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> Noah Urrea <

Eu estava um caos.

Um completo caos.

Eu precisava dela, ou de alguns goles
de alguma porra de bebida alcoólica
para me acalmar.

Sina já havia ido embora, pois
teria aula.

Neste momento eu procuro apenas
mais uma garrafa qualquer de whisky
na cozinha.

Cambaleando até a sala de estar
com uma garrafa em mãos, bebo um
grande gole do conteúdo enquanto
sinto meu corpo relaxar e anestesiar
se antes de me sentar em uma
poltrona.

Em um movimento rápido jogo a
garrafa contra a parede fazendo a
mesma se partir em pedaços.

Eu ainda me lembro das palavras que
ele me disse da última vez que nos
encontramos.

*Flashback on *

Gemo de dor ao sentir mais um chute
em meu estômago, logo sinto o gosto
metálico do sangue em minha boca.

O homem caminha lentamente até
mim e sorri largamente assim se
agachando á minha frente.

- Onde está a sua gangue de merda
agora? - a sua voz ecoava pela sala me
trazendo náuseas e ódio. - não estão
aqui para te ajudar a se levantar! Você
é fraco! Fraco como sua mãe!

- Não fale assim da minha mãe seu
filho de uma puta! - grito.

- Vai fazer o que? - debocha. - vai se
levantar e me matar? Não consegue
nem se levantar! Você é uma
vergonha!

Rosno e olho com ódio para o homem
que ri e se levanta.

- Eu vou embora dessa cidade
imunda, e adivinha quem vai me
fazer companhia? - diz rindo. - Clara,
aquela vadia gostosa!

Gemo de dor novamente quando sinto mais um chute em meu estômago, sentindo minha visão agora turva.

Consigo ouvir suas palavras antes de
apagar totalmente.

- Eu sempre voltarei, para acabar com
você, eu sempre estarei aqui para te
infernizar...Sempre!

*Flashback off*

- EU O ODEIO SEU FILHO DA MÃE! -
grito de ódio.

Rosno pegando um abajur e jogando
contra a parede.

Eu nunca imaginei ele fosse cumprir
pelo menos uma de suas promessas
nojentas.

Deito minha cabeça na poltrona e
fecho meus olhos, sentindo meu corpo anestesiando-se com a bebida e sono.

.......

Acordo com Alex me chamando e
rapidamente abro meus olhos, logo
me arrependendo de ter bebido ontem a noite.

Minha cabeça doía como um caralho e meu estômago revirava-se.

- Cara, você tá péssimo! - Alex
começa me analisando. - você tem que
relaxar um pouco, não pode encher
a cara, achando que o álcool vai
resolver deus problemas.

- Relaxar? Esqueceu quem fez esse
estrago na sua cara? Como eu posso
relaxar sabendo que aquele homem
está por aí, ameaçando acabar com
minha vida novamente!? - digo um
tanto alto mas logo me arrependo ao
perceber que a dor em minha cabeça
aumentou.

- Você está estressado demais! Não é
como se ele fosse chegar matando! -
Alex diz revirando os olhos. - você
sabe como nosso pai é.

- Sim, porra, eu sei. - eu o conheci da
pior forma.

~ Prøvøcαŧivє ~Onde histórias criam vida. Descubra agora