ᴄᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ ᴛʀɪɴᴛᴀ ᴇ ɴᴏᴠᴇ

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Após o chá revelação, converso mas Sina. São sete horas da noite.

-Qual será o nome dos bebês?

-Ahh, eu vou esperar o Josh acordar. Seria chato, eu sozinha colocar os nomes dos nossos filhos.

-E se... Ele não acorda antes dos bebês nascerem?

-Sininho, não fala uma coisa dessa... Eu estou com poucas esperanças, mas nunca irei desistir.

-Okay...

-Sina?

-Oi- ele que estava a olhar o jardim, se vira novamente a mim.

-Eu percebi, que você e o Noah estão um pouco distantes. Desculpa a pergunta, tá.

-Não se desculpe, é que estamos com alguns problemas dentro do nosso relacionamento...-nos levantamos e fomos andar pela rua vazia, do condomínio.

-Eu poderia saber, você sabe que eu sou sua amiga - A abraço, pois vejo lágrimas caírem do seu rosto.

-Any... Não se preocupe, você está com bastante problemas na sua vida... Não se preocupe, é nada.

-Sina Deinert! Me fale, eu sempre estarei ao seu lado, e um problema não faria mal a ninguém. Você tem suas amigas, mas elas moram na Alemanha, fica ruim a comunicação de vocês, mas eu estou aqui, para lhe ajudar.

-Você venceu... Então, eu e Noah tivemos uma discussão, bem besta mesmo, lembra que nós saímos para jantar, eu e ele a sós?

-Claro, como posso esquecer...- Rio - Peter e Elisa fizeram tanta bagunça aquele dia.

-Então, a garçonete, ficou dando em cima do Noah, como ele é brincalhão, achou que era uma simples brincadeira dela, mas não, eu não da onde ele tirou a inocência que ele estava naquele dia - "Gostaria de uma sobremesa, moço,ou que, que eu seja a entrada principal" - Sina faz uma voz fina e irritante - Ele simplesmente, riu, e nem repreendeu a garota, parecia uma criança de dez anos pelas piadas imaturas. Eu fiquei sem dar uma palavra a ele, o jantar inteiro, e quando ele perguntava alguma coisa, eu sempre dizia "Tanto faz"... Quando chegamos em casa, eu falei tudo a ele, o mesmo me chamou de imatura, e aparti desse dia, não nós falamos mais, como antes.

-As dificuldades criadas por nós em um relacionamento revelam os nossos problemas em aceitar as diferenças. Procuramos até mesmo sem perceber mudar o modo de ser e agir do nosso companheiro e encontramos sempre algo que não nos agrada na pessoa amada e, com isso tentamos modulá-las a nossa maneira; fazendo da pessoa a qual um dia apaixonamo-nos em um indivíduo totalmente diferente do que ela é na realidade. Inconscientemente queremos poder e por isso tentamos mudar o comportamento entre outros daqueles de nós mais próximos. Às vezes nem nos damos conta das nossas exigências e expectativas e, com extrema autoridade decidimos o que fazer com a vida dos outros. Tomamos posse de uma vida, manipulamos suas vontades e juramos se preciso for que isso é amor à dita pessoa. Sendo que foi justamente aquele gesto atrapalhado, aquela conversa monótona, aquele sorriso maroto que fez com nos apaixonássemos. Todavia, ao sentirmo-nos proprietários queremos mudar toda essência e, quando isso conseguimos e com sucesso o trocamos como uma peça de roupa velha que não mais interessa, pois, somos idealistas e queremos ver resultado. Entretanto; não gostamos de sósias, não queremos nossa própria cópia. Tentamos realizar com as pessoas mais próximas, exemplos filhos, aquilo que não conseguimos ter ou ser por um motivo o outro e, frequentemente nos esquecemos que essas pessoas são seres com vontades e interesses próprios. Não queremos mudar nosso jeito de ser por e pra ninguém. Sobretudo pelo fato de não haver necessidade, estamos bem como estamos e para próximo só queremos o bem e por isso a mudança se faz necessária. Estamos cientes que assim agindo estamos fazendo o bem; mas, a pergunta é, bem pra quem?! Um relacionamento seja ele qual for precisa ser mantido com respeito, compreensão e aceitação. Se conseguirmos mudar nossos companheiros, amigos é pelo simples fato dessas pessoas não ter personalidade ou amor próprio e assim sendo perderemos o interesse, pois, na verdade não queremos uma marionete. Somos seres humanos e por isso mesmo confusos e complicados e, nunca nos damos por satisfeitos com nada. Acredito que com nosso idealismo inconsciente destruímos muito mais que construímos com o nosso querer o MELHOR.

-Obrigada, Anyelly... Vou tentar conversar mas o Noah.

-Tente, amiga. Noah é sensível, fale coisas que o deixe emocionado, pois sei que ele voltará correndo para suas pernas - Nós rimos.

-Any, faz tento que eu não vejo esse seu lado safado.

-Com quem eu vou usar - Rio.

-Olha, Sina. Eu vou para o hospital, tento que contar a novidade a Josh, sério, ele deve estar me esperando - Olho no relógio e vejo que está quase na hora de não deixarem as visitas entrarem - é para gemer baixo, tá. Não quero que as crianças ouçam essas coisas.

-Any! - Ela bate no meu braço e ri.

{...}

No hospital...

No hospital

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MORENA- BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora