Eu estaria mentindo se dissesse que amo a comunidade do meu pai ( salvadores) eu não tenho as melhores experiências aqui, sem falar que eles me deram um susto enorme ao fazerem eu desmaiar só para me trazerem aqui. isso foi a uns seis anos atrás.
eu divido o quarto com a minha irmã. Mary tem dez anos, meu pai encontrou ela sozinha e decidiu trazer ela e desde então eu considero ela minha irmã.
quando chego no quarto e abro a porta me deparo com ela na cama abraçando os joelhos junto ao peito, ela olhava fixamente para frente ( nada) fecho a porta e vou até ela.
— Mary?
ela demorou uns segundos para sair do transe e me olhou.
— está tudo bem?
ela se remexeu desconfortável e olhou para o chão. — eles me olham de um jeito estranho...
"eles" são os homens daqui, a maioria são estrupadores que juraram lealdade ao meu pai, e só por isso ele deixa eles ficaram aqui com desculpas de que são fortes.
mas eu me pergunto se ele pensa em mim e em Mary, eles vivem olhando para as mulheres com malícia, e as crianças não escapam disso.
tiro os meus sapatos e subo na cama e puxo Mary para o meu colo, ela se aconchega mais e me olha.
— Papai não deixaria eles me machucarem... né? - sua voz era baixa, e com medo.
olho para ela enquanto tiro uma mecha de cabelo do seu rosto e coloco atrás de sua orelha. Ele também considera Mary sua filha, e ele é nosso pai, eu confio nele.
— ele não deixaria ninguém encostar um dedo em você. - sorrio tentando confortar ela. — e eu estou aqui, não vou deixar nada acontecer com você.
ela sorriu e seus olhos demonstravam cansado.
— durma um pouco, amanhã temos que acordar cedo.
ela pareceu confusa e me olhou como se quisesse respostas.
— tem muita coisa acontecendo, estamos sendo atacados por outras pessoas, nosso pai disse que iríamos sair com ele amanhã.
ela assentiu com a cabeça e depois deitou na cama puxando o cobertor para se proteger do frio.
— boa noite, sasa.
"sasa" é um apelido que ela me deu.
rio baixo e dou um beijo em sua testa— boa noite.
ela fechou os olhos e eu me deitei na cama também, mas não consegui dormir, fiquei bastante tempo olhando para o teto e pensando em vários nada, depois de mais um tempo eu me viro de lado e fecho os olhos. e finalmente consigo dormir.
No dia seguinte, Mary que me acordou, ela já estava com outra roupa e suas armas.
— vamos logo! papai vai brigar com a gente.
— fique calma! já estou terminando!! - respondo com raiva.
eu estava procurando minha adaga nas gavetas, e quando finalmente achei eu já corri para a porta onde Mary estava.
— viu? vamos chegar a tempo.
ela revirou os olhos e começou a andar, fechei a porta e fui atrás dela.
nosso quarto ficava bem afastado de tudo, então demorou um pouco para a gente chegar do lado de fora que era onde nosso pai estava.
quando eles viram a gente perto um grupinho já entrou nos carros e só ficou fora meu pai.
— demoraram muito. - ele se virou para o carro e abriu a porta entrando no banco de motorista, e apontou para os outros assentos de passageiros. — entrem.
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𝐖𝐨𝐫𝐥𝐝 𝐎𝐟 𝐂𝐡𝐚𝐨𝐬 | ❝ Carl Grimes.
Romance{ sendo reescrita } 𝐖𝐨𝐫𝐥𝐝 𝐎𝐟 𝐂𝐡𝐚𝐨𝐬 | ❝ Sarah se vê perdida entre ajudar Rick e a ajudar seu pai. Rick salvou a vida de Sarah no começo de tudo, ela tinha muito a agradecer a ele. e seu pai nunca deu atenção a garota, mas devido a esses p...