Twenty Two. 22

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Segundo dia do cio


Gemido baixo foi a única coisa que saiu dos lábios do ômega, sentia seu corpo um tanto dolorido da mesma forma que seu quadril, mesmo assim não deixou de se espreguiçar e em seguida se levantar. Havia dormido a tarde e noite toda pelo cansaço, o que fez o menor resmungar ao sentir sua barriga roncando de fome - Kacchan? - Perguntou baixinho antes de levar um pequeno choque no pescoço e levar a mão rapidamente ao local, a marca estava ali e de certa forma ardia um pouco. Com aquilo o garoto levou o olhar para a cozinha onde não tinha ninguém, logo andou em passos lentos até o quarto, vendo enfim o alfa deitado com um lápis e uma folha, ele escrevia algumas coisas mas parou quando o aroma doce invadiu suas narinas. 

- Bom dia meu ômega, dormiu bem? - O loiro perguntou sem se importar com o fato do menor estar sem roupa, o garoto então se aproximou e se jogou por cima do homem, podendo assim respirar fundo e fazer um grande bico. 

- Estou com fome... - Comentou ao que sentia as caricias em seus cabelos, fazendo o mais velho rir baixinho antes de se levantar com certa dificuldade e deitar o ômega na cama, trazendo uma carinha confusa ao menor que tentou puxar o maior de volta para a cama - Kacchan, onde vai? - 

- Vou fazer um mingau para você - Respondeu sem pressa mas antes de poder pular para fora da cama sentiu sua camisa ser puxada e logo caiu, sendo agarrado pelo esverdeado que bufou baixinho - Amor, você precisa comer alguma coisa - Comentou ao se virar em direção a esse, logo notando os olhinhos brilhantes que o encaravam - Se não comer não iremos fazer aquilo de novo - 

Izuku cruzou os braços em seguida com um bico aos lábios, e então Katsuki riu ao sentir a marca arder e mostrar a frustração do menor. 

A manhã dos dois passou bem, digamos assim. Izuku comeu bastante mingau de aveia e leite de cabra também, e enquanto esperava Katsuki limpar a casa o garoto o seguia por todos os cantos, fazendo o loiro achar graça da forma como o ômega estava. 

Um suspiro fofo foi deixado por Izuku que se jogou na cama frustrado com a falta de atenção vinda de Katsuki, a verdade é que queria que o alfa cuidasse devidamente dele por conta do cio, isso é, relações carnais entre eles, mas Katsuki por outro lado se preocupava com o ômega, então queria fazê-lo comer, tomar banho, descansar bem, para não ter nenhum problema no ato. 

Era de tarde já quando Katsuki e Izuku estavam no quarto. O alfa decidiu iniciar o segundo round já que seu ômega estava bem alimentado, e com isso apenas se aproximou do mesmo com um sorriso mínimo aos lábios - Está pronto? - Perguntou assim que se sentou no acolchoado ao lado do menor, vendo esse assentir rapidamente com a cabeça. 
Era difícil dizer como se sentia perante aquela situação, ter Izuku todo para si era incrível, mas ainda sim era estranho vê-lo tão "desesperado" assim. Sem mais delongas o maior subiu sem pressa sua destra para o pescoço do esverdeado, acariciou o local da marca com o polegar que causou arrepios ao corpinho nu de Izu. Os lábios se juntaram em poucos segundos, era apenas um selinho inocente mas logo os lábios rosados do ômega se abriram e as ínguas finalmente se tocaram. As respiração estavam se misturando em meio a briga por espaço das línguas, e para encerrar aquele ósculo tão quente o alfa chupou o lábio inferior antes de o soltar e ouviu o arfar que fora solto pela boca alheia.

- Podemos... Hnn... Ser um pouco mais... Sabe... - O garoto não conseguiu falar direito pois a vergonha não permitia, mas Katsuki havia entendido, e um sorriso malicioso surgiu aos seu lábios antes de deitar o garoto sobre a cama e ficar por cima desse.

- Quer que eu seja mais violento? Não tenha vergonha de pedir, meu ômega - Seus lábios foram de encontro com a pele leitosa do pescoço, chupando e mordiscando a região que ficava vermelha e depois entrava em um tom roxo, trazendo gemidos para fora dos lábios de Izuku - Minha marca ficou perfeitamente linda em você, sabia? - Passou a língua sobre a falada fazendo o corpo pequeno se arrepiar e tremer perante o prazer que era sentir aquela região ser tão bem cuidada.

My dear WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora