capítulo 16

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Noah

Devo estar sonhando, só pode. Belisco a coxa e verifico que estou
bem acordado. O inchaço entre as minhas pernas também comprova que
não apenas estou desperto, como excitado.

Anu acabou de dizer o que eu ouvi?

- Como é que é? - questiono, imaginando que é coisa da minha
cabeça.

Ela deve ter me mandado pastar e eu, louco que estava para agarrála,
ouvi o que quis.

Anu dá alguns passos para trás, senta-se na ponta da mesa redonda
da cabine VIP, e, sem tirar os olhos de mim, repete, bem lentamente:

- Me. Faça. Gozar.

Minha boca fica seca, o coração martela enlouquecidamente, e o
amigo de baixo está quase estourando o zíper.

Essa mulher é o meu fim. Ela, que era virgem até pouco tempo
atrás, me faz me sentir como um adolescente desajeitado e inexperiente.
Parece que eu sou o virgem, e ela, a mulher com experiência de
sedução.

- Aqui?

- Agora. Senão faço a mesma proposta ao Lucas.

Com essas últimas palavras, ela derrubou os últimos resquícios de
autocontrole que eu tinha. E any percebeu. Claro que ela percebeu.
Neste momento, esqueci das promessas que eu fiz a mim mesmo,
de ficar bem longe de Any Gabrielly Estou enxergando
vermelho; não de raiva, mas de desejo, de paixão.

Atravesso o pequeno espaço, até minhas pernas encostarem nos
joelhos dela. Aproximo meu rosto do seu, e os olhos dela fecham. Sigo seu
exemplo e fecho os meus também.
Meu zíper está prestes a explodir, e é bem provável que eu goze no
momento que meus lábios tocarem os dela.
Sinto a respiração de any na minha boca. Abro os lábios e, bem de
leve, lambo os dela. O gosto dela é doce, delicioso, mas o mais gostoso é ouvi-la gemendo.

Uma das minhas mãos agarra-a pela cintura, enquanto a outra
afasta suas pernas, para que eu me aproxime o máximo possível de seu
corpo.
Subo a mão e acaricio um seio macio e firme sobre seu top justo,
sentindo o mamilo ficando duro sob meus dedos.

Afasto o decote e libero um seio firme e redondo. Meus lábios
atacam seu mamilo, e any não geme; ela grita.

Puxo sua pele entre meus dentes. As pernas dela arreganham-se
ainda mais, acomodando melhor meus quadris, até estarem colados aos
dela.

Anu coloca as longas pernas em volta da minha cintura, e me puxa
até seus seios estarem achatados contra o meu abdômen.

- Você tem gosto de pecado, any - sussurro contra o mamilo
durinho, com a voz rouca de tesão, e ela responde com uma risadinha
safada.

Afasto nossos corpos só um pouco, apenas para ter espaço
suficiente para colocar minha mão entre nós.

Desabotoo o jeans dela, e começo a passar os dedos pelo elástico
de sua calcinha, ao mesmo tempo que dou mordidas leves no mamilo.
Sinto os pelos do seio de any eriçarem sob meus lábios quando
meus dedos passam por dentro da calcinha e começo a massagear seu
montinho com meu polegar.

Ela está encharcada, pronta para mim. Enfio dois dedos de uma
vez, do jeito que ela gosta. Afasto o rosto do seu seio e cravo o olhar no
seu.

Uma fina camada de suor surge na sua testa, e sei que ela está
chegando perto do ápice.

Começo a comê-la com os dedos, sabendo que ela ama quando eu o
faço. Cada vez que eu retiro e enfio os dedos de novo, faço o movimento
mais rápido, e Any deixa tudo mais intenso ao rebolar nos meus dedos.

Vizinha Irresistível || 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝗶́𝗱𝗼 [✓] Onde histórias criam vida. Descubra agora