Capítulo IV

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Era sábado então eu não tinha que ir a escola meu humor tava bem melhor hoje, resolvi limpar a casa e aproveitei para fazer uma hidratação no meu cabelo e as unhas depois que tinha acabado a faxina.

Depois eu resolvi ir um pouco no hospital, troquei as flores do quarto do meu pai que já estavam murchando eu li o livro que estava lendo em voz alta me pego pensando se ele pode ouvir minha voz eu pesquisei sobre pessoas que acordam do coma algumas relataram que poderiam ouvir outras disseram que e como um sono profundo não lembro de nada, mas eu sempre vinha e contava da minha vida para ele, eu não mencionava as coisas que eu imaginaria que deixaram ele bravo mas contei sobre o Kakucho e falei que todo mundo tava achando que tava gostando dele e como todo mundo tava errado, fiquei pensando o que ele iria me dizer.

Indo embora para casa eu notei o por do sol e me sentei em um banco para ficar olhando até o sol sumir completamente, pegando meu celular notei várias mensagens das minhas amigas me chamando para o tal parque, parece que todo mundo queria ir então eu resolvi mandar uma mensagem para o Kakucho o chamando, ele respondeu e falou que estaria lá.

Em casa eu cheguei e procurando algo para comer não tinha nada pronto então tive que cozinhar fiz um macarrão para mim, super distraída olhei para meu celular e notei que era quase o horário que eu mesma tinha marcado, corri para o banheiro tomei um banho muito rápido mas me limpei direitinho abri meu armário procurando o que vestir, pensei que era melhor optar para o que sempre gosto porque não tinha tempo de escolher peguei uma calça jeans de cintura alta uma blusa preta de manga um tênis, fui até o espelho escolhi uma corrente prata e brincos de argola grandes, passei somente uma máscara de cílios e um brilho labial, meu plano era ir na minha bicicleta mas eu não queria me agradar então comecei a bater na porta do quarto do meu irmão.

_ Preciso que me leva em um lugar.

_ Nem fudendo. Ele me respondeu:

_ Por favor, eu lavo suas roupas. Eu falei.

_ Você já faz isso. Hayato tava chato hoje.

_ Então eu vou parar de lavar.

Ele abriu a porta do quarto e falou:

_ Tá eu te levo então.

Fiz ele se apressar e quando ele me deixou de fora do parque o Kakucho estava encostado em sua moto o que fez meu irmão me dá um olhar e uma risadinha, ele foi embora rindo eu me virei tentando arrumar meu cabelo que tava todo bagunçado por causa do capacete e garrou um pouco no meu brilho lembrei porque eu não gosto de usar gloss, e quando estava perto dele eu falei:

_ Desculpa o atraso.

_ Não demorou muito. Ele pegou na minha mão e falou:

_ Vamos.

Eu vi uma barraca de tiro ao alvo e sai puxando ele adorava atirar, mas minha mira era horrível eu nunca ganhei nada ou derrubei enquanto o Kakucho derrubou todos os pinos eu olhei para ele emburrada que me perguntou:

_ O que foi?

_ Você não pode ser bom em tudo. Falei brincando com ele.

_ Mas eu sou. O moço da barraca entregou um ursinho para ele, que de imediato empurrou para mim eu peguei e ele falou:

_ Pra você.

Eu achava muito brega esses casais que davam ursinhos rosas porém eu não aguentei eu abracei meu ursinho com força e sorri e pensei o que eu tô me tornando.

Depois de irmos em alguns brinquedos parei para comprar algodão doce falei para ele me esperar que eu ia para fila, quando eu voltei com meu algodão doce tinha dois meninos vestido de preto conversando com ele, cheguei um pouco desconfiada e devagar ele pegou minha mão e me apresentou eram irmãos Rindou e Ran os dois bem bonitos e pareciam ser malvados para ser sincera o que tá tudo bem, o Kakucho também tem cara de malvado, despedimos deles e continuamos a andar pelo parque.

Hittou KakuchoOnde histórias criam vida. Descubra agora