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Após ligar a ela, ouço sua voz com preocupação.

- filho ?! - ela diz, e solto um sorriso.

- oi mãe.. tenho notícias boas. Algumas doutoras chegaram em meu quarto dizendo que posso usar um marca-passos, com trabalho dos meus pulmões e meu coração. Caso ocorra errado, você sabe o que acontecerá. Porém preciso de sua permissão, com uma assinatura. - digo, mechendo meus braços.

- não acha muito.. perigoso ? Você pode.. partir se der errado. - ela diz, e solto uma risada boba.

- não aparenta ser uma má ideia. Caso eu morra, pelo menos irei ter visto muitos amigos, e finalmente sentir ar fresco de novo. - eu disse, e assim ela respira fundo.

- Payton... - ela diz, assim bufo.

- qual é mãe ! Não negue o fato de que poderei estar em casa. As chances de dar errado são mínimas. - eu disse, e ela respira fundo.

- tudo bem.. - ela disse, e assim sinto meu corpo pular de alegria.

- isso ! - disse, e as doutoras sorriam.

- ah, mãe.. terei que ficar internado por algumas semanas, esqueci de dar esse detalhe. - eu disse, e silêncio tomou conta, novamente.

- ..tudo bem.. se isso te faz vir pra casa de novo, então.. tá. - ela disse, assim me levanto gritando de alegria.

Assim ela desliga a ligação.

- ela deve estar vindo. - digo as doutoras.

- já que ela permitiu, então amanhã às 06:15 estaremos aqui, para fazer a sua transferência. - uma doutora loura disse.

- beleza ! - eu disse, animado.

Assim todas saíram da sala.

𝘼𝙘𝙤𝙧𝙙𝙚 𝙣𝙤 𝙘𝙚́𝙪 - 𝙋𝙖𝙮𝙩𝙤𝙣 𝙈𝙤𝙤𝙧𝙢𝙚𝙞𝙚𝙧.Onde histórias criam vida. Descubra agora