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  Vox e Zia sentaram no banco alto do bar, foi um longo dia de investigação

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  Vox e Zia sentaram no banco alto do bar, foi um longo dia de investigação.
  A Frankie estava sob a custódia de Rebecca por alguns dias, sendo ela uma das envolvidas nos atentados, tinham motivos suficientes para deixá-la presa. Os agentes passaram horas tentando decifrar códigos e nomes para a pessoa que contratou os serviços de Frankie e sua gangue, e até agora, eles não foram muito longe.

— Você acha que K é um homem? — Perguntou Zia, enquanto batia os dedos na mesa, esperando sua bebida. Vox deu de ombros.

— Pode até ser, mas ela nunca usou gênero pra falar com essa pessoa. Não tem como saber pelas mensagens. — Vox ergueu a sobrancelha levemente, intrigado. O barman serviu seus pedidos, os agentes brindaram antes de dar o primeiro gole.

— Logo a gente descobre quem é esse vacilão ou vacilona. — Zia encarou o copo, cansada dessa investigação, mas não era apenas isso que lhe preocupava. — Ah, eu quero te contar uma coisa.

— O que foi? — Perguntou o agente, ela respirou fundo.

— Falei para Caroline que gosto dela, mais do que amizade. — Zia estava envergonhada, não sabia o motivo desse assunto ser tão difícil para ela.

— E o que ela disse? — Questionou Vox, mais animado, gostava das histórias dos jovens da equipe.

— Que também gosta de mim. — Fez uma pausa e encarou seu amigo. — Mas não quer uma namorada que mora do outro lado do quadrante, tem um emprego perigoso e nunca tem tempo. — Ao dizer isso, a garota deu mais um gole.

— Sinto muito, relacionamentos são complicados, ainda mais quando envolvem trabalho, família, essas coisas. — Vox também deu um gole em sua bebida. — Você está bem com isso?

— Estou bem sim. Ela não é o amor da minha vida, eu só gosto dela. — Zia respondeu, Vox riu. — Além disso, não posso perder o que tenho agora por uma paixão passageira.

— Já resolveu o problema sozinha? — Perguntou o agente, ela assentiu orgulhosa.

— Isso mesmo! Eu só queria te contar. — A garota deu seu último gole no copo, já estava na hora de voltar para a nave.

— Obrigado por me contar, gosto das suas histórias, me distrai. — Vox deu o último gole e olhou para trás por segundos, nesse instante, notou alguns homens que não estavam ali antes. O agente olhou para sua parceira, que parecia ter entendido o recado, os dois se jogaram no chão, cada um de lado, uma enxurrada de tiros foram disparos naquela direção, fazendo as garrafas de vidro quebrarem.

  Os dois seguiram abaixados até encontrar um lugar para se esconder.
  Zia parou trás de um sofá, a garota pegou sua arma e engatilhou, contou alguns segundos antes de levantar um pouco o corpo e ver de onde vinham os atiradores. Um deles não podia a ver, pois estava longe de seu campo de visão, Zia mirou no peito do homem, atirou e o viu cair, entretanto, sabia que teria que deixar esse esconderijo, se abaixou novamente, tentando escapar dos atiradores indo, desta vez, para trás do balcão.

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