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Park Jimin teria que admitir, mas, as circunstâncias da vida, melhoraram desde a primeira parte de sua noite, ainda mais quando teve que compartilhar o centro das atenções com a sua amiga Lisa.
Agora, Park se sentia o centro das atenções.
Estava na frente de uma mesa grande, que na superfície feita de madeira tinha duas taças cristalinas e um balde cheio de vinho e outras bebidas alcoólicas. Mas, também não doía, que seu encontro marcante, estivesse o alimentando com amostras deliciosas de biscoitos com coberturas de chocolate.
– Então, essa é a mesa dos drinks? – perguntou tomando um gole de uma bebida que havia pegado no caminho que envinha para a mesa. – Alguns nascem privilegiados, não é chefinho? – sorriu de ladinho. – Mas, me diga, esse é o único Clube que você tem? – Jimin perguntou, se sentando no banco que tinha ali.
– Não. – negou se sentando no também. – Minha família tem várias empresas nessa comunidade. Desde restaurantes, bares, cinemas e até lojas de conveniência. Bom, pode-se dizer que o meu pai, Jeon Misan é um homem ambicioso, depois dele ganhar o diploma de negócios, eu ganhei também. – revelou, dando de ombros, parecia ansioso para trocar de assunto. – Ah, mas isso é muito chato. Não quero falar sobre mim, eu quero ouvir mais sobre você.
– Eu? – Jimin piscou algumas vezes.
– Bom, me fala mais sobre você. Em quê trabalha?
– Depois de me ver dançando profissionalmente na pista de dança, achou que eu fosse o dançarino profissional ou coreógrafo da Lee Chung Ah? – Jimin perguntou curioso, sorrindo de ladinho. – Nah. Eu não sou. – fez um sinal de negação com as mãos, diminuindo o sorriso aos poucos. – Passo a maior parte das noites e uma boa parte dos dias, em um outro tipo de clube. Sou o gerente, e as vezes me apresento no Clube Streets Night.
– Eu já estive no seu clube algumas vezes. Devo dizer, é um ótimo lugar. – elogiou. – E, com você no controle, aposto que faz ficar dez vezes mais especial.
– Ah, obrigado... – Jimin sorriu tímido, passando a mão na nuca, antes de continuar o assunto com um tom mais melancólico. – Sabe, quando eu era pequeno, costumava defender meus amigos e transformar as nossas casas em um clube de comédia. Eu peguei todos os livros que eu achei, sobre meus relatórios e transformei em rotina. – deu de ombros, tomando mais um gole de sua bebida. – Eu também amo drama, e sempre consegui atrapalhar as partes dos personagens nas peças da escola. Ah, eu nunca fiz papel de Romeu, Lisa pegava todos para ela e eu quem fazia um personagem secundário. Eu era a árvore... Mas eu era a melhor árvore! – Jimin falou rindo.
– Mesmo? – Jungkook gargalhou. – Acredite em mim, mas eu adoraria ver uma peça mais leve sobre Romeu e Julieta. – comentou. – Se eu tivesse o meu caminho, definitivo, muitas outras comédias teriam atenção. Precisamos nos distrair um pouco da vida escura e sombria.
Jimin concordou.
– É. Minha vida inteira foi uma bagunça, desde novo fui cuidado por minha mãe, e minha vida não era só risos, e nosso único entretenimento era sentar no sofá com um balde de pipoca e assistir uma comédia. Ou filmes de comédia. – cruzou os braços, não gostava de lembrar dos momentos difíceis. – Digo, Jungkook, se fosse tudo do meu jeito, eu estaria lá na tela da televisão, estrelando minhas próprias comédias como qualquer comediante bem-sucedido.
– Sendo assim, por que você não foi para um estúdio de trainee e se deu uma chance? – perguntou, genuinamente curioso. – Você seria natural. E, é engraçado.
– Ah, Jungkook, depois de viver de braços cruzados durante a maior parte da minha infância, eu sabia que precisava de um emprego estável. Eu precisava ajudar a minha mãe. – explicou como se fosse óbvio. – E, se tornar comediante que ganha bem, demora muito tempo e tem gente que morre tentando. Eu precisava de um emprego que colocasse comida na mesa, e apenas isso.
Jungkook abaixou a cabeça, pensativo. Logo ergueu novamente, negando com a cabeça.
– Isso não é o suficiente. – soltou, fazendo o loiro ficar confuso. – Você é um homem de potência! – tomou a mão do outro, levando-a até seus lábios, deixando um beijo ali. – Acredito que já seja a hora de ser mimado, Jimin. – abriu um sorriso para o mesmo, esse que ainda estava confuso. – E com isso, eu gostaria que você se juntasse a mim, para jantar em um dos restaurantes da minha família, aqui em Busan.
– Hã, eu...
– Para isso, você me diz onde posso buscá-lo, vai ser na próxima sexta-feira às nove. – Jungkook falou por fim.
– Ah... Eu adoraria! – Jimin concordou sorridente, não custava nada aceitar. – E, você já tem meu endereço. Eu moro no apartamento do Clube Streets Night, o quinto andar. Só tem um apartamento lá, vai achar ele facilmente. – comentou, pegando a taça de champanhe, despejando um pouco para si. – Peça para o porteiro telefonar para mim, e eu irei descer.
– Certo. Eu estarei lá. – Jungkook prometeu, logo batendo palmas, chamando algo. – Espero que você goste de Português.
– Eu amo Português. – Jimin concordou, dando uma piscadela para o outro. – E, eu vou te contar mais uma coisa. – inclinou-se na mesa. – A comida também não é ruim.
Jungkook soltou uma risada contagiante, também se inclinando sobre a mesa, diminuindo todo o espaço. Os fazendo ficar próximos.
– Você também não é ruim, príncipe. – Jungkook falou ao outro, em forma de sussurro, segurando sua mão.
Seus lábios se aproximavam de forma perigosa, e de repente, Jeon finalmente tomou a iniciativa. Ele iniciou um beijo contra os lábios macios do loiro, inclinando a cabeça sobre a dele para intensificar o beijo. Jungkook mergulhou sua língua na boca de Park, até elas se juntarem uma dança sensual.
Com uma das mãos disponíveis, Jeon a levou até a bochecha rosada do loiro, acaricinando levemente ali. Inclinando-se ainda mais no beijo, Jimin como um animal feroz, abraçou os ombros largos de Jungkook, enquanto suas línguas ainda dançavam, e roubavam seu fôlego.
Park soltou um gemido de descontentação assim que o outro quebrou o beijo, voltando a olhá-lo em seus olhos.
– Por que você parou? – Jimin perguntou em um sussuro, respirando fundo, enquanto olhava para o outro que carregava um olhar cheio de desejo.
A sua resposta foi apenas um riso vindo de Jeon. Isso foi o suficiente para atingir a sua curiosidade.
– Eu não quero parar, meu querido. – Jungkook confessou, ainda com seu olhar cheio de luxúria sobre o loiro. – Se soubesse o tanto de fantasias que estão enchendo a minha cabeça nesse momento, Jimin... – ele sorriu de ladinho, mais uma vez. – Você não tem ideia de quanto eu te quero.
Com essas palavras provocativas, e uma longa troca de olhares, que anunciou o fim da emoção. Jungkook finalmente se soltou e levantou da mesa.
– Eu quero fazer isso lentamente Jimin, quero realmente conhecê-lo. – se aproximou do mesmo, inclinando para deixar um selar nos lábios carnudos do outro. – Então, por enquanto é isso, eu te ligo depois.
Jimin o observou indo embora, desaparecendo na multidão. Ele pareceu se fundir perfeitamente com a noite e a música continuava a tocar, agora o loiro estava sozinho na mesa de Champanhe. E, se questionando o quê havia acontecido.
As coisas realmente foram de zero á mil, rapidamente.
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The Big Boss - Jikook (pjm+jjk)
FanfictionSe apaixonar por um Mafioso, com toda certeza não fazia parte de seu plano. Park Jimin, escapa por uma noite de onde trabalha e vai para uma boate, apenas procurando um pouco de diversão. E, ele encontrou tudo e mais um pouco do que queria quando co...