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Estava aliviada ao saber que essa Linsey era só amiga de Noah.

Sei que ele podia estar mentindo pra mim, mas eu acreditava nele, afinal eu o amava.

A nossa tarde havia sido tão intensa e maravilhosa, eu ficava com as pernas bambas só de me lembrar como Noah me tocou, como fez amor comigo, meu corpo ficava aquecido, não melhor... Pegando fogo.

Entramos em casa conversando bobagem, falava pra ele das loucuras de Any, Noah ria e era gostoso ouvir sua risada, ouvimos uns barulhos quando estávamos chegando na sala ouvimos uns barulhos e olhei confusa para Noah, ele foi para a sala e o segui, minha boca se abriu em choque.

Meu pai estava deitando no sofá com uma mulher em cima dele, e eles estavam em um beijão desentupidor de pia, a mão do meu pai apertava a bunda da mulher.

- OMG! – gritei e os dois se separam abruptamente e nos olharam em choque, olhei meu pai com a boca aberta e ele estava com a cara muito vermelha, Noah se aproximou de mim e falou baixinho só para mim ouvir.

- Fecha a boca, neném, antes que caia baba. – fechei a boca imediatamente e ele riu.

- Olá Linsey.

- Noah. – a mulher pigarreou e a olhei atentamente, ela parecia ser um pouco mais velha que Noah, tinha cabelos loiros, e olhos verdes como os dele, ela estava um pouco vermelha e tentava ajeitar as roupas e o cabelo. Ela era muito bonita.

- Filha... Eu... – meu pai parecia muito envergonhado e eu me sentia igual, olhei para Noah que sorriu e colocou o braço no meu ombro.

- Vamos S/a, deixe os adultos conversarem, e se arrumarem. – falou divertido e se possível meu pai corou mais ainda, ah foi dele que puxei esse habito horrível.

Noah me levou para a cozinha e eu ainda estava meio atônita com tudo que vi, me encostei no balcão ainda não acreditando que meu pai estava aos beijos com a tal de Linsey... Senti os lábios de Noah de repente nos meus, sua boca colou a minha e esqueci tudo, agarrei seus cabelos enroscando minha língua na dele, e ele gemeu me abraçando pela cintura, ele levou as mãos a minha bunda e apertou, o empurrei lembrando que meu pai podia entrar a qualquer momento.

Estávamos ofegantes quando nos separamos, ele sorriu e foi até a geladeira e me pegou um copo de água, e me entregou.

- Noah, e se meu pai entrasse. – ele riu.

- Você estava em choque, neném. – corei.

- Podia ter me dado um tapa. – ele sorriu malicioso.

- Mas um beijo é bem melhor. – rolei os olhos, e tomei meu copo de água, não demorou muito meu pai apareceu na cozinha, ele passava a mão pelo cabelo nervoso.

- S/a podemos conversar?

- Claro pai.

- Eu vou ver Linsey. – Noah saiu da cozinha e olhei para meu pai que sorria envergonhado.

- Estou envergonhado.

- Hmmm, eu também. – ele veio até mim e sentamos na pequena mesa que fica na cozinha.

- Desculpe pelo meu comportamento S/a.

- Ela é sua namorada?

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