Jade Brooklyn Routledge, uma jovem trabalhadora com uma vida difícil, se vê forçada a entrar no turbilhão da vida dos ricos ao procurar um emprego na casa do Ward Cameron. Seu mundo colide com o do problemático filho do patrão, Rafe Cameron.
Rafe...
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18:00
No final do expediente, quando estava quase dando a hora de eu ir embora, o tempo muda para uma chuva forte e em seguida, torna-se em um furacão causando ventanias fortes, destruição de árvores, enchentes e estragando algumas casas, sendo difícil sair daqui.
— É melhor eu indo, antes que piore. --Digo para os senhores Camerons, que conversam apreensivos sobre o tempo, e eu iria correndo até em casa antes que piore.
— Você não pode ir. É muito perigoso. - Ward, responde.
— Preciso voltar para casa. — Insisti mesmo sabendo o perigo.
— Infelizmente não tem como. A xerife mandou um toque de recolher, não permitindo ninguém sair nas ruas.
— Mas meu irmão está lá. - Justo hoje que a mulher do conselho tutelar iria nos visitar, penso. — Não posso deixar ló, sozinho.
— Jade, seu irmão é um dos meus melhores funcionários, suponho que ele já saiba se cuidar sozinho.
Ele tem razão, John B não é mais uma criança que precisa de proteção, mas ainda assim não diminui minha preocupação. E só torço para que a mulher não apareça lá. Concordo com o Ward, e sento me no sofá, pego meu celular e penso mandar uma mensagem para o John, porém ele não tem Internet no celular, eu que dava dinheiro para ele colocar créditos, mas sempre esquecia os dados móveis ligado atoa e usava para tudo e é lógico que acabou rápido, então ligo para ele que milagrosamente atende o telefone.
— Sim, vou ter que passar a noite aqui por causa do furacão. O JJ está aí com você? - Pergunto.
—Não, tá só o Pope. Nós vamos surfar.
— Como assim, surfar?
— É, as ondas estão maneiras. — Ele respondeu simples.
— John B, não! Você está louco? É perigoso! — Eu o repreendo.
— Relaxa aí irmãzinha, aproveite as camas confortáveis dos Camerons.
— John B!? - Ele desligou-se o telefone assim que o repreendi. Estou tentando ligar mas ele não atende, céus. E se acontece algo com ele no mar? Depois de tentar mais uma vez, ligar e nem for atendida, desisto. Mas sem deixar de pensar, posso ser exagerada e sei que não sou mãe dele, mas ainda sim, é minha responsabilidade e me preocupo
Tiro os olhos da tela do celular, após observar Rafe desce as escadas com as suas duas irmãs mais novas atrás de si, que me encaram confusos, de eu estar aqui ainda.
— Não era para você já ter ido embora?
Questiona Wheezie, a caçula de cabelos escuros longos, sentando se ao meu lado no sofá.
