{Harry Povs}
Abro meus olhos lentamente, mas desejo que não tivesse feito, pois, ao abrir meus olhos, as lembranças de ontem passa pela minha mente sinto meus olhos merejarem, meu coração apertado em agonia e um sentimento de vazio me inundar ao lembra que Wendy sumiu, minha filha, minha princesinha, minha lobinha sumiu, ela poderia estar em perigo, com medo ou até mesmo morta, esses pensamentos me fazem levantar da cama em um pulo e sem querer acordar liam que dormir calmante ao seu lado.
— harry? Está tudo bem? — pergunta com a voz rouca por acabar de acordar.
— estou, levante, vamos nos arrumar para irmos procurar Wendy — falo com a voz seria, indo em direção banheiro.
— Ok — responde com um pouco de culpa na voz e de cabeça baixa, já se levantando.
Vou até o banheiro faço o que precisa ser efetuado e visto uma calça de couro e cintura alta, uma camiseta lisa preta de manga comprida, botas e um casaco de pelo. Desço para a sala de jantar e o café da manhã já está na mesa, mamãe, papai e lee já estavam na mesa me esperando.
— Bom dia. — falo com a expressão neutra e sem entusiasmo algum.
— Bom dia Harry, como vc está? — mamãe me pergunta claramente sentindo pena de mim.
— estou bem na medida do possível.
Depois disso o café da manhã foi silencioso, o clima estava tenso, ninguém se atrevia a falar nada, estávamos todos preocupados e com o coração na mão. Acabo de comer e subo escovar o dente e pegar a minha espada que eu guardava em uma parte escondida no meu closet, olho para cômoda do lado da cama e observo o ursinho de Wendy, ela ama ele não dorme sem ele, pego ele e o cheiro, ainda tem o cheirinho doce da minha lobinha, pego ele guarda na mochila que levará na busca e desço as escada e vejo todos os guardas do castelo, papai, mamãe e Lee perto da porta me esperando.
— Harry, estávamos te esperando para sairmos, já estamos todos prontos. — fala liam me olhando.
— ótimo também estou pronto, vamos.
— Harry, tome cuidado, fique perto do seu irmão e dos guardas e me prometa que não atravessará a fronteira.
— Mas pai ela pode estar do outro lado, como você quer que eu não procure por lá. — pergunto com indignação na voz.
— Filho, lá é perigoso você não conhece as pessoas do reino de lá, eles são selvagens, sanguinários e matam sem dó. E senão me prometer que não passará da fronteira você não irá nessa busca. — Diz com a voz firme e séria.
— Ok, eu prometo. — digo em um resmungo insatisfeito.
— Tome cuidado e boa sorte meu querido, traga de volta nossa pequena princesa. — minha mãe beija minha testa e sussurra no meu ouvido com a voz embarga, ela é muito apegada a neta.
— Tomarei cuidado mãe, e trarei ela para casa. — Digo com determinação e esperança.
Passo por todo, abro a porta do castelo e me dirijo aos estábulos para pegar os cavalos, seguido pela minha equipe de busca. Já montado no meu companheiro cavalo de pelagem preta vou direção a floresta, onde fica a fronteira é onde Wendy foi visita pela última vez.
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Sinto o vento frio bater em meu rosto e balançar meus cachos loiros, em quanto cavalgo posso ouvir os gritos da equipe pelo nome de minha filha, já estamos há três horas a procura e nada, nem um único rastro ou pegada, o que só aumenta as minhas suspeitas de que ela não está desse lado, algo me diz que ela está lá, do outro lado da fronteira, é como um instinto de mãe. Pensei muito se seria o certo realizar isso se prometi ao meu pai que não iria, mas não posso mais aguentar essa agonia e angústia de não ter minha filha em meus braços.
Ando um pouco mais devagar para ficar atrás dos guardas, fingindo que só estava dando um tempo para meu cavalo descansar, e quando eles já não os vejo mais mudo de direção e cavalgo com presa para o portão da fronteira, paro quando já estou na sua frente, desço do cavalo e chego perto e vejo que tem um cadeado o fechando, pego minha espada no cinto no meu quadril, levanto e dou um único golpe e o cadeado quebra, abro o portão puxo o cavalo para dentro e o fecho novamente.
Assim que adentro a floresta desse lado um arrepio passa pela minha espinha, é escuro, frio, e tão silencioso que os únicos sons que escuto são o dos passos do animal, minha respiração e meu coração batendo aceleradamente dentro do meu peito, esse lugar tem um clima fúnebre, sinto constantemente que tem algo me observando das sombras, as árvores são tortas e macabras, meus instintos estão aflorados, como se a qualquer momento alguém ou algo fosse me atacar.
Após andar por alguns minutos, esses tais sendo estranhamente perturbadores por se sentir observando e escutado barulhos de galhos quebrando o tempo todo, percebo que Zaza está cansado e decido parar um pouco para lhe dar um descanso.
— Pode descansar um pouco, você efetuou um bom trabalho zaza. — falo efetuando carinho em seus pelos pretos.
Tiro uma garrafinha de água da mochila e começo a beber quando escuto um barulho vindo de algum lugar de dentro da floresta e sinto alguém me observando, viro para trás a tempo de ver um lobo de pelugem cinza e olhos marrons pular em cima de mim, solto um grito pelo susto e um resmungo de dor pelo impacto do meu corpo com o chão.
Empurro seu corpo para o lado com os pés e as mãos, me levanto e puxo minha espada avançando para cima dele, ele desvia do golpe e rosna para mim, rosno com fúria em resposta, o grande lobo avança em minha direção, começo a correr pela floresta sem saber por donde ir ou sequer enxergar direito.
mas não paro, posso escutar seus passos atrás de mim, sinto dificuldade para respirar, meus pulmões clamam por ar, os músculos da minha perna ardem pelo esforço, até que tropeço em um galho e ele consegue me alcançar, pulando em cima de mim, o impacto da minha cabeça com o chão foi tão forte que minha visão escurece e a última coisa que vejo antes de desmaiar são olhos marrons.
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Sinto minha cabeça doendo, e meus olhos ardem quando tento abri-los, espero minha vista se acostumar com a claridade e começo a olhar em volta, estava em uma sala toda preta com exceção da única porta que havia no lugar, era feita de uma madeira escura, no canto da sala tinha um armário de ferro que parecia ser velho e enferrujado.
Volto meu olhar a porta e me levanto para ir até ela, só então percebo que estou preso, minhas mãos e pernas estão amarradas na cadeira que estou sentado, começo a me mexer desesperadamente tentando me soltar quando percebo que meu punhal ainda estava no sinto no meu quadril .
Depois de muito contorcionismo consigo pegar a punhal e cortar as cordas, massageio meu pulso que estava com uma marca vermelha pela força que amarraram a corda. Olho em volta do cômodo mais uma vez ando em direção ao armário de ferro e o abro, lá estava minha espada, "mas eles são muito idiotas de terem deixado ela aqui" penso pegando a espada e colocando no meu quadril, ando até a porta na intenção de abri -la, mas ouço passos do lado de fora e o barulho da fechadura abrindo.
Escondo-me atrás da porta quando eles passam por ela, os ataco por trás, golpeio um, na cabeça, esse solta um grito pela dor e cambaleia até a parede se escorando nela com a mão na parte de trás da cabeça que sangrava, o outro homem vem em minha direção com uma espada, mas mãos, entramos em um duelo de espadas, consigo achar uma brecha jogo sua espada para longe, me posiciono atrás de seu corpo com a lâmina de minha espada pressionando sua garganta.
— Onde está minha filha? — Pergunto com a voz furiosa.
— Eu não sei do que você está falando e não sei onde está sua filha, por favor deixe-me ir. — implora em desespero.
— Me diga onde minha filha está ou mato você.
— Juro que não sei onde sua filha está.
Quando ia deslizar a lâmina por sua garganta, escuto uma voz rouca e assustadora, que faz todos os pelos do meu corpo se arrepiar, vinda da direção da porta do cômodo.
— O que está acontecendo aqui?
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The White Wolf
FanfictionHarry styles, príncipe de Montanaro, um ômega inteligente, forte, lindo, destemido e principalmente teimoso, curioso e totalmente rendido por sua única filha Wendy, uma garotinha de 1 ano e com lindos cachos loiros e encantadores olhos verdes. Ele...