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Respira, respira. Conte até 10, não de uma voadora na lambisgóia que está dando em cima do meu noivo descaradamente.

Ele me ama, ele já disse isso, ela não é ninguém importante.

Não farei uma cena, é comemoração de noivado do meu pai, eu não farei isso.

Oh Deus eu irei arrebentar a vadia, espere ele está saindo de perto dela e vindo pra cá.

- Você está bem querida? – a voz do meu pai me tira dos meus devaneios psicóticos.

- Claro. Então pra quando vai ser? – perguntei tentando fingir entusiasmo, e os dois estavam tão alegres que nem notavam a minha aflição.

- Em dois meses.

- Nossa que rápido.

- Olha a nossa idade S/a, para que esperar.

- Ah nem vem pai, o senhor ainda da um caldo. – eu pisquei para Linsey e eles sorriram, Noah se aproximou de nós e sorri animada que ele estava longe da vadia. Ele estava um pouco sério e me deu um beijo na testa.

- Tudo bem?

- Você me ama neném? – ele sussurrou e sorri.

- Mais que tudo. – jurei como sempre e ele pareceu aliviado, como se algo o incomodasse.

- Então está tudo ótimo.

- Você será meu padrinho Noah. – Linsey falou alegremente e sorri olhando para ela, Noah parecia distante, e o peguei olhando várias vezes para Sina e a lambisgóia.

- Noah. – chamei baixinho e ele sorriu para mim.

- Sim? – meu pai e Esme estavam fazendo planos e nos ignorando em sua bolha particular, sem esperar para falar com eles, agarrei a mão de Noah e o levei para longe da sala.

Quando chegamos à biblioteca, eu o empurrei para uma cadeira e ele se sentou sem falar nada. Merda ele estava começando a me assustar. Peguei uma bebida para ele e sentei em seu colo, ele sorriu malicioso.

- Quer brincar neném? – ele pegou o copo da minha mão e tomou um gole.

- Você vai terminar comigo?

- O que? – ele quase engasgou com o uísque.

- Você está agindo estranho. – Noah  suspirou e colocou o copo no chão, suas mãos foram para meu rosto.

- Preocupações, eu não gosto de ter Heyoon por perto.

- Por quê?

- Nós não tivemos um fim de relacionamento muito agradável.

- Ela terminou com você? – ele arqueou uma sobrancelha.

- Por que acha isso?

- Por que você é mandão? – falei como uma pergunta e ele riu.

- Não neném. As mulheres gostam de homens mandões.

- Sério?

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