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⚠️esta história contém síndrome de Estocolmo e sadomasoquismo explicito⚠️

Megumi es encontrava amarrado em uma cama, parecida a de hospital, só que mais dura e menor, o mesmo não conseguia mover suas pernas nem braços, estava fortemente amarrado, junto com sua boca, com panos pretos, da mesma cor daquela pequena sala.

- esta acordado? - ouviu a voz de um homem, que ao mostrar seu rosto na luz amarelo no centro da sala, não conseguiu omitir seus olhos que se abriram como pratos, ao ver Sukuna, Sukuna Ryomen o assassino más temido de Japão, sua cabeça valia biliões no mercado negro, muitas centros investigativos, como o FBI e outros estavam sem parar a procura dele. - a é mesmo, sua boca esta fechada - falou o tirando dos pensamentos. - sabe você fica até bonito amarrado assim, parece até uma atriz porno - riu.

Sukuna cansado de estar falando sozinho tirou o lenço preto da boca do garoto e sorriu para ele, esperando alguma resposta.

- eu preciso tomar as minhas pílulas - foi o único que Megumi disse ao assassino em sua frente. - elas me fazem estar feliz o tempo todo.

- você não precisa das pílulas você me tem a mim, esqueceu?

- mas você não é Itadori.

- quer que eu seja? - levantou uma sobrancelha - posso ser quem você quiser - sorriu.

Megumi não se lembrava o porque de como tinha chegado ali, se sentia confuso, apenas sabia que a hora do seu remédio, mas conhecido como antidepresivos, tinham passado do horário, Gojo, seu psiquiatra, o  tinha reclamado sobre passar do horário do remédio, fazia mal para sua saúde, só alimentavam os efeitos colaterais, Megumi estava cansado de viver, desejava uma aventura diferente, sabia que não podia pedir nada, tinha tudo, amigos, por poucos que fossem, um lindo namorado como Itadori, um pai, por mais péssimo que fosse o amava, mas nada daquilo o dava motivos para viver.

Se sentia vazio.

O som de pequenos objetos metálicos batendo entre eles o fez olhar Sukuna que estava de costas a ele, a pouca luminosidade o impedia de definir com totalidade a forma dos objetos.

Sabia que aquele não era o lugar que devia estar, lembrou da amiga dançando, ele bebendo, ele saindo de casa, Nobara o esperando, várias pessoas juntas, ouvia gemidos ao fundo, gente gritando... agora se lembrava que estava alí, foi a umas horas atrás, Megumi estava trancado no seu quarto escutando Billie Eilish, até que seu celular tocou tirando da música, era Nobara.

- Gummi!!!! Como esta?

- normal

- quer vir a uma festa comigo e Maki? - perguntou ansiosa.

- pode ser - deu de ombros.

- certo as 11 pm te busco na porta da sua casa - e com isso desligou o telefone.











Estava na festa, um pouco cansado, de tanto barulho e gente agitada e suada, assim que decidiu ir tomar algo de ar fresco, de todas formas estava na hora de tomar seu remédio, assim que ia aproveitar  para fazer isso, sempre levava algumas cápsulas no bolso por se não desse tempo de tomar.

Não avisou para as meninas que ia a varanda tomar um ar, pois achou que era algo banal e não queria preocupa-las.

Mas antes de tomar o remédio aproveitou para fumar um cigarro, não tinha costume de fazê-lo, e nem dependia deles, mas para passar o tempo estava ótimo.

Uma vez do lado de fora, viu um garoto de cabelos rosas parecido com Itadori o que o surpreendeu pois ele não pode vir a festa, então se aproximou dele e o tocou o hombro.

Happy Pills  ||  SukufushiOnde histórias criam vida. Descubra agora