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Casandra acordou com as mãos frias de Edward a tocando, a herege não estava mais acostumada a ser acordada pelo vampiro - o que a fez tomar um susto - resultando em um Edward preso na parede pela híbrida.

-- Pelos deuses Anthony! Quer morrer?

A híbrida o soltou e escutou risadas no andar de baixo. -- Se soubesse que você iria me prender na parede teria mandado Emmett vir acordar você.

-- Você me assustou imbecil!

-- Claro, claro. Se arruma logo, Esme fez um café da manhã especial pra você.

-- Tá bom, brigado. - A híbrida deu as costas para o frio e pegou uma toalha, Casandra se virou vendo que o frio ainda estava parado ao lado da porta olhando para a toalha. -- O que foi?

-- Por quê sua toalha tem estampa de coelhinhos?

Casandra alternou o olhar entre a toalha em suas mãos e o vampiro parado na porta. Sua toalha era rosa bebê com pequenos coelhinhos brancos espalhados em todo lugar.

-- Algum problema com coelhos Anthony? - O rosto da herege ganhou um sorriso zombeiro. -- Não vai me dizer que quer atacar minha pobre e inocente toalhinha Anthony.

Edward negou com a cabeça e saiu do quarto rindo, deixando a herege ir tomar seu banho em paz. Casandra tomou um banho de banheira bem demorado, sua mente ainda estava cansada e um pouco confusa devido as poucas horas de sono que teve na noite passada, um longo banho de banheira era tudo que ela precisava para acordar e começar bem o dia.

A híbrida saiu da banheira e se enrolou na toalha - se apreendendo de ter saido do banheiro só enrolada na toalha poucos segundos depois - o vento frio que passava pelas frestas da porta arrepiaram todos os pêlos da morena a fazendo se abraçar em uma tentativa falha de ficar mais quente. Casandra abriu o guarda roupa e separou uma meia calça preta e um vestido azul marinho rodado que batia em seu joelho, ela pegou uma jaqueta de couro e calçou seu coturno de salto baixo saindo do quarto em seguida.

Quando a herege entrou no andar principal da casa ela foi atingida pelo delicioso cheiro de pão fresquinho, que automaticamente echeu sua boca de água. -- Que cheirinho maravilhoso.

-- Se sente querida ou os pãezinhos vão esfriar. - Esme se sentou ao lado de Carlisle na mesa enquanto a híbrida se sentava de frente para Edward comendo um pãozinho doce.

Casandra comeu pelo menos dez pães doces aquela manhã. Alguns com geleia de morango, outros com manteiga, alguns com queijo branco e outros ela mergulhou no mel, ela ainda comeu - depois de muita insistência da parte de Esme - uma tigela pequena de iorgute natural com granola e mel por cima. Casandra con certeza não teria fome na hora do almoço - e muito provavelmente na hora do jantar também não -, já que ela não era acostumada a comer tanta comida humana assim o que a fazia ter mais sede que o normal, já que seu corpo precisava de uma dieta balanceada entre sangue e comida humana a fazendo repor o sangue que foi gasto rápido.

Casandra precisava de sangue fresco, mas ela tinha um problema, seu carro ainda estava parado na lanchonete.

A híbrida encarou o amigo com um sorriso sacana no rosto. -- Anthony, você vai ver Bella hoje?

-- Vou sim, por quê?

-- Você, como o querido amigo que esqueceu meu carro na lanchonete ontem e ainda não foi pega-lo, poderia muito bem me dar uma carona até o centro da cidade não acha?

-- Eu disse que iria pegar seu carro a noite..

Casandra interrompeu o frio. -- E não foi pega-lo noite passada por quê foi até a casa de Bella igual um psicopata a observar dormir!

Edward suspirou, ele tinha ficado tão inerte observando Bella dormir que tinha esquecido de buscar o carro da híbrida na lanchonete, não o dando outra opção a não ser concordar com o pedido da herege.

-- Se eu te levar até a cidade você para de me chamar de psicopata?

Casandra sorriu de lado. -- Claro que não! Só um psicopata observa uma pessoa dormir.

Edward revirou os olhos, ele sabia que a híbrida não iria parar de chama-lo assim tão cedo. -- Pegue o que irá levar antes que eu te deixe aqui.

-- Você não teria coragem Anthony, me ama de mais para me abandonar.

-- Estou começando a odiar você agora.

-- Mentira.

Edward revirou os olhos enquanto pedia licença e se levantava da mesa com Casandra atrás de si, a herege subiu para seu quarto e separou rapidamente uma bolsa pequena onde colocou seu celular, sua carteira, seu caderno de desenho e alguns lápis. Já no andar de baixo, Edward esperava a herege dentro de seu volvo no lado de fora da casa.

Casandra desceu as escadas e se despediu rapidamente da família Cullen dizendo que não iria voltar para o almoço - recebendo sorrisos em troca - sorrindo ela saiu pela porta da frente vendo o carro de Edward parado em frente ao jardim com o vampiro a esperando do lado de fora para abrir a porta para ela - que foi exatamente o que ele fez - dando a volta depois para entrar no lado do motorista, dando partida em seguida.

Edward e Casandra conversaram um pouco durante a viagem, mas em momento algum tocaram no assunto do imprinting ou do casamento, só relembraram os velhos tempos em que viveram juntos - o que rendeu ótimas risadas dos dois.

O frio deixou a híbrida em frente a uma loja de conveniência dizendo que iria buscá-la quando ela mandasse mensagem para ele - o que fez a mulher chama-lo de motorista - mas no final ela só concordou vendo o volvo ir em direção a casa da noiva do vampiro.

Casandra olhou em volta procurando uma loja vazia ou com poucos clientes para não ter trabalho em hipnotiza-los, mas tudo o que ela achou foi uma pequena livraria sem muito movimento, tendo no máximo três pessoas no lado de dentro. A híbrida entrou na loja e virou a placa na porta de aberto para fechado, assim não teria nenhuma surpresa.

Primeiro ela foi atrás do casal que estava no fundo da loja os hipnotizado para segui-la e não fazer nenhum barulho, depois foi até a atendente a hipnotizando também para não gritar. Casandra mordeu primeiro o homem - que tinha um sangue doce - depois mordeu sua namoradinha loira deixando por último a atendente da loja. Depois de satisfeita a herege apagou suas memórias, comprou uma revista de moda para ler e saiu da loja como se nada tivesse acontecido.

A herege andou até a cafetaria da cidade e pediu um café preto sem açúcar para a garçonete que anotou seu pedido e entrou na pequena loja para prepara-lo enquanto a híbrida começava a folhear a revista. Poucos minutos depois seu café chegou a fazendo desviar sua atenção para o líquido amargo.

Casandra tomou seu café calmamente enquanto folheava a revista - parando algumas vezes para fazer anotações e rabiscos em seu caderno. Quase uma hora depois a herege decidiu que estava na hora de ir para casa, ela se levantou da mesa, pegou seu celular e começou a escrever uma mensagem para Edward maz acabou esbarando em alguém derrubando seu celular no chão, ela pegou o celular do chão e se levantou para pedir desculpas e viu que tinha esbarado nele, de novo.

Casandra esbarrou em seu companheiro, mas ao contrário da primeira vez ele não parecia feliz em vê-la.

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Ocean's EyesOnde histórias criam vida. Descubra agora