CAPÍTULO 2
Depois dos acontecimentos da noite passada, onde duas mortes foram confirmadas, Julio e Josh. Meggy e Sarah, as únicas testemunhas do ocorrido, teriam de fazer vários interrogatórios para contar o que aconteceu. -Me conte tudo que aconteceu na noite passada e a conclusão, por favor. Perguntou a detetive que ficou com o caso. - Eu tava de boa, na minha casa esperando minha amiga chegar, porque uns minutos liguei pra ela para ela vir.
-Você tinha visto o assassino? Poderia descreve-lo para mim? Perguntou o policial para Sarah, enquanto Meggy também interrogava. -Eu não consegui ver o rosto dele, ele estava com uma mascara estranha, parecida com a do Jason, de sexta feira 13, conhece? -Perguntou Sarah. -Sim. -Ele era alto, bem alto, tava com uma roupa preta, só vi a mão dele. Era uma mão velha, parecia que tinha sido queimada..
-Quando do nada, eu ouvi um grito muito alto, pensei que fosse uma coisa qualquer e deixei para lá, mas do nada a Sarah pediu ajuda, gritando para que a deixasse entrar na minha casa. Respondeu Meggy. -E você deixou, não é? -Claro que sim, se não, provavelmente ela morreria. Disse Meggy.
-Então, a Meggy te deixou entrar, certo? -Certo. Respondeu Sarah. -Como Julio faleceu? Você estava enquanto ele foi esfaqueado por aqueles estiletes? Sarah ficou pensativa, sentiu um aperto muito grande em seu coração, um remorço enorme. Ela percebeu que ela tinha grande parte da culpa da morte de seu namorado. Enquanto pensava, o policial perguntou novamente. -Sarah? Responda, voce estava quando ele morreu? Sarah voltou a realidade e respondeu. -Ah.. Não, eu estava.. No meu quarto. Ele desceu as escadas quando ouvimus um barulho, que era provavelmente o assassino entrando.
-Eu não sei exatamente como o assassino entrou em nossa casa. A gente estava viagando por bastante tempo a porta, talvez ele tenha entrado pela janela do fim do corredor, que é bem grande, mas como ele escalou eu não sei. -Entendo, ele apareceu e matou o seu amigo, certo? -Certo.. Disse Meggy, com um olhar triste. Sabendo que seu melhor amigo tinha sido esfaqueado na sua frente. A policial percebeu o desconforto de Meggy e a consolou. -Ei, vai ficar tudo bem, okay? Nós vamos encontrar esse monstro, eu prometo. -Obrigada policial. MEggy respondeu com um meio sorriso no rosto.
-Depois que o garoto morreu, a Meggy jogou algum negocio nele, era uma bajur, se não me engano, no invasor e ele caiu da escada. -Então Meggy atordoou ele, não é? -Sim, ele ficou inconsciente por uns minutos.
-A gente foi para a garagem, onde estava o carro da minha mãe. Eu tinha a chave então eu fui tentar ligar o carro para irmos embora e chamarmos a polícia. -Entendi, me conte mais. -Eu não estava conseguindo ligar o carro, não sei o que aconteceu, dai ele veio atrás da gente e entrou na garagem também. -Ele chegou a atacar voces naquele momento? -Sim, mas não a nos machucar muito, ele subiu no carro e pegou um machado, não sei de onde e começou a destruir, pra nos matar. -Meu deus do céu, é, eu vi o estado do carro, imaginei isso.
-A Meggy conseguiu ligar o carro depois de várias tentativas, dai a gente foi embora. O invasor caiu no chão e depois sumiu.. -Entendi. Respondeu os dois policiais, para as duas interrogações.
O interrogatório tinha terminado, e elas iriam ser supervisionadas por um tempo, e a mãe de Meggy chegaria na cidade mais cedo, a noite, por causa do ocorrido. Já os pais de Sarah não poderiam chegar, por causa do trabalho. Faltavam poucas semanas para o verão, mais ou menos 2 semanas. A cidade iria ser fechada e ninguem mais poderia sair sem permissão, então ficaria mais dificil de todos irem para o acampamento. Isso aconteceria para ficar mais fácil de pegar o assassino. Na casa dos assassinatos, uma coisa extremamente bizarra e estranha aconteceu. Julio acordou. Mas como? Ele morreu, o corpo foi retirado, o funeral seria em algumas semanas, como ele tinha acordado? Não fazia sentido, nenhum sentido. Julio, sentiu um aperto em vários pontos de seu corpo, e ficava difícil de andar. Ele ainda estava recuperando a consciencia e tentou sair de lá o mais rápido possivel. Quando tentou, ele não conseguiu, quando colocou seu pé para fora da casa, ele foi teletransportado para dentro de novo. -Mas que merda! O que está acontecendo?! Depois de alguns minutos, mais uma coisa bizarra aconteceu, Josh também acordou! Ele não sentia nada, apenas pensava em mortes e coisas estranhas. Ele andou um pouco e achou a saída, mas, infelizmente teve o mesmo destino de Julio, ele não conseguiu sair de lá.
Enquanto tocava ''Call me'', da cantora Blondie, Denise tentava consolar Meggy, por causa da morte de Josh. -Amiga, vai ficar tudo bem, eu juro. Eu sei que é triste. -Eu sei, mas não consigo parar de pensar, é culpa minha, é tudo culpa minha! -Não, não é! É culpa desse montro que fez isso, e a gente vai encontrar ele. As duas choravam e tentavam ficar calmas, ele arruinou a vida do melhor amigos das duas. -Eu tenho uma ideia. -Qual? Perguntou Meggy, quase sem folego. -O acampamento, a gente vai com sua mãe, se quiser. -Não sei, Denise.. -Vai ser legal! Olha, a gente pode esquecer tudo, tentar ficar melhor por um tempo. -Não sei.. -Por favor!!! - Ah tá bom! Eu vou. -Que bom!! Vamos nos divertir muito! Respondeu Denise.
Josh e Julio estavam tentando entender o que estava acontecendo com as ''vidas''deles. Parecia tudo confuso, como se eles não devessem estar ali. Como se tudo que eles vivessem naquele momento fosse uma mentira, uma ilusão. Eles não tinham propósito, nem vida. Eles podiam fazer tudo sem regras, e isso era um inferno. Um enorme inferno.
Infelizmente, a mãe de Meggy não pode voltar a cidade, estavam todos proibidos de entrar. Então, A tia de Meggy, Denise e ela iriam sozinhas para o acampamento Redwood na próxima semana.
FIM DO CAPÍTULO 2
VOCÊ ESTÁ LENDO
Massacre em Red River
HorrorEm uma cidadezinha da Califórnia nos anos 80, dois assassinos misteriosos começaram seus massacres na cidade, então Meggy e seus amigos terão de sobreviver a esses pesadelos, e não será fácil. Autor: Max D. Dias Revisão: Melanie D'Avila/ Adriana D'A...