(I feel it, I feel it)

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Harry pov

Louis estava agindo como se estivemos em um hotel no Caribe e isso era bem estranho. Eu já tinha ouvido falar sobre aquela síndrome em que o prisioneiro se apaixona pelo sequestrador, mas o prisioneiro se apaixonar por estar preso eu nunca tinha ouvido falar.

- Louis, nós precisamos achar um jeito de ir embora. - falei abrindo novamente o chuveiro, dessa vez acompanhado pelo menor.

- Vamos achar, amor. - ele deu de ombros, voltando a me beijar.

- Louis, um banho e vamos sair daqui. - disse sério, Louis bufou - LOUIS!

- Harry - bufou novamente - Eu estou a semanas trancado em um quarto, agora eu continuo trancado em um quarto, só que com você. VOCÊ ESTÁ AQUI! - ele dramatizou - Eu estou com abstinência de Harry Styles!

- Abstinência de Harry Styles? - Eu ri da expressão dramática do menor.

- Exatamente! - ele cruzou os braços fazendo um biquinho adorável com a boca - Você é uma droga, uma grande, linda - ele me olhou com malícia - Gostosa droga e eu estou viciado, em abstinência. Me deixa aproveitar você enquanto não tem uma arma na minha cabeça nem você correndo risco de vida.

Louis suspirou derrotado. Talvez eu tenha entendido errado, talvez ele esteja tão apavorado que esteja se apegando a qualquer pensamento de segurança que essa situação o oferece.

- Harry. - sua voz era mais baixa agora - Eu fui sequestrado, você quase morreu e eu não estava lá! Então eu fugi antes de quase ser estuprado e porra EU ME TRANSFORMEI EM UM LOBO!  UM LOBO! DO NADA! E eu consigo te ouvir dentro da minha cabeça e então eu fui sequestrado de novo.

- Amor...

- Não! Me escuta, eu estou cansado de não ter você ou ter você e você ser tirado de mim, porra eu só queria um romance boiolinha ao invés de acontecer alguma coisa semana sim semana não. - ele suspirou novamente soltando os braços ao lado do corpo - Eu só preciso de você, Harry. Aqui e agora, eu só preciso te ter aqui. Depois a gente lida com tanta merda que está acontecendo, porque eu nem ao menos estou conseguindo pensar direito agora de tanto que eu te quero.

Puxei o menor para debaixo da água quente, o mantendo colado em mim, sentindo seus músculos relaxar conforme a água caia.

- Mon amour... vamos ficar bem - acariciei suas costas recebendo um ronronar do ômega - Vou te levar para casa.

- Casa? - ele levantou os olhinhos azuis - Nunca o vi chamar a Mansão de casa.

- Nossa casa! - ele sorriu.

- Nossa casa!

Colei meus lábios no dele, a água se misturava com nossa saliva, tudo era molhado demais, quente demais, eu sentia perder o controle do meu próprio corpo, sentindo o menor se prender a mim ainda mais urgente.

Um beijo que virou dois, que virou três enquanto eu sentia sua língua explorar toda a minha boca, seus dedos de prendiam nos nós dos meus cachos. Arfei quando Louis os puxou com mais violência, pressionando seu quadril no meu.

- Louis... - tentei manter o controle.

- Por favor, alfa. Eu preciso de você, Harry! - ele voltou a me beijar, esfregando sua ereção na minha, levei minha mão até o topo de sua bunda, a apertando. Louis tira qualquer sanidade que eu tenho.

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