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16:34 —

Fui a sala de raio-x, onde os doutores já esperavam por mim.

— boa tarde, Payton ! — uma doutora loira diz, sorridente.

Me sentei na maca, e ela sorri.

— como está se sentindo ? Faz um longo tempo que não nos vemos. — ela diz, ainda sorridente.

— me sinto ótimo. — digo, e ela coloca sua máscara cirúrgica.

Assim tiro minha camisa.

— então.. como está você e Ivy ? Andei vendo que não andam mais juntos. — ela diz, e bufo.

Tudo em volta, parece lembrar ela.

— estamos bem, tinha ocorrido uns problemas com o pai dela e.. não pode vir me ver essa semana. — digo, assim mais um doutor entra em cena.

                          Pov - Ivy.
Depois do curso, encontrei Kim no shopping, e mais umas meninas. Não podia sair do nada de perto delas ! Porém não queria deixar de ver meu namorado.

Era aniversário de Kim, completou seus 20 anos.

— porque você não larga aquele doente ? Tipo.. tem muitos mais caras, que você pode transar quantos dia puder. Faz quanto tempo que não transa com ele ? — Kim diz, segurando em meu braço.

— se amor fosse apenas sexo, meu bem, acredito que não existiria você e aquilo que você costuma chamar de "namorado". — digo, e assim ela se ofende.

— pelo menos posso transar com ele, e sei que ele não passa de um doente, maluco. — ela diz, assim solto uma risada curta.

— se você acha que namorar releva tudo em sexo, acredito que aproveitei o quanto podia antes dele morar no hospital, meu anjo. Aliás, tenho que ir.. meu irmão precisa ir pra casa. Feliz aniversário, não esqueça de transar com aquela coisa. — eu disse, debochando de sua cara.

Sai do shopping, assim entrei em meu carro.

Fui até a escola de meu irmão, assim o mesmo entra no carro.

— obrigada por me buscar ! Amanhã tenho um teste de geografia, pode me ajudar ? — ele diz, assim entrega um grande sorriso.

— claro. — digo, assim dou partida.

Next day -

após acordar, já recebi imensas ligações de Payton.

Retorno a última ligação, o que foi a 50 minutos atrás.

alô ? — digo, e ele responde preocupado.

— Ivy ? — ele questiona.

Ouço sua voz, o que parecia segurar mágoas.

— sim, sou eu. Aconteceu algo ? — digo, assim ele solta uma profunda respiração.

Assim a ligação caiu.

Não ouço mais nada, o silêncio toma conta da situação.

Assim retorno a ligação, novamente.

— Payton ? — chamo o mesmo, preocupada.

— oi, desculpa. Meus créditos estão acabando — o mesmo disse, causando atenção para mim.—, depois conversamos, beleza ? Tenho umas coisas para fazer.

— que ? Não, eu estou preocupada ! — digo, porém não parece alto suficiente.

O mesmo desliga.

Pov - Moormeier.

Após desligar a ligação com Ivy, cerca de 5 doutoras entraram no quarto.

"Moormeier" ? — uma das doutoras diz.

— hm ? Ja fiz a troca de aparelhos, caso seja para isso. — eu disse, assim elas trocaram contatos visuais com olhos de pena.

— não, querido.. olhe isso. — uma delas disse, assim me entregou uns papéis.

Olhei confuso, não obtive resposta.

— o que ? — questiono, confuso.

— ao longo do tempo, andávamos procurando uma resposta para o seu problema. Pensamos e caso seja perto do AVC, poderíamos te entregar uma injeção, e depois um marca-passos. Assim você pode ir para casa, sair normalmente, e.. aproveitar com sua namorada qualquer hora. Porém.. se você aceitar a injeção, terá que ficar internado por algumas semanas. — ela disse, assim me entusiasmei.

— claro... Sim, claro. — digo, aceitando o que não sabia o que causaria.

Se isso me faria poder ver todos meus amigos, minha namorada, minha família e todo mundo, lógico que aceitaria.

— assine aqui, ligue para sua mãe. Explique a situação e diga a ela que precisa da assinatura dela. — ela diz, assim assino.

— beleza. — digo, e ela pega novamente seu papel.

Pego meu celular que estava ao lado da minha "cama", procuro o contato de minha mãe.

𝘼𝙘𝙤𝙧𝙙𝙚 𝙣𝙤 𝙘𝙚́𝙪 - 𝙋𝙖𝙮𝙩𝙤𝙣 𝙈𝙤𝙤𝙧𝙢𝙚𝙞𝙚𝙧.Onde histórias criam vida. Descubra agora