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S/N POV'S

- Teremos um convidado. - papai anunciou durante o jantar. Sina e eu nos entreolhamos e esperamos ele continuar.

- Quem? - Sina, não aguentou esperar ele dar um gole em seu vinho, acuriosidade sempre mandou nela.

Papai riu e colocou o copo sobre a mesa.

- Noah Urrea.

-Quem?

- OMG! Mentira? - os olhos dela brilhavame olhei curiosa para meu pai.

-Quem é ele? - ela me olhou como se eu fosse retardada e falou antes que papai tivesse chance.

- É só o homem mais lindo e rico da atualidade.

- Não entendi. O que tem demais? - ela olhou pro céu como se pedisse a Deus paciência e vi meu pai rindo. A olhei esperando que continuasse.

- O que tem demais? O que tem... S/n se tranca num convento que você ganha mais. Imagina só Noah Urrea seria o marido perfeito pra mim!

- Sina... - meu pai começou serio e ela sorriu docemente.

- Seria perfeito papai, eu e seu sócio casados. Eu seria a mulher mais rica e famosa do mundo. - seus olhos brilhavam, rolei os olhos e voltei a comer.

-Quando ele vem? - perguntei ao meu pai ignorando Sina, que já sonhava acordada com seu futuro casamento.

- Por esses dias. Temos alguns assuntos a resolvere ele virá de Londres, e o convidei para ficar em casa.

- Hmmm. - fingi interesse e continuamos a conversar sobre amenidades. Eu não estava gostando muito da vinda desse cara pra nossa casa. Preferia que ele ficasse em um hotel ou coisa assim.

Ter um estranho em casa não era legal,desde a morte da minha mãe sempre fora, somente eu meu pai Carlisle Deinert e sina minha irmā mais velha.Nossa māe havia morrido em um acidente de avião enquanto viajava para Paris, em uma de suas viagens como modelo. O avião dela caiu e nossa família diminuiu. Agora éramos o três mosqueteiros e não gostava nada de termos um intruso em casa.

Tudo bem, ele só seria visita, e eu estava sendo completamente irracional. Mas ainda sim, algo medizia que a visita desse tal Noah Urrea , não seria coisa boa.

- S/n? - senti a mão de papai na minha e olhei para ele sorrindo.

- Sim?

-Se você quiser digo a Noah para ir para um dos nossos hotéis... - ele começou e o interrompi. Eu não devia prejudicar os negócios do meu pai por bobeiras minhas. Mesmo que os hotéis que ele era dono fossem os melhores do mundo. Eu sorri e falei animadamente.

- Que nada pai. Vai ser legal. - ele sorriu e apertou minha māo e beijou meus dedos.

- Obrigada querida. - falou baixinho e ambos olhamos para Sina que ainda falava animadamente sobre Noah Urrea.

Contive uma careta e tentei em me concentrar em meu jantar. Melhor do que ficar ouvindo as asneiras de minha irmā.

Depois do jantar, meu pai se trancou no escritório como sempre para fazer ligações para seus sócios de outros países, fiquei na sala de TV e sina foi para a garagem. Sabia muito bem o que ela fazia na garagem essa hora da noite.

Só imagina se ela pretendia manter o amante, o nosso motorista Bailey,mesmo depois do casamento com Noah. Deus até eu já entrei nas loucuras de Sina.

Desliguei a TV entediada e fui para meu quarto, subi as grandes escadas da nossa mansão clássica que ficava nos bairros nobres do interior de Nova York. Cheguei ao meu quarto que ficava no terceiro andar que só tinha dois quartos, olhei a decoração toda em lilás e roxo, e deitei em minha cama sem me trocar.

Meu pensamento ainda estava no tal Urrea . Algo dentro de mim, dizia que essa visita dele não seria nada legal. Resolvi afastar os pensamentos e dormir. Amanhā teria aula, e não queria chegar à escola com olheiras.

[ ... ]

Já havia se passado uma semana desde o anuncio de papai, e nada do seu convidado. sina estava irritada, havia se arrumado todos os dias a espera dele, bem se arrumado mais que o normal. Quem deve ter gostado era o motorista.

Enfim, o sócio do papai já estava esquecido nessa casa, papai disse que ele teve problemas em Londres, por isso ainda não veio. Nós na verdade nem o esperávamos mais. O que deve ter nos feito fazer essa loucura.

Tudo bem que começou com um simples.

"- Hey irmāzinha vamos tomar um sol à beira da piscina?"

Lógico que eu aceitei. Tomar sol com a minha irmã mais velha não devia ter nada demais. Era o que eu achava.

Eu estava nervosa.

Tudo bem eu estava em casa, mais precisamente na piscina, meu pai não estava, empregados só apareceriamse fossem chamados. Ainda sim eu não consegui relaxar

- Vamos S/n, não seja tão puritana. - falou sina rindo de mim e bufei.

- Fácil falar. Você é uma loira peituda espetacular, e eu uma nanica com peitos minúsculos. - ela rolou os olhos pegando o bronzeador do chão.

- S/n Deinert, para fazer topless não importa o tamanho do peito. Ou a cor do cabelo.

Sim, claro. Quando você é uma modelo de roupa de banho com cabelos loiros,olhos verdes e corpo perfeito. Já o que eu uma baixinha de cabelos e olhos castanhos sem graça, tinha a mostrar?

- Foi uma péssima idéia. - voltei a resmungar e ela riu enquanto passava bronzeador nos seios.

- Argh, você é muito puritana. elavoltou a reclamar e me levantei da cadeira onde eu estava deitada de bruços, lógico que o biquíni que estava desamarrado caiu e meus seios ficaram nus.

Ok não tem ninguém aqui. Ainda sim corei quando uma brisa soprou fazendo meus mamilos endurecerem.

- Eu.. Eu não sou puritana. - olhei feio pra ela que somente riu de mim.

- Ok. Então pare de reclamar e passe mais bronzeador, você está muito pálida.

Movi meus lábios remedando ela efiquei de pé de costas para piscina,eu nunca pensei como seria tem um ataque cardíaco, um AVC ou que fosse,mas eu acho que estava tendo um agora mesmo.

Meu sangue gelou, minha respiraçãofalhou, minhas pernas bambearam,meu estomago embrulhou e minha boca se escancarou.

Havia um homem me olhando. E não era qualquer homem, era um deus grego em forma de homem, um terno caro caindo perfeitamente alinhado no corpo alto e másculo de ombros largos,o rosto forte com um queixo quadrado,nariz perfeito, lábios tentadores, seus olhos pareciam escuros e intensos enquanto me encaravam. E não encaravam a mim, mas sim aos meus peitos.

ENREDADA PELO PRAZER Onde histórias criam vida. Descubra agora