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> Sina Deinert <

Acordo com uma enorme dor de
cabeça e gemo de dor ao sentir meus
pulsos apertarem em algo.

Flashbacks da noite de ontem correm
em minha cabeça e eu me lembro
de tudo, assim levanto rapidamente.
Confirmando de que foi real e não um
pesadelo.

Me deparo com um lugar pequeno e
escurecido, entra pouca luz. O lugar é
assustador! Há apenas uma caixa de
papelão e um colchão velho no canto
do lugar que nem é grande ainda, estou sentada em cima deste colchão com meus pulsos apertado pelas cordas que me prendem.

A porta de madeira na frente da cama
rapidamente se abre e a claridade de
vem dela me faz serrar os olhos.

Passos de sapatos são ouvidos
descendo as escadas enquanto seu
rosto é coberto pela claridade que
vem de trás dele, mas ainda sim posso
perceber que é um homem.

Assim que ele desce totalmente a escada, fecho meus olhos e encolho rapidamente no canto do colchão nada confortável.

O homem caminha até mim e finalmente me chama.

- Abra os olhos Sina, não irei te machucar. - diz, sua voz não é assustadora como eu imaginei que fosse, é até bonita.

Abro meus olhos lentamente e enfim consigo visualizar o homem por completo.

Ele é loiro, alto, tem os cabelos cortados e uma bela face, seus olhos são castanhos

O homem é bonito.

- Como você sabe meu nome? Quem é você? - pergunto.

- Eu não mandaria sequestrar uma
desconhecida na rua. - ele diz rindo
debochado.

É óbvio que ele sabe seu nome
Sina, burra!

- Por que eu estou aqui? - pergunto,
minha voz vacila um pouco.

- Você faz perguntas demais. - o homem sorri. - mas irei dizer, o homem que você anda, digamos que seja meu inimigo e eu, prometo não o deixar em paz, já que temos essa rivalidade, sabotarei tudo o que eu puder para ele sempre se lembrar de mim, até que vida dele seja um verdadeiro inferno e adivinhe? Eu serei o diabo.

Um arrepio corre em meu corpo e eu
engulo seco.

- Mas.. eu não estou saindo com
ninguém... - gaguejo um pouco.

- Noah Urrea dorme em sua casa quase todas as vezes, e por informantes, sei que ele prefere você
do que sua mãe. - o homem ri.

- Você não tem provas de que eu esteja me envolvendo com ele! - digo.

- Olhe para mim Sina! - ele diz em
um tom sarcástico apontando para si
mesmo. - Acha que eu sou um mafioso
de meia tigela que ouve fofocas e faz
o que faz? Me poupe de suas mentiras
e admita que se envolve com o
"namorado" de sua mãe.

Nego com a cabeça e uma lágrima
desliza sobre meu rosto.

- O que pretende fazer comigo? - pergunto.

- Nada ainda, só quero que seu
namoradinho secreto sofra com seu
sequestro. - diz sorrindo.

- Por favor! Eu não quero fazer parte
disto! Eu só quero ir pra casa! - digo
chorando.

- Eu não ligo, você irá sair daqui
quando eu quiser. - ele diz e se agacha
á minha frente, sua mão vai até uma
mecha de meus cabelos e ele sorri. -
Urrea tem bom gosto. Você é linda.

- Por favor... - suplico chorando.

O homem levanta e pega seu celular em seguida mexe no mesmo, logo levando á sua orelha e esperando a outra linha atender.

Assim que a outra linha atende, o
homem diz o nome do "Noahzinho"
já sei que possa ser, o apelido é
engraçado, mas quem está pra graça
neste momento???

Ele conversa algo e eu não escuto
direito pois estou ocupada demais
procurando algo que me ajude em
minha fuga, e com a minha dor de
cabeça latejante.

Olho para a janela, droga! Grades!
Olho para a porta, droga! Trancas!
Olho para os cantos, droga! Nada!

Assim que volto meu olhar para o
homem ele se vira e sorri para mim
caminhando lentamente e apontando o celular para mim.

- Não é, querida? - ele pronuncia
maleficamente.

- Me deixa em paz! Me deixa ir
embora! - digo tentando me afastar do loiro com o maldito celular.

- Adeus Noahzinho. - ele diz ao
telefone e desliga o aparelho logo
colocando novamente em seu bolso.

- Porque está fazendo isso??? - pergunto ao homem que no momento está sorrindo abertamente.

- Eu já disse o porque. - diz
calmamente.

- Você é um doente, assim como Noah! - cuspo.

O homem me olha por um instante.

- Eu sou pior que ele. - diz rindo.

Tento levantar, mas o homem
me impede e me coloca sentada
novamente.

- Meu nome é Jace. - ele diz com um
sorriso.

- Foda-se! - cuspo.

Ele me olha por um tempo e em
seguida ri, debochando de mim, reviro os olhos.

- Boa noite querida. - diz - estou saindo mas minha garota irá te trazer algo para comer, não posso te deixar morrer antes que o Noah veja.

Uma lágrima desliza por meu rosto.

Jace sai pela porta e volta a trancar.

Desabo em lágrimas.

Eu só queria estar no meu quarto, em
minha cama, com minhas músicas
aleatórias e os vários pôsteres de
bandas que eu nem gostava mas
achava o pôster bonito.

Queria descer as escadas em uma
manhã de domingo e encontrar minha mãe tomando um café e cantarolando uma música antiga e avisando de que tinha feito panquecas e que faria uma torta de morango para mim.

Queria ir pra maldita escola e
encontrar minha melhor amiga, cujo eu iria rir de suas palhaçadas e no final do dia iríamos para minha casa ou a sua, para ver filmes ou pintar as unhas e fofocar em meu quarto.

Queria sorrir ao olhar para aquele
maldito homem que destruiu a minha
vida, e beijar ele com toda a força
possível, e sorrir ao ouvir suas palavras sujas em meu ouvido falando sobre o quanto sou gostosa e que ele não queria outro homem ao meu lado porque eu era só dele, eu adoraria estar com Noah agora.

Eu sinto falta da minha mãe, sinto falta da Any, e sinto falta do Noah.

Eu sinto falta da minha mãe, sinto falta da Any, e sinto falta do Noah

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Oie gentee, bom dia!
Como vcs estão?

Mais tarde tem mais....
Obg pelos 3,3K de leituras 😍

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