Esposa de mentirinha.

capítulo 30

Narradora

Assim que o barulho de tiro se fez presente do lado de fora, todos se agitaram, principalmente os meninos Uzumakis que arregalaram os olhos em direção a casa.

— Oque foi isso? Devemos entrar agora! — Minato chacoalhou Kakashi pelos ombros e o policial tentava se manter, e manter todos calmos.

— É perigoso entramos agora. Espere mais um pouco, Sr.Uzumaki. — Tentou manter a firmeza e profissionalismo na voz. — Mandarei uma equipe ir averiguar o local.

— Kakashi, eu entendo que você está aqui como policial e está mantendo o profissionalismo, mas por favor, preciso agora que haja como o padrinho que é do meu filho, é ele que está lá dentro, é ele que pode ter sido pego por esse tiro, ou até mesmo minha nora, eles pode estar precisando de nós!

— O papai ou a mamãe podem ter levado um tiro...? — Boruto sussurrou e não deu tempo pra que explicassem-lhe nada, saiu em disparada pra dentro da casa, os mais velhos até tentaram segurar seu pulso, mas foi repentino e inesperado da parte do menor. Kawaki não perdeu tempo em correr atrás do irmão e Minato se amaldiçoou de ter esquecido dos netos e falado algo sem embasamento na frente deles.

Assim que as crianças alcançaram o cômodo onde deixaram os pais pouco tempo antes, se assustaram ao olhar pra um lado e ver o pai todo ensanguentado sendo segurado por dois rapazes de porte alto, olharam para o outro e Neji abraçava forte a Shion e Hinata, na frente deles um rapaz com a mesma tonalidade de olhos que Hinata e Neji, se contorcia no chão enquanto muito sangue se espalhava em sua volta.

Boruto retrocedeu um passo pra trás assustado e se colidiu com o irmão, estava tão eufórico que não percebeu que Kawaki havia lhe seguido, virou-se para o mais velho e o abraçou forte, chorando. Kakashi e Minato não demoraram pra alcançá-los e assim que os fez, Minato puxou os netos pra perto de si e Kakashi tirou a Browning Hi-Power, pistola, do bolso inferior da calça de sua farda e entrou mirando em Toneri que só nesse momento, perceberam as novas presenças no cômodo.

Toneri se esquivou e deu um sorriso sínico mirando sua arma na direção de Hinata.

— Nem tente nada, seu policial. — Riu sarcástico se aproximando lentamente da Hyuga que estava envolvida pelo irmão.

— Acho melhor você não tentar nada, Toneri. — O policial não perdeu sua postura e também dava passos lentos em direção ao platinado. — Você está preso, por tentativa de homicídio, por transportar e fabricar drogas ilícitas, por violentar sexualmente uma jovem do ensino médio, por furtar dois grandes empresários e por matar esse rapaz aí que não teve tempo de ser socorrido e perdeu muito sangue. — Olhou para Hizashi que estava esparramado no chão, com a mão sob a barriga que ainda jorrava sangue. Toneri olhou o antigo aliado e voltou seu olhar assustado ao policial, apesar de parecer forte e durão, jamais havia matado alguém em sua vida, não achou que o tiro mataria o rapaz e a culpa começou a consumir-lhe por dentro.

— Ele não está morto! — Disse em voz alta e abaixou o olhar fitando o chão. Voltou a olhar o rapaz cheio de sangue e gritou. — ACORDA HIZASHI!! NÃO FAZ ISSO COMIGO, NÃO POSSO TER MATADO ALGUÉM! NÃO POSSO! ENTÃO LEVANTA DAÍ E VAMOS TERMINAR O PLANO!

— Ele está completamente louco! — Neji comentou baixo com as meninas; mantinham seus olhos fixados na cena.

— Para de gritar, Toneri! Aceita!! Meus filhos estão na sala, então pare de assustar eles mais do que já estão!!