Capítulo 2

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Quando eu era a pequena Haley tinha sonhos, sonhava muito alto, mas todos eles tinham a mesma base: felicidade

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Quando eu era a pequena Haley tinha sonhos, sonhava muito alto, mas todos eles tinham a mesma base: felicidade.
Hoje questiono me o que será a felicidade? Será dinheiro e poder, poder estar numa mansão acompanhada de 10 empregados todos com uma função por mais ridícula que seja. Viver um grande amor? Ter alguém para falar quando o dia acaba, tem alguem com quem construir um lar uma família.Ou será apenas segurança ? Saber que mal ou bem amanhã estaremos a respirar como todas as manhãs.
Seja como for a única certeza que tenho é que no mundo em que vivemos é difícil ser feliz. O mundo foi engolido por um vírus exterminador humano, se as criaturas fossem os únicos inimigos ... Ainda seria preocupante porém os verdadeiros monstros muitas das vezes são os humanos, e esses sim, e que me aterrorizam.

Haley: MERDA !! BOLAS MAIS A PORCARIA DO RADIO!

Frustrada pelo décimo terceiro choque elétrico desisto de tentar concertar o meu rádio antigo.

Haley: porque que eu se quer tento ? Esta porcaria já deve estar toda queimada !

E como qualquer mulher frustrada eu vou até ao armário buscar algo saudável

Haley: hora .. bolachas .. onde estão?

Ou talvez não ...

Haley: enaaaa!!! Como se já não houvesse mal o bastante os mantimentos já se estam a acabar ... Que raio de vida! Ora bem hora de ir até ao super mercado Barley

O meu cão tem muita paciência para mim, ouve me a toda a hora, e 99% do dia eu estou a reclamar. Lá no fundo eu não sei o que seria de mim sem ele, depois de tudo isto eu estou desamparada, a minha família está noutro país, e eu não consigo contacta los obviamente devido a falta de energia e etc, o rádio seria uma tentativa de pelo menos ouvir as estações dos outros países para saber se também estam a passar pelo mesmo, mas parece que eu não nasci para ser mecânica ou algo do tipo então tenho que me agarrar as últimas coisas que me restam: o barley e a fé.
Ponho a trela no barley, pego no taco de baseball e saio de casa ( ainda bem que o super mercado e aqui perto ). No sítio onde eu moro não tinha muita gente, e todas as que sobraram depois de tudo começaram a fugir e a tentar sair pelo menos da redondeza " nós vamos morrer aqui, não vai haver comida para todos, temos de pensar no futuro" diziam eles ... Eu realmente espero que eles tenham encontrado o que esperavam caso contrário ... É caso para dizer " eu avisei ". Se a dona Márcia me visse aqui com o meu cão nesta altura certamente começava a espalhar o rumor de que eu já não tinha condições para manter o barley então preferia causar um " acidente" , velha codrelheira... Enfim, na verdade na minha região as coisas acalmaram, além disso o barley consegue detectar o cheiro dos zombies entao será mais fácil eu fugir ou estar pronta se alguma manada vier até nos, e ainda por cima tive aulas de artes marciais portanto eu sei como usar uma arma e como salvar me a mim e a outras pessoas também, portanto eu sou uma mulher forte e independente! Literalmente.

Haley:chegamos Barley, deixa só soltar te aqui- tirei a trela da coleira- nao vás lá para fora ! Se sentires algo corre até mim como sempre.

Sim eu treinei o meu cão, parece impossível mas para além de ele conseguir morder em zombies sem ser mordido e conseguir mata los ( raramente mas facilita me muito porque depois e só dar o golpe final), todos os sinais que ele me dá são com toques com a pata:
1 toque- tenho fome
2 toques- xixi
3 toques- alerta ( geralmente pessoas ou zombies)
O meu cão como e um gênio aprendeu isto tudo em 3 semanas, porém ele ainda ladra algumas vezes óbvio, até porque em casa ele entende que pode ladrar já que pus a casa a prova de som para não atrair " bicheza".
Estava eu indecisa entre levar oreos ou bolacha água e sal já que a minha mala estava cheia de gelado e comida para o barley só poderia levar mais uma coisa, quando ouço patinhas a bater no chão rapidamente, então o barley bate no meu pé não 1 nem 2 ,mas 3 vezes. Eu logo pus o meu taco a postos e comecei a fazer ronda aos setores logo com o barley ao meu lado, depois de ver o setor dos enlatados, artigos de casa de banho, fruta e carne só faltava o pão, quando olho para trás o barley já não estava ao pé de mim. Mudo de estratégia, eu tenho que achar o meu cão, até que ouço uma voz

•𝖀𝖒 𝖒𝖚𝖓𝖉𝖔 𝖕𝖔𝖗 𝖆𝖈𝖆𝖇𝖆𝖗•Onde histórias criam vida. Descubra agora