Roy adentrou o prédio dos los perros negros, uma facção criminosa na qual o agente fez parte por anos

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  Roy adentrou o prédio dos los perros negros, uma facção criminosa na qual o agente fez parte por anos. Alguns acenavam enquanto ele cruzava o hall principal, Roy retribuiu e foi direto para o elevador. Não fazia ideia do que podia acontecer, mas estava confiante que daria tudo de si para sair vivo. Ele queria estar vivo.

  Quando a porta do elevador abriu, saltou para fora do cubo de ferro rapidamente, estava tenso, e se sua mente fazia ele se lembrar de coisas boas apenas para aumentar a sua vontade de viver.
Cérebro idiota, pensou o amarelo.

  A sua frente, os seguranças do Halcón, seu antigo chefe, deixaram ele passar abrindo a porta.   Em uma cadeira sentado com os pés apoiados na mesa, onde tinha tantos pacotes de drogas que era impossível de se contar rápido, o homem pálido com cicatrizes encarava Roy, um charuto estava em seus lábios. Ele era bem mais velho Roy, entretanto, não aparentava tal idade.

— Roy Queen, quanto tempo você não me visita. — Halcón sorriu, Roy cruzou os braços.

— É uma visita rápida, tinha uns dos seus na frente do meu trabalho hoje mais cedo, eles estavam ali por qual motivo? — Roy questionou, ergueu a sobrancelha para o velho, que deu de ombros, não ligando para a pergunta do homem.

— Eles devem sentir falta de quando trabalhavam com você, por que não perguntou a eles? — Halcón se levantou da cadeira e foi próximo ao seu bar particular, sentia sede. Roy apenas negou com a cabeça.

— Eu não podia falar com eles naquele momento e senti medo que alguém da equipe se machucasse, só diga para eles não irem mais lá, pode ser? — Roy colocou as mãos nos bolsos do sobretudo. Halcón fingiu que não ouviu e começou a servir dois copos de bebida, Roy franziu a sobrancelha, estaria longe de acabar com isso.

— Roy, eu me lembro que você saiu da nossa família sem dar grandes explicações, pagou o que devia, é verdade, mas sumiu logo depois, nem nos dando a oportunidade de saber o que realmente aconteceu. — Halcón o entregou o copo, Roy o pegou, receoso. Em sequência, o velho voltou a sua cadeira.

— Eu cansei, Halcón, estava com quase 31 e sentia que deveria começar a sossegar um pouco, comecei saindo daqui, e depois, deixei o crime de vez. — Roy, vendo que essa conversa ia demorar, sentou na cadeira na frente do velho. Halcón ouvia tudo concordando com a cabeça. Realmente entendia o que se passou pela cabeça do homem antes de tomar tal decisão, isso já passou pela cabeça dele também.

— Certo, certo — Deu um gole na bebida, entretanto, seu olhar parou sobre Roy novamente. — Escuta, eu não queria que se desligasse completamente daqui, podia realizar alguns trabalhos...

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