capítulo 17

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Priscila:

2 semanas depois:

2 semanas já se passaram, recebemos o trabalho semana passada e tiramos 9,5 bom eu fiquei um pouco chateada pois queria ter tirado 10 mas essa nota foi boa

Há duas semanas que o Rafael está me evitando, nunca olha no meu rosto nem conversa comigo, melhor assim aquele bolsista não é para mim

- no que está pensando? - Patrícia me pergunta

- em nada - a respondo, eu e Patrícia voltamos a ser amigas ela veio me pedir desculpas pelo seu surto na balada e pelos ciúmes

Segundo ela, ela diz se importar comigo, e eu acredito pois não tenho o amor dos meus pais entao descido acreditar nela

Eu fui conversar com a Emily mas ela me tratou muito mal dizendo que eu queria só ganhar a competição me fazendo de bozinha, daquele dia em diante estamos em pé de guerra

Ela que se foda

Faltam uma semana para a competição para ver quem ira ser a lider de torcida, e estou preparadissima para ganhar ela que me aguarde

Estamos sentado no sentados no campo de futebol vendo os meninos jogar, descobrir a alguns dias atrás que o Rafael entrou para o time de futebol, ele joga muito bem

As meninas mesmo não querendo babam nele de camisa e sem camisa também, não julgo elas pois ele é muito gostoso e a tatuagem que ele tem perto do peito o deixa mais gostoso do que já é

Seus cabelos estão molhados eles se movimenta a cada movimento dele, olho para suas mãos imaginando o que elas podem fazer, sua boca, tudo nele

Quando ele percebe que estou encarando o mesmo da um sorriso sacana e sai de campo, as meninas suspiram do meu lado parecem derretidas

- não sei o que essas meninas viram nesse pobrezinho coitado - Patrícia diz me tirando dos pensamentos

- calma Patrícia

- calma? Ele não tem aonde cair morto, aposto que a casa dele é fedorenta e feia, por mim esse garoto sujo saía da escola - diz deixando bem claro o quanto ela odeia gente que não tem a mesma condição que a sua

- a casa dele é bem arrumada e cheirosa - digo e ela me olha

- como você sabe? - pergunta - peraí? Você já foi na casa dele?

- foi para fazer o trabalho de ciências - explico

- e você passou álcool em gel na mão? Por que concerteza esse povo deve ter doenças - me irrito com suas palavras

- para de ser preconceituosa Patrícia

- você está defendendo aquele bolsista de merda? - olha para mim com reprovação

- sim estou, algum problema? - me levanto

- claro que tem! Você nunca defedeu esse tipo de gente agora está assim defendendo esse pobretão - se levanta também

- olha Patrícia eu não quero discutir com você agora eu estou saindo - pego minhas coisas e vou em direção ao Cauã que está em uma roda de amigos no campo

- oi amor - ele diz assim que percebe a minha presença

- oi - dou um selinho nele, ainda estamos fingindo ser um casal, eu quero ajudar ele em que precisar pois ele é uma ótima pessoa

- oi gabi - uns de seus amigos falam

- oi - respondo seca sem dá brecha pois os amigos do Cauã dão muito em cima de mim na maior cara de pau

- você tá muito gostosa - reviro os olhos com tanta audácia

- ei cara eu tô aqui para de falar assim da minha namorada - Cauã entra no meio fingindo que está bravo

- ou desculpa ai - Cleber ri levantando a mão - mas isso é a verdade - sorri malicioso olhando para meu corpo e seus amigos riem com ele

- amor preciso falar com você - ignoro totalmente o cleber e seus amigos

- vem - ele me chama para sentar em um banco - pessoal vão jogando ai eu vou conversar com a minha gata

Sentamos no banco e ele me pergunta o que é

- o que tem para conversar comigo?

- Cauã você tem que por limites no seus amigos - digo e ele me olha confuso

- como assim?

- eles ficam dando em cima de mim e você só fala aquilo?

- ue? Aquelas palavras não foram o suficiente? - ergue uma sobrancelha

- não

- então o que eu deveria falar? - pergunta

- bom, você deveria falar assim: se você continuar falando assim da minha namorada eu vou quebrar a sua cara respeita ela Caraí - imito sua voz e ele ri

- você sabe que eu não brigo com ninguém né? - pergunta sorrindo

- você deveria por medo neles, olha o seu tamanho - aponto para ele - aposto que eles tem medo de você

- tá bom da próxima vez eu vou fazer isso - diz e sorrio - só isso?

- não, eu queria te perguntar onde está o meu colar

- aquele colar horroroso? - debocha

- não é horroroso, ele é lindo - digo tímida

- se você diz - dá os ombros - ele está na minha mochila

- e onde está a mochila?

- está no vestuário masculino - responde

- pega ele para mim - faço bico

- ah não gabi! Eu tenho treino agora só vou poder ir lá depois de uma hora - bufo

- ai que chato, então eu vou lá - digo e levanto

- toma cuidado para ninguém te ver - ele alerta

- ok, agora me beija

- é preciso? - pergunta

- sim menino, só um selinho tem gente olhando - falo

- tá ok - ele se levanta e me dá um selinho rápido

- tô indo lá - digo e saio em direção ao vestuário masculino

O que será que vai acontecer no vestuário? Se preparem

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