Chris: oh tens razão. Sorry thomas
Liam: Thomas?
Chris: sim o peixe vai chamar-se thomas – disse passando o dedo na saca do peixe
Liam: pobre thomas, começo a achar que não te devia ter dado peixe nenhum – disse e ri
Chris: estas a insinuar que eu cuido mal do thomas
Liam: claro que não – disse e ri – nunca seria capaz de o fazer
Chris: acho bem – disse – vamos mas é embora
Caminhamos ate ao carro para uma longa viagem que nos esperava.
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Quando chegamos a casa, cada um foi para o seu quarto, decidimos que hoje dormiria cada um em seu quarto, amanha era domingo e a minha mae ia estar em casa e íamos contra á “familia”
Pouco tempo depois de me deitar adormeci.
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Acordei com o cheiro a panquecas vindo da cozinha, adorava o domingo de manha, a minha mae esmerava-se sempre no pequeno almoço. Olhei para o relógio, ainda não passava das 10. Fui ate á casa de banho, tomei banho e depois vesti umas calças de ganga justas e uma blusa branca, calcei as minhas pantufas dos cãezinhos que faziam imenso barulho, antes de ir para baixo, decidi que queria escrever mais uma carta ao meu pai, já há bastante tempo que não lhe escrevia. Caminhei ate ao guarda roupa e tirei de la uma caixa preta onde guardava todas as cartas dirigidas ao meu pai. Peguei num bloco e comecei a escrever:
”Querido Pai
Tanta coisa para te contar, tanta coisa que gostava de te mostrar, tanta coisa que gostava de ter a tua opinião sobre determinado assunto.
Estas aí, longe de nós, gostava de saber a tua opinião sobre mim e o liam, achas que ele é o tal? Achas que ele não me fará sofrer? O que achas dele afinal? Gostava de saber a tua opinião sincera, sei que mesmo que não gostasses dele, irias sempre apoiar-me em todas as minhas decisões como sempre fizestes.
No tempo que estivemos juntos, não tivemos tantas conversas como gostaríamos. Assim como muitas coisas que não tiveste oportunidade de me contar, outras tantas eu nunca te disse.
Contigo aprendi a ler para além do óbvio e entendi que o mundo não se resume ao que parece ser. Sempre admirei o carinho que dedicas-te a toda a nossa família, em especial a mim ao Harry e á mae. Aprendi a nunca me contentar com o que tenho, a ter sempre presente comigo a ambição de querer mais. Aprendi a arranjar coragem para fazer o impensável quando ninguém concordava comigo, exceto tu que sempre me apoias-te em tudo.
Há muito tempo que não te escrevia, sentia essa necessidade dentro de mim, sabes que o meu principal objetivo com estas cartas, é que se algum dia algum “estranho” ler estas cartas, que sinta tudo o que eu deposito nelas, que sinta que tu nunca serás esquecido por mim, pois amo-te infinitos e nunca deixaria que tu morresses no meu coração, podes já não estar presente fisicamente mas estarás sempre presente no meu coração
Hoje é dia do pai, e tu não estas presente, queria poder celebrar contigo como fazíamos quando estavas vivo, oferecia-te um presente que sei que muitas vezes tu não achavas piada nenhuma, mas dizias que adoravas porque querias ver-me feliz, quando te fazia desenhos neste dia e dizias que era o desenho mais bonito que alguma vez tinhas visto, quando eu e o Harry cantávamos para ti e começavas a chorar emocionado… estes são momentos que jamais irei esquecer. Vou falar com o Harry para ir ao cemitério hoje, preciso mesmo de estar ao pe de ti por una momentos.
Hoje eu e o Liam vamos contar á mae e ao Harry que estamos juntos, apesar de ambos já desconfiarem de algo, não é assim tao difícil de perceber que gostamos um do outro. Sei que a mae nos vai apoiar, e sem que la no fundo o Harry também, eu sei que ele quer que eu seja feliz, e então vai apoiar-me