Epílogo

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Já eram passadas das 6 AM, a polícia cercava o perímetro da casa de madeira, os forenses tiravam fotos de cada detalhe do interior e exterior, o assassino se encontrava na casa, mas ele não disse uma palavra ante toda a situação, na verdade não fez absolutamente nada, mesmo quando lhe foi perguntado sobre o paradeiro de Megumi Fushiguro, Sukuna apenas sorriu contente, mas não respondeu.

A casa inteira foi revistada, armas guardadas en envoltorios, roupas que possivelmente continham o DNA de Megumi e outras vítimas, objetos pessoais e móveis tudo especulado com minucioso detalhe pelos profissionais, a prensa cercava a zona, tentando ultrapassar a faixa amarela da polícia, gritando perguntas a Nanami e Toji.

Nanami con un gesto com a mão deu a entender que se livrassem do barulho da prensa sensacionalista, os agentes entenderam e mandaram todos embora, a única pessoa que ficou atrás da faixa em silêncio foi Satoru, mas Toji apenas olhava fixamente a cabana, sem se mover, respirando em armonía com as árvores.

- O corpo de Megumi não foi encontrado dentro da casa - informou Nanami tocando o ombro de Toji - Sukuna já entrou no carro da polícia, será escoltado por cinco carros mais até a prisão onde será interrogado - informou, mas o mais velho nem piscou.

Nanami se retirou junto com a equipe forense, a zona foi fechada, ninguém poderia entrar na área, quando todos se retiraram em silêncio apenas ficou Toji, quem começou a andar dando voltas pela cabana, procurando algum rastro, mas não havia nada, apenas pequenos animais, como coelhos e pássaros, que observavam o homem cautelosamente.

- Toji por favor... temos que ir com Nanami - informou tocando seu ombro em silencio.

- Eu perdi minha filha pela doença e agora Megumi... porque não eu, com certeza devo ter cometido diversos pecados, ou talvez seja assim a forma de tortura planejada por Deus pelos meus pecados.

- Não pense dessa forma, sabe que ninguém desejaria o mal a Megumi, sempre foi um bom garoto - disse Satoru compreensivo - você deve ir e perguntar a Sukuna onde está Megumi, agora só ele sabe isso.

O mais velho assentiu e se deu a volta indo em direção ao seu carro deixado para atrás entre algumas árvores algumas horas antes, conseguindo o tirar da terra com algo de dificuldade, observando Gojo colocar o cinto enquanto saiam daquela zona indo em direção a penitenciária.























Chegando no lugar, a grande escolta policial e o chequeo obrigatório só indicava que a presença de Sukuna era obvia, todos alí presentes estavam tensos, principalmente os mais jovens, curiosos para saber o que acontecia atrás das grandes portas de ferro da sala de interrogatorios, Gojo ficou para trás devido a que não tinha autorização para aceder a essa parte, ficando junto com os policiais. Toji nem sequer olhou para trás, apenas atravessou as portas de ferro cinzentas de máxima segurança, onde Nanami se encontrava observando a Sukuna sentado amarrado na mesa, imposibilitando ele de fugir.

- Está assim desde que chegou, alguns agentes tentaram falar com ele, mas diz que quer conhecer o pai de Megumi - comentou Nanami sem tirar os olhos do vidro blindado, o qual Sukuna não conseguia ver trás ele.

- Se é isso o que ele quer, então vou entrar - disse sem mais.

Toji esperou o sinal da porta, para assim aceder ao interior, sendo fechada quase de inmediato, Fushiguro entrou e se sentou diante do assassino, quem observava as paredes cinzas com desdém.

- Queria conversar conmigo? - perguntou Toji.

- Não dá para negar que é o pai de Megumi, são bem parecidos, mas muito diferentes ao mesmo tempo - comentou divertido.

Happy Pills  ||  SukufushiOnde histórias criam vida. Descubra agora