Esposa de mentirinha.

capítulo 18

Naruto

Eu sai da casa de shion meio abalado, não sabia oque pensar, eu não consigo imaginar oque aconteceu com ela. Mas de uma coisa eu tenho certeza, ela não caiu de uma escada. Simplesmente não é possível! o corpo dela mostrava outra coisa.

Mais cedo, eu e os meninos pesquisamos mais fundo sobre ela e o tal Toneri. Nunca se passou pela minha cabeça que ela fosse casada, e por que nunca me disse nada?

No começo de tudo ela ficou brava comigo quando achou uma aliança nas minhas coisas. Se ela mesmo era casada, por que ficou tão irritada comigo na época?

Pode ser muitas coisas absurdas, como também pode ser algo simples, como por exemplo, eles tenham se separado e as mídias ainda não atualizaram.
Tenho muitas perguntas pra poucas respostas.

A caminho da casa de Sakura, minha cabeça parecia que ia explodir, tanta coisa pra processar ao mesmo tempo. Se ao menos a Hina acordasse, ela com certeza saberia oque fazer em meio a toda essa situação.

Senti meus olhos pesarem aos poucos, enquanto esperava o sinal abrir.

— Ei. — Uma voz infantil chamou minha atenção. Levantei a cabeça atordoado em busca da voz. — Aqui. — Acenou com a mão e eu consegui visualiza-lá mas minha visão estava aparentemente mais escura que o normal, mas parecia uma menininha.

— Olá. Precisa de algo? — Perguntei, sem me mover.

Como não obtive respostas, eu me aproximei e abaixei pra ficar de sua altura. Minha visão ainda estava embaçada então não consegui visualizar seu rosto com clareza. Porém percebi duas marquinhas em suas bochechas, parecia até um reflexo de mim.

Será que endoidei de vez e estou começando a alucinar meu eu do passado, só que feminino?

— Onde estamos? — Olhei ao redor e tudo era preto, não tinha muita luz, talvez por isso eu não esteja conseguindo visualizar ela por completo.

— Quando você pensar que tudo está perdido, e que tudo não faz mais sentido, então você saberá o que realmente importa, e descobrirá o verdadeiro sentido do seu bem-estar. — Depois de um bom tempo quieta, ela decidiu falar, me deixando boquiaberto.

— Como é? — Franzi o cenho encarando-a.

— Bem que percebi que você era meio lerdo. — Deu uma pequena gargalhada e eu só consegui ouvir o som, por não conseguir visualizar seu rosto. — Essa é uma frase do Leonardo Huzzer. Achei que se encaixa com nossa situação atual.

— Nossa?

— Não vou tentar te explicar pois você não entenderia, então deixe-me ajudar pelo menos. Não posso te dar a solução com clareza pois nosso futuro depende do que está acontecendo agora, caso algo dê errado, eu não nascerei.

Ok. Tô louco mesmo.

Ela tornou a falar me deixando muito mais confuso. — Está tudo errado, a pessoa que está a seu lado não é quem diz ser e quem você menos imagina, é o seu grande amor. Um laço foi formado no passado, e nesse presente estão tentando destruí-lo. Vasculhe sua mente e busque resquícios em casa, com sorte, o passado junto com as memórias poderão retornar. Só posso falar isso. Todo o resto depende de você, — Enquanto eu prestava atenção boquiaberto, ela começou a se afastar pra longe de mim. — pap.. — sumiu antes de completar a frase.

— PAP!? — Levantei a cabeça com tudo do volante e vários carros buzinavam atrás de mim. — O farol abriu, eu dormi nesse meio tempinho!?? — Bocejei acelerando o carro.