"Quero que se lembre: um dia, você abrigará tanto amor dentro de si que será capaz de calar todos os poros infectados pelos traumas que deslizam pelo seu corpo."
— Sinto muito. — é madrugada de ano novo, Taehyung prensa Jeongguk na parede azulejada do banheiro com seus olhos castanhos suplicantes. — Muito, muito, amour, por tudo o que tem acontecido por aqui. Comigo. Eu tenho deixado isso afetar tanto você, as crianças, e isso só não deveria ser assim, sabe?
Jeongguk sente o cheiro de shampoo de banana quando seus dedos migram para os cabelos castanhos, as falanges meio enrugadas pela quantidade de tempo em que estão no banho, a barba de Taehyung, ainda por fazer, pinicava em seu pescoço.
— Eu entendo. — a água parece menos quente. — Você precisa tomar essa decisão, e não por você, por todos eles. É difícil precisar fazer a coisa certa, com medo de que não seja tão certa assim. — é de compreensão que Taehyung precisa, Jeongguk sabe, escorregando carícias pela nuca afetuosamente. — Eu entendo, ok? Tudo bem, são seus filhos.
— E eles são tudo, — Taehyung transfere o beijo deslizando em seu ombro, suas mãos escorregando para as laterais da barriga enorme que possuía agora. — Vocês são tudo.
Jeongguk suspira.
— Você e eles. Taehyung, você sabe que eu amo aquelas crianças. Elas são tudo. Eu não consigo imaginar um futuro sem elas. — o francês observa aquelas palavras saírem de sua boca e as beija para dentro. É só um selar curto, íntimo. — Você sabe.
— Eu vou deixá-la fazer isso — ele murmura. Jeongguk tenta não reagir negativamente, tenta não enrugar seu nariz ou mastigar o lábio. A sensação receosa em seu peito precisa ser abatida, retalhada, e cuspida para fora. Ele tem tentado isso no lugar de digerir o que acha podre, o que é veneno. — Se você concordar. — Taehyung decreta.
Isso é muita responsabilidade.
E pressão.
Mas ele gosta de ter sido incluído nessa decisão, é importante. É fazer parte, ter voz, e Jeongguk aprecia.
É claro que ele tem medo, é claro que Beatrice não tem a melhor imagem agora.
— É complicado... — certamente não é uma conclusão, mas Taehyung é paciente e esfrega o polegar em sua bochecha. — Ela é mãe biológica deles. — ele diz.
O francês parece desapontado.
— Eu não disse que foi uma, Taehyung, não é o que eu acho. Mas ela teve um tempo com Henri e Genevieve, ela foi importante na vida deles.
— E então foi embora — retruca. — Eu disse uma dezena de vezes que não dava a mínima se ela decidiu ir ou não, porque era o sonho dela. Isso não era. Ter uma família não era. E ser egoísta... Eu não queria. Mas a maneira que ela machucou eles, isso foi cruel. — Jeongguk entende, olha para o chão, os respingos de água descendo em suas pernas juntas. Isso é difícil. — Mas eu tenho essa sensação de que, se ela levar isso para o tribunal... Jeongguk, eu não... Não sei. Dividir guarda? Fazê-los pular de casa em casa e confundi-los dessa maneira não é o que eu quero.
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Roma & Julio • kth + jjk
FanficTudo está okay na vida de Jeongguk. Ele é um professor de coreano pacato do ensino fundamental, até que Taehyung, o novo professor francês de artes cênicas, entre em cena. Adaptação | Mpreg | Leiam os avisos! • Design por: gukkieher (GV) • Adaptação...