Introdução

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— Há! Mais forte, Dean... — diz Castiel com lágrimas de prazer em seus olhos.

— Pode deixar, Cass.

Dean levanta sua mão rapidamente e atinge brutalmente a nádega esquerda de Castiel; ele observa a pele branca e macia de Cass assumir uma tonalidade avermelhada.

— Eu vou te fuder como a putinha que você é.

Naquele momento, Dean começa a penetrar intensamente o interior de Castiel; ele sentia cada parte de seu membro se afundando no interior do belo e santo homem à sua frente. O barulho da pele batendo estava em todo o escritório. Castiel poderia jurar que seus gemidos eram tão altos que poderiam ser escutados por todo o corredor da igreja e, nesse momento, agradecia por serem os únicos lá dentro.

— Dean, eu estou perto... — Castiel estava de bruços sobre a mesa, com sua bunda empinada na direção de Dean, que continuava a invadir seu interior sem piedade.

— Eu também, querido — Dean segura na cintura de Castiel e o puxa com força para trás, encaixando perfeitamente dentro dele, enquanto despejava-se em seu interior. — Haaa, como você é gostoso, padre.

Castiel não aguentou e se despejou na mesa. Dean se afasta do corpo entorpecido de Castiel e senta na cadeira de escritório que estava ao seu lado; ele puxa Castiel para se sentar em seu colo. O moreno deixa Dean o guiar; seu corpo estava inerte pelo recente orgasmo e, ainda com a respiração ofegante, coloca seu rosto no peitoral do loiro.

— Você pode dormir aqui hoje, se quiser — fala Castiel, enquanto abraça o corpo de Dean.

— Eu não posso, irei sair amanhã cedo com o Sammy para caçar — enquanto falava, Dean afasta Castiel e se levanta da cadeira. Dean começa a recolher suas roupas jogadas no chão.

Castiel segue atentamente os passos do loiro com o olhar; seus olhos azuis cheios de emoções admiram o homem à sua frente.

— Dean... Você vai voltar para Nova Jersey esse ano? — Castiel encara seriamente o rosto de Dean, prestando atenção em seus belos olhos verdes.

— Eu não planejo... você sabe como funciona; eu e o Sammy já estamos atrás de um caso, então acho difícil ter tempo para voltar pra cá.

— E quando irei conhecer o Sammy? Você sempre me fala dele, mas nunca nos apresenta — Castiel percebe que os ombros de Dean se tornam rígidos, e ele se vira em sua direção, olhando-o friamente.

— Castiel, eu acho que você está confundindo o que nós temos; para mim, você é apenas...

Antes de completar a frase, Castiel o interrompe.

— Sou apenas um buraco para você meter... — Castiel desvia seu olhar para o chão, pois ele sabia que, se continuasse a encarar Dean, cairia em lágrimas. — Você já disse isso antes.

— Cass... — Sai pela porta dos fundos, Dean; pode estar tarde, mas ainda tem pessoas andando na rua; não queremos que alguém veja você saindo tão tarde de uma igreja; isso seria estranho

— Dean já tinha terminado de se vestir e, antes de sair, tenta encontrar os olhos de Castiel, mas não consegue; em passos pesados e desconfortáveis, ele apenas sai do escritório.

Enquanto Dean andava até a parte de trás da igreja, não podia deixar de notar que já tinha passado tantas vezes por aquele local que, mesmo de olhos fechados, acertaria o caminho. Ainda dentro daquele escritório preenchido pelo cheiro de suor e gozo, Castiel começa a recolher suas roupas; ele sente seus olhos queimando, como ele odiava aquilo, sempre que Dean aparecia seu corpo se enchia de euforia, mas sempre que ele ia embora, seu coração se quebrava.

— Por que sempre é assim, Deus?... Por que sempre dói tanto quando ele vai embora e por que eu nunca consigo me libertar do desejo de ter o corpo dele perto de mim? — enquanto falava, Castiel se coloca de joelhos, ainda nu, ele estava com suas mãos juntas e seus olhos maculados por lágrimas grossas.

— Eu sei que há tanto tempo não ando em seus caminhos, mas não consigo mais continuar assim, não consigo esquecê-lo, não consigo afastá-lo de mim; quanto mais o tempo passa, mais sinto falta do seu calor. Contudo, sempre que ele vai, a única coisa que sobra em mim é o frio destes corredores... Meus votos foram rompidos há anos, mas sou covarde demais para sair deste lugar.

Castiel, nesse momento, cai em lágrimas; ele se sentia tão culpado pelo que tinha feito, pelo que ele sempre faz desde que conheceu o Winchester mais velho. Castiel sentia-se repulsivo; ele pregava sobre seguir o caminho do Senhor e ser fiel a ele, mas nunca fez isso; ele quebrou seu voto de celibato, se deita com um homem, algo que ele sempre foi ensinado a condenar. No fim, ele se sentia repulsivo.

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Dean saiu daquela igreja sem saber o que fazer; ele não conseguia esquecer o rosto triste de Castiel. Naquele momento, só queria o abraçar, mas sabia que o melhor a se fazer era mantê-lo longe, não queria que seu anjinho se ferisse. Todavia, Dean sabia que, ao tentar proteger Castiel dos monstros que o perseguiam, ele contentava as emoções do padre.

Dean estava dentro do Impala, andava em alta velocidade pela cidade, indo em direção ao motel onde ele e Sam estavam. Durante o caminho, Dean passou por uns cinco sinais vermelhos; ele não estava nem um pouco feliz, sabia que teria que ir embora da cidade e só voltaria no próximo ano, isso se ele não morresse até lá.

Quando Dean chega no estacionamento do motel, estaciona o Impala e entra dentro do quarto; deviam ser exatamente 23h45 quando ele adentrou o quarto. Sam ainda acordado, de olho no computador, vê seu irmão entrando irritado; astuto como era, não perde tempo.

— Dean? O que rolou? Parece que comeram uma torta na sua frente e não te ofereceram.

— Eu não estou para brincadeira hoje, Sammy.

— Vamos lá, Dean, não minta para mim; você saiu tão feliz daqui, até parecia um cachorrinho, mas agora parece até que arranharam o Impala... Calma aí... Arranharam o Impala?

— Não, Sammy, não arranharam a Baby; eu já disse que não aconteceu nada... Você encontrou algum caso para amanhã?

Antes do Sam responder, ele vê o celular do Dean tocar; curioso, ele anda até a cama de Dean e segura o celular com cuidado, como se a qualquer momento pudesse deixar o aparelho cair. Samuel volta rapidamente sua atenção ao irmão e continua a conversa.

— Sim, tem um possível caso de índigo...

Quando Sam olha quem está ligando, vê que está escrito "Cass" e, sem pensar duas vezes, atende, para ver quem é a garota.

— Dean? Aqui quem fala é o Sam; quem é?

— Eu sou o Castiel... e tem alguém aqui dentro, Sam; por favor, avise ao Dean; ele vai saber onde estou; cuidem! Por favor...

Aqui está o resto do texto corrigido:

Depois disso, o celular desliga e Sam, com pressa, avança até a porta do banheiro.

— Dean, um tal de Castiel acabou de ligar e falou que tem alguém dentro da igreja e está pedindo ajuda.

Assim que Sam diz o nome de Castiel, o barulho do chuveiro cessa e era possível ouvir barulhos de algo caindo. Não demorou muito para que um Dean apenas de toalha saísse do banheiro; seu rosto estava pálido e sem falar uma palavra, o loiro começa a se vestir.

Tudo foi muito rápido; em poucos instantes, Dean estava vestido e avançando até o Impala. Samuel, observou tudo espantado; seu irmão parecia uma força da natureza empurrando tudo pela frente.

— CARALHO, SAMMY, VEM LOGO PARA O CARRO, PORRA!

Padre (Destiel)Onde histórias criam vida. Descubra agora