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N/A: Uma fanart do Draco de cicatriz para vocês!! (Não julguem a qualidade do desenho, eu que fiz :D)

Outro aviso MUITO IMPORTANTE! Quero deixar uma coisa clara: Não aceito nenhum tipo de LGBTQIA+ fobia nos comentários. Nessa história, Draco é um personagem demissexual, e eu peço para vocês denunciarem qualquer comentário preconceituoso, pq eu vou procurar apagar todos. Não vejo muitos personagens do espectro assexual, e achei que combinava com ele nessa fic em particular. Mas não será aceito comentário de desrespeito (obviamente, qualquer tipo de preconceito, só estou destacando esse pelo aviso da sexualidade do Draco)

Peço para que vocês parem de ler agora mesmo se isso for um problema.

Obrigado, e aproveitemm!!

L o c k h a r t

Draco estava animado quando ele e Regulus deixaram sua casa no primeiro dia de Setembro, mas a sensação de deixar sua zona de conforto mais uma vez não era uma que ele gostava muito. Se despedir de seu pai também não era algo que ficava mais fácil de fazer na segunda vez, e Draco realmente esperava que isso mudasse ao longo dos anos. Seu peito estava apertado quando finalmente entrou no trem.

Ele procurava um vagão vazio para ficar e colocar suas coisas, mas nem mesmo passou por duas cabines quando a porta de uma se abriu. Draco não teve tempo de piscar antes de um par de braços rodear seu pescoço e ele estar sendo esmagado por Pansy Parkinson.

"O trem estava prestes a sair sem você!" Exclamou a menina.

"Não percebi que me atrasei." Disse ele enquanto ela o puxava para dentro.

Diana estava sentada na cabine, e sorriu ao vê-lo. Ele se surpreendeu ao ver que a garota havia cortado o cabelo - antes batendo em sua cintura - e deixou-o acima de seu queixo, os cachos rodeando seu rosto de uma forma que valorizava suas feições.

"Gostei do cabelo." Falou Draco ao sentar-se.

"Valeu. Como foi o verão?"

"Nada especial." Respondeu. "O de vocês?"

Ele escutou Pansy contar sobre sua viagem para a França - onde foi visitar sua tia - e os lugares que visitou. Diana então relatou o casamento de sua mãe (quinto marido, aparentemente) e fez seus amigos gargalharem com suas imitações de seu mais novo padrasto.

Estavam no trem há um tempo quando a porta da cabine abriu, e eles se viram encarando Theodore Nott, que tinha um sorrisinho displicente no rosto enquanto se encostava no batente.

"Olha só, o salvador e as duas ajudantes." Comentou, debochado. Draco suspirou.

"O que você quer, Nott?"

"Nada." Respondeu ele, levantando as duas mãos no ar em sinal de rendição. "Só queria ver se estavam preparados para voltar a Hogwarts." Seu sorrisinho se tornou um pouco maldoso, como se ele soubesse de algo que ninguém mais sabia. "Tenho uma ótima sensação sobre esse ano."

Draco estreitou os olhos e Theo saiu da cabine, fechando a porta atrás de si. Os três sonserinos escutaram sua risada pelo corredor.

"O que acham que ele está tramando?" Questionou Pansy.

"Não tenho ideia." Murmurou Diana.

* * *

Eles só viram seus outros amigos ao descerem do trem. Harry, Ron e Hermione entraram em uma carruagem com Neville, mas o moreno os avistou antes de sair de vista e acenou para os sonserinos, com um leve sorriso no rosto.

"Bom verão?" Perguntou para Draco. "Acho melhor ter se esforçado, Malfoy, porque estou melhor esse ano e a Grifinória vai devolver todas as vitórias que a Sonserina teve."

O Papel das Sombras - O menino que sobreviveu 2Onde histórias criam vida. Descubra agora