Capítulo VI

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Tinha dois dias que o Kakucho tinha sumido da face da Terra eu tava me sentindo uma estúpida de achar que podia está acontecendo algo entre eu e ele, estava sentada na minha cadeira da escola e meu humor não estava nada bom hoje, minhas amigas perceberam que eu estava estressada e Emi me perguntou no intervalo:

_ O que foi, porque você está com raiva?

_ Tem dois dias que eu não tenho notícias do Kakucho ele simplesmente sumiu. Falei me irritando só de lembrar.

_ Você ligou para ele? Ela continou:

_ Não.

_ Você mandou mensagem? Ela me olhava com deboche eu percebi.

_ Não.

_ Então porque você não manda, para saber o que aconteceu? Emi falou.

_ Porque e ele que tem que me mandar.

_ Olha uma mensagem, não vai te matar agora se ele não responder, é outra coisa. Emi falou pegando meu celular eu tentei, pegar de volta e Aika me segurou rindo.

_ Prontinho, eu mandei para você.

Peguei o celular de volta, correndo para apagar antes que ele pudesse ver porém meu celular fez o barulho de notificação e ele já tinha respondido.

   Te pego, no final da aula então.

Eu não tava conseguindo achar a mensagem que ela tinha enviado e perguntei desesperada:

_ O que você enviou, não tô achando?

_ Eu apaguei antes de te entregar, mas eu mandei " podemos conversar, depois pessoalmente". Ela fez as aspas com a mão, enfatizando.

_ O que eu vou fazer, e quem manda podemos conversar eu não tenho nada para falar com ele, o que eu vou fazer?

_ Tá tudo bem, você é boa para improvisar e vai ter que pensar rápido porque falta cinco minutos para o final da aula. Aika me lembrou, e eu queria infertar.

_ Eu mato vocês depois.

Eu falei saindo para o banheiro, olhando no espelho eu poderia ter estado em melhor situação tentei ao máximo me ajeitar o sinal tocou avisando o fim de aula, caminhei até o portão e encontrei com ele em sua moto, tava tão bonito estava usando o uniforme da gangue ele me entregou o capacete, e eu montei na sua garupa.

Ele parou em uma praça aonde estávamos sozinhos notei que tinha um parquinho para crianças me dirige até lá e me sentei no balanço, ele se sentou no balanço do lado e perguntou:

_ Então o que você queria conversar?

_ Nada. Parece que meu mau humor não tinha sumido, ainda estava irritada.

Falei e olhou para mim confuso, mas continou:

_ Você tá brava?

_ Não. Falei e não olhei para ele, não podia olhar tava com vontade de chorar e eu não sabia o motivo, e se eu começar a chorar vou ficar com mais raiva por estar chorando.

_ Parece irritada, eu fiz algo? Ele continuou:

_ Claro que não, você não fez nada. Eu não ia falar mais nada porém continuo:

Hittou KakuchoOnde histórias criam vida. Descubra agora