capítulo 27

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Hinata

Abri os olhos vagarosamente e percebi estar deitada no peito de Naruto que ainda estava em um sono profundo. Me levantei sem que o acordasse e dei um beijo na sua bochecha, me aproximei do berço de Boruto, ajeitando a sua coberta que estava mais pra fora do que pra dentro. Ajeitei o pijama e segui para a sala bocejando.

— Bom dia meu amor — Cumprimentei Kawaki que estava assistindo na sala. Este é meu companheiro de todas as manhãs, sempre acordamos mais cedo que os outros dois dorminhocos.

Bom dia mamãe — Ele se ajoelhou no sofá olhando pra mim. Depositei um beijo em sua testa e fui para a cozinha, afim de preparar algo.

Tomamos café enquanto assistíamos um desenho aleatório e o convidei para ir ao mercado comigo, o agasalhei e partimos.

...

Comprei algumas coisas necessárias que estavam faltando e claro, algumas besteiras que as crianças - incluindo o Naruto - amavam; com moderação, por que se eu não manter na rédia, certamente terão diabetes na adolescência.

Mamãe? — A voz infantil soou e senti as mãozinhas dele na minha perna.

— Hm? — Respondi enquanto observava o preço dos biscoitos.

— Podemos comprar suquinho de uva? — Apontou para a geladeira onde havíamos passado segundos atrás.

— Claro. — Sorrio pra ele e ele solta minha roupa.

— Será que o boo também vai querer?

Com certeza, e seu pai também.

Ele correu na direção da geladeira e me pediu pra esperar, sorri ao ver que ele estava na fase de querer fazer tudo sozinho. Enquanto ele pegava o suco, não desviei o olhar por um segundo, até que uma senhora esbarrou em mim, sem querer.

— Tudo bem, não se preocupe. — A ajudei a pegar algumas coisas que caíram e sorri quando ela agradeceu, minha atenção foi tomada rapidamente quando ouvi o choro agudo do meu filho. — Kawaki! Oque foi? — Ele pulou nos meus braços apertando meu pescoço, só sabia soluçar.

— Acho que você esqueceu esses sucos aqui, rapazinho. — Um homem alto e pálido se aproximou estendendo as mãos junto dos sucos. — Me chamo Toneri. — Olhou-me fixamente.

Peguei os sucos para não deixá-lo com as mãos levantadas e retrocedi alguns passos, ainda com Kawaki agarrado ao meu pescoço.

Hinata. — Tentei não parecer grosseira.

— E você, pequeno rapazinho..? — Estendeu a mão pra tocar no ombro do meu filho mas um segurança o parou antes que eu pudesse ter qualquer reação.

— Com licença — O rapaz uniformizado disse afastando Toneri. — Algo errado, moça!? — Indagou a mim. Ele não fez nada pra me incomodar, mas não me sinto bem em sua presença, então afirmei silenciosamente ao segurança, que entendeu. — Por favor, me acompanhe. — Disse e assim o fiz, não me importando de deixar as compras e o rapaz pra trás.

— Obrigada. — Agradeci assim que estávamos fora do mercado.

— Não tem oque agradecer. — Me deu um sorriso gentil e eu tive a leve impressão de o conhecer. Seus olhos eram claros e seus cabelos longos no tom castanho, sua áurea era boa. — Está de carro? — Afirmei. — Vou pegar suas compras, pode aguardar no veículo.

Esposa de mentirinha.Onde histórias criam vida. Descubra agora