capítulo 39

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Rafael:

- te peguei - agarro ela por trás fazendo ela soltar um gritinho de susto

- me solta Rafael não quero conversa com você - ela se debate nos meus braços mas a impedo de sair

- calma gabi, vamos conversar - tento acalmar ela mas parece que virou o cão

- vai lá conversar a Júlia - ela para de se debater - como é que ela fala? Ah! É assim: oi fael - ela imita a voz da Júlia

- está com ciúmes - pergunto rindo e a viro para mim

- claro que não - diz baixo, olhando para os lados

- está sim, você até imitou a voz dela

- me solta por favor - ela pede com a voz baixa

- não vou te soltar

- por que não? Por que você nao vai defender a Júlia?

- porque eu não quero

- por que não deixou eu arrebentar a cara dela Rafael? - pergunta brava

- porque você ia matar a menina

- ela é racista - se defende

- eu sei, e ela mereceu aqueles tapas que você deu - vejo que um sorriso forma nos lábios dela - e você me deixou duro batendo nela

- Rafael para de ser ousado - ela ri mas logo fica séria - agora me solta - tenta se soltar

- não

- que caramba Rafael me solta seu chiclete - tenta me empurra - se você não me soltar eu vou gritar - ameaça

- você não teria coragem

- SOCOR... - não deixo ela concluir a frase pois a beijo, um beijo selvagem e rápido, ela passa as mãos pelo meus pescoço e aprofunda o beijo, levo as minhas mãos a sua bunda e aperto fazendo ela soltar um gemido

Nos soltamos por falta de ar, nos encaramos ela olha para minha boca e da início a outro beijo e eu retribuo, empuro ela para a árvores e a preso nela, passo as mãos pela sua coxa e a levanto fazendo ela entrelaçar as pernas ao redor da minha cintura, sem quebrar o beijo a roço no meu quadril fazendo ela sentir meu membro duro

- credo, olha só lulu como os adultos ficam - nos assustamos ao ouvir uma voz de criança, nos semparamos imediatamente olhando para os lados

- que falta de vergonha Juju - a menina negra de cabelos crespos fala para a outra menina loira de cabelo cacheado

- Rafael é melhor me colocar no chão - gabi sussurra no meu ouvido fazendo a colocar no chão

- olha só juju - a menina negra aponta para mim, e ri, olho para a Gabriela sem entender o que está acontecendo, ela também olha para mim com uma cara de interrogação

- o que é isso entre as suas pernas tio? - pergunta a menina loira me pergunta, sem entender olho para baixo e vejo o tamanho do volume entre as minha pernas

- não é nada - coloco as mãos no meu pau para tampar, ouço a Gabriela rindo - para de rir

- Desculpa - ela sussurra

- não parece nada - a menina contínua falando

- é... - tento achar palavras mas nada saí

- isso foi moribundo - gabi toma a frente da situação

- sério tia?

- muito sério

- como ele ficou assim? - uma das meninas perguntam, e foi a vez de eu sorrir

- ele sentou na casa de moribundos - Gabriela responde - ai por ele ter destruído a casa de moribundos eles se revoltaram e fez isso nele

- atá, agora entendi - responde a menina loira

- vamos empurrar o marquinhos na casa de moribundos - a menina negra diz com um sorriso maldoso

- boa ideia - a sua amiga loira responde com um sorriso maldoso também

- tchau tia, obrigada pela dica - gabi me olha sem entender nada, apenos rio dela, quando as meninas se afasta ela começa a falar

- será que eu devo me preocupar com isso?

- deve não, crianças são inocentes

- ok então - diz simplismente

- vem cá - a puxo para mim

- ai - reclama

- está com alguma dor? Você está bem está doendo algo?

- calma Rafael só é a minha mão que está doendo um pouco - responde com um sorriso de lado

- deixa eu ver - ela estende a mão, observo bem vejo um pequeno arranhão no seu pulso - está doendo muito?

- não muito - responde - só arde um pouco - completa

- vem - a puxo saindo debaixo árvore

- para onde? - pergunta

- eu vou fazer um curativo para você - a respondo

- aonde?

- gabi para de falar e só me segue

- nossa que Grosso

- e Grande - completo e posso ouvir sua risadinha, chegamos ao estacionamento onde está estacionado o carro da minha irmã, abro a porta e ela entra e depois entro também

Começo a fazer um curativo nela, e só ouço os seus resmungos

- gabi fica quieta - peço a ela que resmunga mais

- tá doendo, você passa álcool e quer que eu fico plena?

- nem doi assim - digo

- atá! Claro que dói

- doi nada - passo mais um pouco de álcool

- ai Rafael - tenta tirar a mão

- para gabi, na hora de quicar no meu pau você não queria sair né - ela arregala os olhos

- que eu me lembre queria sair sim - diz baixinho mas eu escutei

- mas você gostou né? - pergunto com um sorriso

- já tive melhores - diz olhando para os lados

- como é que é? - pergunto bravo

- nada - diz simplesmente

- tem pessoas melhores que eu?

- vamos sair né, rita deve está me procurando - tenta abrir a porta do carro mas eu travo - me deixa sair Rafael

- você não vai sair daqui até me responder

- quer a verdade ou a mentira?

- eu quero você - em um movimento rápido a puxo para meu colo, tomo sua boca em um beijo sedento, ela o retribui na mesma intensidade, rebola no meu colo me fazendo soltar um gemido rouco

Ouvimos batidas na porta do carro nos fazendo assustar

- vão para um quarto - reviro os olhos au ouvir a voz do Cauê

Abro a porta do carro, e gabi salta para fora, posso ver que ela está muito constrangida

- caralho Cauê, o que quer? - desço do carro dando de cara com o meu amigo com um sorriso malicioso

- rita está procurando a gabi - responde

- puta merda - ela arregala os olhos desesperada - ela vai me matar

- calma gabi - chego perto dela - eu estou aqui - pego sua mão fazendo carrinho



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