𝐈𝐌𝐏𝐔𝐋𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑 - ᵗᵒᵏʸᵒ ʳᵉᵛᵉⁿᵍᵉʳˢ

1°| Capítulo 28: Suborno sempre é a solução

Point of view of
MAYA MIYAZAKI

Já fazem semanas que mais parecem meses que estou no Japão, e tudo anda muito corrido, não do jeito que eu esperava que seria, não oque como eu tinha planejado. Nos últimos dias mal tive tempo para respirar direito, e quase é reconfortante voltar a sentir a sensação de que estou embaixo da água e que tudo progride lentamente à minha volta.

Desde o sumiço repentino do Baji, onde supostamente ele havia espancado um membro de sua própria divisão e sumido em seguida, ignorando todas as mensagens do Mikey que lhe dizia que ele estava suspenso de suas obrigações de capitão de divisão. A dias ninguém sabe do seu paradeiro, e todos veem me perturbando para saber onde ele está e oque iremos fazer com os membros da divisão do Baji que estavam sem líder, e Chifuyu Matsuno não foi feito para liderar mas conseguia acalmar os ânimos da sua divisão o máximo possível até Baji resolver das as caras. Às vezes o Matsuno me ligava afobado pedindo conselhos e ajuda pra por ordem nos membros da primeira divisão, eu lhe acalmava e ajudava.

Esse não era o meu papel, acalmar e ajudar os vice-capitães, procurar o Baji, e tudo que vem me perseguindo nos últimos dias. Isso era trabalho do Mikey, ele é o líder, o comandante, e tudo mais. Porém, o pequeno Sano estava nas nuvens desde que Shinichiro ressurgiu dos mortos dias atrás, parece ter se desligado parcialmente da Toman, e se concentrado em sua família que estava completa novamente.

E isso fez com que o caos na Toman aumentasse, e eu como ainda sou vice-comandante da Toman tenho que conter o caos enquanto o Mikey recupera os anos perdidos com o irmão.

O grande problema da questão e que eu não sou a porra de uma Santa Maria, muito menos a responsável por essa gangue de colegiais, eu tenho pagado de Santa Maria desde que voltei para o Japão e isso não é do meu feitio.

— Santa Maya — Murmuro sozinha soltando uma risada fraca

Finalmente chego em casa após um longo dia dividida entre dois problemas de duas magnitudes totalmente diferentes, uma de gangue colegial e outra de máfia internacional. Ao pensar nisso lembro que até agora não recebi nenhum sinal de vida da Saiko ou do Yuri, eles estão demorando mais do que o de costume para achar o tal Kisaki Tetta, talvez as férias tenham os deixado fora de forma.

Subo as escadas para o primeiro andar decidida a me jogar na minha cama e só levantar amanhã, mesmo que alguém me ligue precisando de mim, vou desligar meu celular e sumir até amanhã. Abro a porta do meu quarto preparada pra me jogar na cama e apagar totalmente, mas acabo por ver uma sombra na escuridão deitado no meu sofá perto da varanda do meu quarto. Seguro o cabo da minha pistola GX4 que estava presa na minha cintura por baixo da minha blusa, caminho até o interruptor e ligo as luzes vendo mais claramente a pessoa deitada no sofá.

Assim que reconheço os cabelos descoloridos com as raízes escuras puxo a GX4 da cintura e ando até o sofá onde o maldito tava ainda de olhos fechados mesmo após eu ligar as luzes, aponto a arma bem pro meio da testa do maldito.

— Errou o caminho da Mansão Taiyō, Kobayashi?

No mesmo momento que falo em voz alta, Yuri abre os olhos instantaneamente, e ao ver a arma apontada diretamente pra o meio da sua testa ele abre um sorriso largo e seus olhos parecem se iluminar pulando do sofá e  empurrando a arma pra longe quando me agarra pela cintura me tirando do chão em um abraço desprevenido.

— Minha Miyazaki favorita! — Exclama Yuri me girando pelo quarto — Que saudades de ter uma arma apontada pra minha cabeça pela minha Chefe favorita

Bato o cabo da minha pistola em sua cabeça o fazendo me soltar no chão na mesma hora, assim que ponho meus pés de volta no chão travo o gatilho da GX4 que tava destravado.