09.

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POV PAYTON

As palavras de S/n ficaram zunindo em
meus ouvidos, insistentemente, porém
resolvi não pensar mais nisso. Tomei
banho, coloquei uma camisa branca,
uma calça jeans e um All Star, passei
perfume, peguei minha carteira, a chave de casa e do carro, desci as escadas correndo, encontrando S/n, Faith, minha mãe e Chris jogando cartas.

- Vou sair. - informei, indo até a porta.

Chris: Pegue dinheiro para um taxi e
deixe as chaves do carro. - falou
autoritário, sem me olhar.

Lancei um olhar atravessado para ele e joguei a chave em cima da mesa, como tenho dinheiro, sai batendo a porta.

Peguei a porra do taxi e fui até a boate, logo de cara encontrei Vinnie e Tayler encostados no muro.

- E ai. - cheguei, sorrindo.

Vinnie: E ai Payton. - cumprimentou.
- Decidiu sair de casa? - disse rindo, mostrei o dedo do meio pra ele. - Quer? - mostrou de canto uma das ervas dele,
enroladas em um cigarro.

Me encostei do lado dele, apoiei meu pé
no muro e peguei, disfarçando, quando
fui dar a primeira tragada...

"Você acha que será o ídolo de Anne por
quanto tempo, se continuar assim?"

Fechei os olhos com força, querendo
espantar as palavras ditas por S/n de
minha mente. Levei o cigarro aos lábios,
porém, mais uma vez, meus pensamentos berraram.

"Ela vai estar com medo de você."

Passei a mão pelo rosto, respirando fundo.

Tayler: Qual é Payton? - me olhou. - Está
ruim? - indicou o cigarro.

Neguei com a cabeça, quando descobri
que realmente não iria conseguir enfiar
aquilo na boca agora, joguei no chão e
pisei em cima. Vinnie e Tayler, por
sorte, estavam distraídos, recebendo Madi e Issie.

Issie: Payton. - falou com sua voz melosa
que me causa náuseas. - Como está,
lindo? - envolveu os braços em meu
pescoço.

Se ela não fosse tão gostosa, eu juro que
não ia aguenta-la nem dois segundos.

- Melhor agora. - sorri, analisando o
vestido preto, curto e justo, que ela
usava. - Vamos entrar. - indiquei a porta
da boate com a cabeça, escorreguei as
mãos pelo corpo dela, prendendo meu
braço em sua cintura e a puxando para
dentro.

Quando entramos, logo vimos a mesa
que Vinnie pegou, fomos até ela, sentei e
Issie sentou em meu colo, passando a
língua por meus lábios.

- Já - questionei, a apertando contra
mim.

Issie: Para que perder tempo?! - sorriu.

Em seguida a puxei pela nuca, grudando
meus lábios nos dela, iniciando o primeiro, dos vários beijos que ocorrerão
essa noite.

... Pelas três da madrugada eu nem sabia
meu nome, minhas mãos acariciavam
toda a perna desnuda de Issie, que
mordia meu pescoço, ao mesmo tempo
que eu tentava virar o copo de bebida em
minha frente. A puxei para um beijo
caloroso e cheio de mãos, tanto minhas,
quanto dela. Quando nós dois não
aguentávamos mais adiar algo inevitável,
parei o beijo e falei.

- Vamos para minha casa.

Prontamente ela levantou, fomos o mais
rápido que o motorista do taxi conseguiu ir, entrei em casa a beijando, joguei a chave e a carteira em qualquer canto, bem como minha blusa, que já estava no chão a tempos. Suas unhas arranhavam minhas costas, a medida que minhas mãos contornavam seu corpo. Até que abri os olhos e me deparei com S/n observando da porta da cozinha, com os olhos arregalados.

 𝘁𝗵𝗲 𝗲𝘅𝗰𝗵𝗮𝗻𝗴𝗲 ! 𝗽𝗮𝘆𝘁𝗼𝗻 𝗺𝗼𝗼𝗿𝗺𝗲𝗶𝗲𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora