ー Eu te esperei 107 anos e te esperaria por mais 107. ー ela o prendeu contra seu corpo em um abraço apertado. ー Me perdoa por magoar você. ー ela sussurrou em seu ouvido.
ー Me perdoa por ter sido fraco a ponto de deixá-la ir.
Os lábios dos dois se encontraram em um selinho demorado, que logo fora emancipado por um beijo quente.
Embry a agarrou pela cintura, entrelaçando seus dedos nos cabelos dela, a impedindo de se afastar.
Então os dois cabalearam até o sofá, onde ele se sentou com ela em seu colo sem separar seus lábios.
Ela agarrou os cabelos dele entre seus dedos, enquanto sentia os lábios de Embry correrem por toda extensão de seu pescoço, acariciando suas coxas sob a saia e apertando a pele exposta vez ou outra entre seus dedos quentes.
Porém em súbito movimento, Lavigne se lançou no ar atingindo brutalmente a parede.
Embry se levantou do sofá e correu até ela.
ー O quê foi? Você está bem?
ー Estou. É só que... se a gente começar, não vai ser fácil parar. ー respondeu ela ofegante.
ー Nem por isso precisa se matar. ー ele sorriu de lado
ー Será que a gente pode tentar uma abordagem menos intensa?
ー Tá.
ー Eu acho melhor a gente diminuir o ritmo, entende?
ー Depende.
ー Estou dizendo que já tentamos partir para os pró quando nem havíamos lidado com os pré. A gente precisa aprender a caminhar antes de correr, é isso que eu quero dizer.
ー Por mim, tudo bem. Então... hã, amigos?
ー Amigos. Sem beijos desta vez.
ー Sem beijos. Já que somos amigos, acho que posso perguntar o quê eu quiser saber, não é?
ー E reciprocidade.
ー Bem, deixa eu ver... você já... você alguma fez já...
ー Quer saber se sou virgem?
ー É. Acho que sim.
ー Não. Não sou. Ei, nem me vem me olhar assim, tá. Eu tinha a cabeça nas nuvens e deixado de andar nos trilhos quando... quando... nada, esquece.
ー Se esqueceu que somos amigos? Amizade inclui: confiança.
ー É só que eu não lido tão fácil com isso como a Lind, ela é bem...
ー Diferente de você. É dá para perceber.
ー Exato. Mas e você?
ー O quê tem eu?
ー Com quantas garotas transou?
ー Na vida?
ー Hã, sim?
ー Algumas, quero dizer... não muitas... ah, dane-se! Nenhuma.
ー Parabéns por isso, Call.
ー Tá fazendo ora com a minha cara?
ー Não. Eu acho incrível isso em você. Não te faz ser menos homem.
ー Só menos experiente.
ー Te faz ser... irresistível. Essa é a palavra certa. Um pedaço de carne inflamada e suculenta.
ー Tá legal, agora eu tô sem graça por falar disso com você.
ー Amigos, confiança, lembra? Falamos de tudo que quisermos um para o outro.
ー Você fala disso com o Paul?
ー Disso o quê? Sexo?
ー Sim.
ー Ah, o tempo todo. É impossível ficar perto do Paul e não falar disso. Afinal, ele é o maior galinha usuário de esteróides de La Push.
ー O quê você sente por ele?
ー Pelo Paul? Hã, amor? Quero dizer, um amor de irmão. Ah, não sei descrever direito. O Paul foi o meu primeiro amigo quando cheguei em Forks e isso tem durado bastante, apesar de se tratar do Lahote.
ー E vocês dois já...?
ー O quê você acha? Por Deus, Call! Eu não acredito que você pensou isso de mim.
ー Sinto muito.
ー O Paul e eu só somos bons, não, melhores amigos. Te alivia saber disso?
ー Um pouco.
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Eternal Flame ー Embry Call [1]
WerewolfLavigne cogitava a ideia da sua provável morte, já que estava a poucos passos de perder aquilo que mais amava em sua vida, sua gêmea Lindsay. Ela havia perdido os pais, os amigos, a escola, não suportaria perder a irmã também, ela entenderia se acon...