarar. Me sento na poltrona próximo do sofá e analiso o garoto.

Rael é brozeado, os olhos são escuros assim como o cabelo o que lembra bastante o Rubens, na real eles são iguais só que o garoto tem um estilo bolerinho diferente de Rubens que é tipico homem rico formal.

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