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> Sina Deinert <

E lá estava ele.

Parado na porta de entrada com sua
jaqueta de couro, segurando uma
arma em sua mão direita.

Seus cabelos estavam mais
bagunçados que o normal, o
tornando... Caralho como ele está
sexy!

Rapidamente os homens do galpão se
armaram e apontaram para ele.

Ele tinha a expressão mais dura
possível.

Seus olhos demonstravam puro ódio,
e ele caminhava duramente com
sua arma apontada até Clara que se
encontra paralisada.

- Atirem em mim, mas ela morrerá, e
não serei eu a matar, em algum canto
desta merda deste galpão, há um dos
meus, apontando uma arma pra essa
vadia. - ele diz com um sorriso seco.

Lágrimas descem por meu rosto, sim
eu estou chorando, mas de alívio, pelo
menos eu estou vendo o que talvez
seja pela última vez, pois só ele se
encontra aqui.

- Quero falar com Marco! - grita.

Um dos homens que estava na porta
de onde o mais velho havia entrado,
bate na porta três vezes e logo é aberta pelo homem que parece surpreso ao ver Noah sozinho.

- Você gosta de se machucar não é? -
Marco diz sorrindo cinicamente para o rapaz que rosna.

- Tenho uma proposta pra você.
- Noah começa, fazendo Marco
arquear as sobrancelhas. - solte ela
agora, e eu te pouparei da morte.

A risada debochada de Marco ecoa por todo o galpão.

- Eu acho que estou em maior número, filho.

Noah sorri de lado, e de uma
maneira cínica, o rapaz guarda sua
arma na cintura.

- Resolveu vir aqui para se matar? -
Marco diz sorrindo.

- Não... - Noah começa e logo seus
olhos param em mim. - eu vim buscar
a minha garota.

E em um piscar de olhos, as luzes do
galpão se apagam.

Assim como da última vez, tudo está
escuro.

Todos estavam em alerta.

- Puta merda! - Marco xinga enquanto
muitos passos são ouvidos por nós no
galpão.

Todos parecem em alerta.

E logo a luz é acesa novamente.

Pisco várias vezes antes de ver oque
realmente acontecia.

Agora muitos homens estavam no
local.

Com armas apontadas para todos os
lados e agora, até uma arma estava
apontada para Marco.

Noah tem um sorriso vitorioso nós
lábios.

- Esperto. - Marco sorri.

- Aprendi com você, "papai" - Noah
estava se divertindo de tudo???

- Vamos começar então. - Marco diz
sorrindo.

E em um piscar de olhos já estavam
todos em uma grande troca de tiros,
Clara gritava e deitava no chão, eu
me desespero ao ver que não posso
deitar no chão ou me proteger pois
estou amarrada em uma cadeira.

Grito ao ver as balas acertando
lugares muito próximos de mim e
fecho meu olhos com medo.

Sinto uma mão atrás de mim e me
desespero. Mas logo abro os olhos ao
perceber que meus pulsos estavam
sendo desamarrados.

Alex havia me soltado e agora me
puxava para algum canto seguro do
galpão.

Os tiros não cessavam e eu já estava
preocupada com Noah.

Levo minha cabeça para ver o que
acontecia e agora consigo vê-lo.

Noah estava lutando com Marco.

Ambos estavam sangrando e lutavam
um com ódio do outro.

Um sorriso se fez presente nos lábios
de Marco assim que ele me vê.

Logo ele aponta para mim e diz algo
para Noah.

O mesmo me olha com a expressão
ilegível antes de eu sentir algo me
atingir.

Acabo por cair no chão sentindo uma
dor na região do braço.

Alex estava ao meu lado, mas minha
cabeça girava demais agora para
entender o que ele falava.

Observei Noah levantar e gritar com
todo o ar dos pulmões, logo acertando
um grande soco em Marco que cai no
chão.

Fecho meus olhos lentamente, mas
logo tento regular minha respiração.

- Você sempre foi um garoto inútil
- Marco gritava para o rapaz que
bufava. - um merdinha que não presta nem para dar um tiro em alguém! - um soco era distribuído no estômago de Noah. - Sua mãe deveria ter te colocado na adoção quando você nasceu, mas claro que essa vadia quis ficar com você!

- Você sempre quis me diminuir seu
idiota! Nunca conseguiu! - Noah grita
para o mais velho mesmo estando no
chão.

Um chute é dado no estômago do
rapaz que gruni de dor.

Grito seu nome e o mesmo me olha.

- Sempre será um merda e nunca me
vencerá, sabe aquela sua vadiazinha
ali? - Marco aponta para mim. - vai
morrer junto com você!

Marco tira uma arma do bolso e
aponta para Noah que está no chão.

Me desespero e olho para Alex que
está ao meu lado.

Logo levanto e pego a arma que se
encontrava em minha cintura, o
mesmo me olha mas não faz nada.

- Diga suas últimas palavras Noah Urrea - Marco diz sorrindo para o
rapaz que se encontrava no chão.

- Ei seu filho da puta! - grito para
Marco e aponto a arma para o mesmo
que me olha surpreso. - não me chama de vadiazinha!

E em questão de segundos, aperto o
gatilho.

Um tiro.

Fecho meus olhos e os aperto com
força, não querendo ver o que fiz.

Desço meu corpo e gemo de dor ao
sentir meu braço arder e líquido
quente escorrer pelo mesmo.

Sento no chão e encosto minhas costas na parede.

Lágrimas invadem meus olhos e me
permito chorar.

Sinto mãos me puxarem e me
envolverem em um abraço
aconchegante.

Era ele.

Como eu não reconheceria aquele
cheiro?

Ele estava lá, me abraçando.

- Noah... - é a única coisa que
consigo dizer pois meu corpo todo
está adormecendo, mas consigo
ouvir suas palavras antes de apagar
completamente.

- Eu também te amo Sina.

É isso gente, postei os 4 capítulos

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É isso gente, postei os 4 capítulos

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