16.

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POV PAYTON

Aquilo tudo estava cômico demais, S/n se entregou sem querer e por isso estava furiosa.

Convenhamos, não tenho culpa.

S/n: O que está insinuando, Payton? - colocou as mãos na cintura, brava.

- Eu? nada. - me fiz de sonso.

S/n: Eu tenho mais o que fazer do que ficar ouvindo suas conversas. - falou com a voz áspera, neguei com a cabeça, deixando-a mais irritada.

- Está com ciúmes, verdade? - me encostei no balcão, a encarando.

S/n: É óbvio que não. - mexeu nos cabelos. - não viaja.

- O que importa o que eu vou fazer ou não com a Chloe? - arqueei uma sobrancelha.

S/n: Não me importa. - empinou o nariz. - Somente não quero fazer parte dos seus jogos. - me olhou. - Fique com a Chloe e seja feliz.

- E se eu não quiser? - dei dois passos pra frente, no que ela deu dois pra trás. - Hein?! - continuei andando e ela também, ficamos nessa 'dança' até que S/n trombou com a cama, caindo sentada.

Me agachei na frente dela, prendo-a.

S/n: É claro que você quer. - afirmou, olhando para tudo. Menos pra mim.

- Como você sabe? - questionei.

Me inclinei para frente, roçando meu nariz em seu pescoço, o ato a fez ficar arrepiada. E me deixou tonto com o perfume doce de sempre.

S/n: E.. Eu... S... Se... Sei. - gaguejou, respirando fundo. - Por Deus Payton, o que está fazendo? - tentou manter a voz flexível, porém saiu baixa e falhada.

- Você pergunta demais. - subi meu nariz por seu pescoço, passando-o levemente por sua bochecha, em questão de segundos o substitui por meus lábios, os roçando nela e intercalando com uma leve mordida.

S/n: Pa... Para. - ordenou, meio sem certeza do que quer.

- Quer mesmo que eu pare? - questionei, dando um leve selinho no canto de seus lábios.

S/n não respondeu nada, até porque não dei tempo dela faze-lo. Em questão de segundos a deitei na cama, ficando sobre ela, sem deixar meu peso a machucar. Rocei o nariz em seu pescoço, o cheirando, ela automaticamente respondeu ficando arrepiada. Desci com a mão pela lateral de seu corpo, a acariciando, sentindo suas curvas acentuadas a preencherem.

Passei os lábios por seu pescoço, intercalando beijos com alguns pequenos chupões, senti sua respiração ficar mais pesada e seus olhos já estavam fechados, não posso negar que me senti satisfeito com o efeito rápido que minhas carícias tem sobre ela.

Desci um pouco os lábios, afastei a alça de sua blusa, distribuindo beijos demorados por seu ombro, as unhas de S/n cravaram em meu braço, confirmando o quão entregue ela está. Não demorou muito para que pudesse perceber o efeito que ela causava em mim, tinha total consciência que já havia perdido todos os sentidos e que meu corpo respondia ao contato com o dela.

Subi os lábios novamente, traçando uma linha molhada por seu pescoço até seu rosto, capturei o glóbulo de sua orelha, o deixando entre meus lábios por um tempo, deslizei-os em seguida por sua bochecha, dando alguns beijos demorados, até chegar em seus lábios. Não, eu não ia beija-la.

Simplesmente capturei seu lábio inferior, o chupando lentamente, deixei-o entre meus dentes, dando uma leve mordida, sentindo a maciez fora do normal deles.

POV S/N

Pouco me importava o certo ou errado nesse momento, mandei pro inferno minhas palavras anteriores e me contradisse completamente ao não impedir Payton de seguir o que fazia, porém, por Deus, como resistir?! Seus lábios, bem como suas mãos, são ágeis e profissionais, não posso mais culpar as mulheres que acabam na cama com ele no primeiro dia que o conhecem, Payton sabe como levar uma mulher ao delírio máximo. Meu corpo ardia em chamas, respondendo cada uma de suas caricias, que por mais inofensivas que possam parecer causam uma catástrofe em todo e qualquer pouca consciência que eu tivera um dia, me desarma completamente. Meu corpo não responde mais aos meus comando para resistir, minhas mãos criaram vida própria, são atraídas para ele, para toca-lo, cada fibra do meu ser pede por Payton, que ele continue com os toques, com os beijos provocantes e torturantes que não chegam nunca de vez aos meus lábios. Maldita hora em que dei um discurso de moral e bons costumes, já deveria ter previsto que não ia conseguir manter a pose de durona nem por 2 minutos. Seus lábios já haviam explorado toda a região de meu rosto e pescoço, seu perfume já havia sido impregnado em cada parte de mim, eu estava totalmente fora do controle da situação, eu me entreguei.

POV PAYTON

Provocar ela com certeza foi a melhor parte do meu dia, senti-la arrepiada com os meus toques, fazendo pedidos mudos para que não pare o que estou fazendo, eu podia ver seus olhos com um brilho diferente, ela estava em êxtase e por mais que as caricias dela sejam pequenas, quase nulas, somente isso junto com fato de saber tudo que ela está sentindo, já me deixa com o corpo todo em alerta. S/n se entrega como se fosse a primeira e ultima vez, se entrega como nunca antes alguém havia se entregado.

S/n: Payton... - sussurrou rouca, senti uma arrepio na nuca. - ... Eu te imploro, me beije.

Parei tudo que fazia e a encarei por uns segundos, eu tinha prometido que não ia beija-la, ia deixa-la louca e sair, como ela bem fizera comigo mais cedo, porém sou fraco demais para aguentar a um pedido desses. Passei meu nariz levemente sobre o dela, seu corpo relaxou quando soube que eu ia fazer sua vontade e o clima ao nosso redor mudou, como em um passe de mágica. tudo pareceu ficar mais terno, mas carinhoso, quando meus lábios colaram nos dela, pela segunda vez essa noite.

Levei minha mão ao seu rosto e o acariciei, enquanto nossas línguas se entrelaçavam e meu coração martelava estranhamente. Esqueci de toda e qualquer coisa que existe, somente conseguia me concentrar na doçura dos lábios carnudos e molhados de S/n, que dominavam os meus, controlando o ritmo do beijo, agora foi minha vez de me entregar.

São muito raras as vezes em que o controle da situação sai de minhas mãos, em que acabo deixando que a outra pessoa guie o beijo e com S/n foi exatamente isso que aconteceu.
Não sei se é porque seus lábios são doces demais para que eu queira feri-los de qualquer forma, se é pelo carinho que ela impõe no beijo ou simplesmente porque ela me desarmou ao pedir que a beijasse. Segurei-a pela nuca e levemente sentei, a trazendo junto comigo no intuito de demonstrar que não irei fazer nada a mais do que essas caricias, para que não se assuste. Enrolei minha mão nos seus cabelos, os acariciando, como resposta ela trouxe a mão para meu rosto, passando os dedos suaves por minha bochecha. Por Deus, como é bom beija-la, sinto que poderia ficar fazendo isso por dias sem cansar, porém faltou ar o suficiente pra que eu não possa seguir com os lábios nos dela, então, contra minha vontade, precisei encerrar o beijo com um delicado selinho em seus lábios, que se afastaram dos meus lentamente, nossas respirações pesadas, próximas demais.

Abri os olhos e me deparei com aquele chocolate brilhando pra mim, levei a mão ao seu rosto, fazendo um pequeno carinho, ela me olhava terna, bem como eu a olhava e é como se tivéssemos nos vendo pela primeira vez. A puxei para meus braços, envolvendo seu corpo frágil em um abraço forte, ela deitou a cabeça em meu ombro e ficou calada enquanto retribuia meu ato. E pela primeira vez em tempos eu me senti verdadeiramente feliz.

 E pela primeira vez em tempos eu me senti verdadeiramente feliz

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001. pegaaaa fogooooo cabaré 💆🏼‍♀️💃🏻

002. e teve segundo beijo na noite sim viu bbs!

yas<3

 𝘁𝗵𝗲 𝗲𝘅𝗰𝗵𝗮𝗻𝗴𝗲 ! 𝗽𝗮𝘆𝘁𝗼𝗻 𝗺𝗼𝗼𝗿𝗺𝗲𝗶𝗲𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora