O SOL MERGULHAVA no horizonte de Outer Banks, derramando seus últimos tons dourados sobre a pequena cidade costeira, enquanto eu confrontava meu irmão com as marcas do desespero estampadas em seu rosto.— Você está mais obcecado em passar horas trancado nesse escritório ao invés de estudar! - O crítico ao observar a ansiedade crescer nele enquanto mexia em um monte de papelada no pequeno escritório onde nosso pai costumava fazer suas pesquisas.
A porta vivia trancada. E mau podíamos entrar aqui. Big John, nosso pai desapareceu em alto mar, quem desaparece em mar hoje em dia?
Pois é, isso aconteceu com ele a nove meses, a polícia já o considera morto, era para eu ter assinado os papéis confirmado sua morte.
Mas John B se negou a assinar porque acredita que ele está vivo e de acordo com a justiça, isso teria que ser uma decisão em conjunto.
— A escola ligou me ligou, dizendo que suas notas caíram em todas as matérias!
— Estou buscando pistas sobre o desaparecimento do nosso pai! Não tenho tempo para estudos. - Retruca com firmeza, as palavras carregadas como uma tempestade.
A incredulidade me envolve como a bruma que paira sobre o mar. Não acredito no que estou ouvindo.
— John, eu sei que aceitar a morte do nosso pai é difícil. Mas precisamos seguir em frente, juntos. - Falo, buscando solidariedade nas profundezas desconhecidas.— E como fazemos isso? - Ele perguntou, com um suspiro exausto, como um navegador perdido em mares revoltos.
— Bem, você volta para a escola, eu vou trabalhar, juntamos dinheiro e evitamos que te coloquem em um abrigo para adolescentes.
Ele franziu a testa recusando. Determinado como um barco resistindo à corrente. — Legal, mas não. Não vou parar de procurar por ele, sei que ele faria o mesmo por mim.
— Eu te proíbo de fazer isso! -Disse já completamente irritada com a sua teimosia.
— Você não é minha mãe para me proibir de algo. - Ele olhou nos meus olhos desafiando minha paciência.
— Mas sou sua irmã mais velha, a que cuidou de você como se fosse uma mãe e sei o que é melhor para você. - Respondi franca para ele, mesmo eu não sendo o poço da maturidade, ainda era responsável por ele.
— Somos apenas três anos de diferença. - Ele bufou.
— Isso não importa, eu ainda tenho 20 anos ou seja, maior idade e você 16, vai fazer 17 daqui uns meses mas ainda é menor.
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𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑, 𝘙𝘢𝘧𝘦 𝘊𝘢𝘮𝘦𝘳𝘰𝘯
RomanceJade Brooklyn Routledge, uma jovem trabalhadora com uma vida difícil, se vê forçada a entrar no turbilhão da vida dos ricos ao procurar um emprego na casa do Ward Cameron. Seu mundo colide com o do problemático filho do patrão, Rafe Cameron. Rafe...