Twenty Eight. 28

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Os dias iam passando rapidamente, as crianças estavam ficando cada vez mais maduras e a felicidade envolto da família só aumentava. Izuku tetava sempre ajudar todos em tudo o que podia, como auxiliar seus filhos em algo que acontecia entre eles, como da última vez que Hayato chegou em casa triste. Seus filhotes agora estavam beirando os 10 anos de idade mas algo intrigava o ômega,o fato de Eiji nunca ter perguntado sobre ão ser parecido com os pais, afinal, nem Izuku e nem Katsuki tinham cabelos vermelhos, então como ele não achava estranho? Bom, aquilo não importava muito já que seu filho parecia realmente feliz como estava. 

Naquele dia em específico o ômega lavava algumas de seus filhos e as roupas da cama deles, o alfa por outro lado tinha levado as coisas de Eiji para o quarto de Hayato já que os dois só conseguiam dormir se fossem juntos, então seria mais fácil manter as coisas tudo no mesmo cômodo.

- Mama? - Ouviu a voz de seu preciso ômega, e o esverdeado logo virou a cabeça para capturar a imagem desse - Eu posso comer pão com doce de leite? - O loirinho perguntou baixinho já temendo pela resposta negativa. 

- Claro que pode, meu amor, vai lá e pede para o seu pai fazer - Um pulinho foi solto pelo menor que correu para dentro de casa. Izuku só pôde sotar uma risada nasal antes de voltar a esfregar as roupas, algumas estavam realmente encardidas, principalmente as meias de Eiji.
Dentro na casa o lúpus fazia o pão com doce de leite para Hayato, e logo o entregou com um pouco de leite com canela, esse que passou a comer calmamente - Papa, quando vamos visitar a vovó Mitsuki e a vovó Chiyo? - A voz doce do filhote o fez dar toda a tenção para esse. 

- Talvez amanhã, hoje ela deve estar ocupada com o seu avô, tudo bem? - E o loirinho balançou positivamente a cabeça antes de voltar a comer e balançar as perninhas - Izuku, meu ômega, vamos sair que horas? - O alfa gritou um para que o esverdeado ouvisse do lado de fora, e recebeu apenas um "daqui a pouco".

- Nós vamos sair? - Eiji apareceu na cozinha com uma sacola com algumas coisas que não usava mais, e logo entregou ao pai - Bom dia Hay - Selou a testa do irmão mais novo antes de o roubar um pedaço do pão como sempre fazia. 

- Sim, vamos ir em um lugar onde seu mama quer te levara muito tempo - Respondeu apenas isso antes de sair pela porta da sala e carregar aquela sacola até um grande barriu que servia como lixão.
Não demorou muito para Izuku terminar de lavar todas as roupas e as estender, com isso voltou para dentro de casa e caminhou para o quarto que seus filhos dividiam, vendo a cama arrumadinha e todos os brinquedos bem organizados - Olha só, gosto assim - Soltou baixinho antes de caminhar até o quarto a qual dividia com seu alfa e pegar as roupas da cama, deixando essa sem nada para que o colchão pudesse tomar um ar - Kacchan! Me lembra amanhã de lavar os tapetes da casa? - O esverdeado pediu assim que parou em frente a cozinha, vendo seus filhotes sentados comendo e o alfa mexendo no fogão.

- Claro, lembro sim, aliás, eu ia pedir pra você mas esqueci, lava aquela minha capa de novo? Depois da viagem até a cidade ela ficou toda suja - Pediu meio receoso por sentir que estava abusando demais da boa vontade do parceiro. 

- Lavo sim meu amor, e vocês dois aí - Falou com as crianças na mesa, vendo essas o encararem rapidamente - Terminem de comer e depois vão tomar um banho e se arrumarem que vamos já já sair, e Eiji toma cuidado com aquele sabão porque ele arde o olho - O ruivo levantou a mão com um joia e logo voltou para seu pão bem recheado com pão de leite. Sem demora o ômega voltou para o fundo da casa e jogou aquelas roupas de cama sobre o tanque, onde encheu de água e começou a lavar sem tanta força, já que havia trocado a uma semana atrás e não estavam tão sujas.

Izuku terminou de lavar as roupas da cama rapidamente, e logo estava tudo no varal, com um suspiro cansado o ômega adentrou a casa e ouviu risadas vindas do banheiro junto ao som da água caindo - Amor... Você acha que ele vai ficar triste quando descobrir? - Perguntou assim que abraçou o lúpus por trás, sentindo esse acariciar suas mãos com calma.

My dear WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora