9- Meu namorado

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Sai da mansão e ia para o meu apartamento falar com o Kayke.

Quando vi aquele cara saindo no edifício, passei por ele.

Bryan: Fernando!!- ele me chamou.

Parei e olhei para ele.

Bryan se aproxima.

Bryan: está tudo bem?!

Eu: sim está, porque não estaria?!

Bryan: porque me ver com o Kayke parece que te deixou furioso. E com ciúmes.

Eu: não entendi, o que estás a falar?!

Bryan: você sabe do que estou a falar. Estou a falar dos teus sentimentos pelo Kayke.

Eu: não fale besteira.- virei para ir embora.

Bryan: Kayke não merece que brinquem com os seus sentimentos, penso que ele já sofre demais para você estar brincando com os sentimentos dele.

Olhei no Bryan.

Eu: entre o Kayke e eu não existe nada, e mesmo que existisse não é da tua conta, então fique na tua cara.

Bryan: eu realmente gosto dele, e se não existe nada, então afasta-te e deixe ele ser feliz.

Eu não queria estar ali discutindo sobre algo que não diz respeito a ele.

Eu: tchau cara.

Deixei ele ali, subi no elevador até meu apartamento. Palavras do meu pai não saia da minha cabeça, as do Bryan também.

Dúvida me matava, mas eu não consigo ficar longe dele.

Fui até seu apartamento.

Ele abriu a porta e fui beijar ele.

Kayke: o que estamos a fazer?!

Eu: eu te amo, eu estou completamente apaixonado por ti.

Kayke: e a Sara como fica?! Não podes estar com ela e comigo ao mesmo tempo.

Eu: vou terminar com a Sara, sei que estou confuso e não sei o que fazer, mas eu te amo.

Kayke: eu também te amo Fernando, te amo muito.

Continuamos a nos beijar, fomos até o sofá, beijamos muito.

Ficamos deitados no sofá entre carícias e beijos, me sentia tão bem nos braços dele. Seu cheiro, seus peitos cheio de pelo, era tudo tão estranho aquele momento, eu não tinha medo de estar ali e de amar um homem.

Eu: o que é isso?!

Vi uma marca que ele tinha na barriga, ele estava sem T-shirt.

Kayke: um ferro atravessou meu corpo no dia que sofri o acidente.

Eu: como foi?! O que aconteceu realmente?!

Kayke: não lembro, eu era muito pequeno, meus pais disseram que um bebado atravessou nosso caminho, o cinto de segurança não estava boa, então eu sofri muitos danos.

Eu: sinto muito. Dói muito?!

Kayke: algumas vezes, mas já estou acostumado. Podes me dar aquele frasco?! Já começo a sentir dores.

Fui buscar o frasco e água e dei para ele.

Eu: quer que te carregue para o quarto?!

Kayke: não precisa, aqui está bom. Já começa a ficar tarde, podes ir se tu quiser.

Eu: não vou te deixar sozinho nesse estado, vou cuidar de você.

Kayke: obrigado.

Deitei do lado dele. Fiquei fazendo cafuné nele, até que ele dormiu.

Aconteça o que acontecer te amareiOnde histórias criam vida. Descubra agora