Era uma casa pequena mas acolhedora ( um tanto empoeirada mas enfim). Toda feita de madeira escura que tinha o seu próprio charme, à entrada estava uma sala com uma pequena televisão, um sofá e dois cadeirões, separada por uma parede mais baixa estava uma cozinha, também pequena, está não parecia ter muita comida já que algumas portas estavam abertas expondo a comida inexistente no seu interior. Logo à minha frente estavam duas portas. Caminho para uma ao calhas e vejo um quarto. Era um quarto de casal com vista para a floresta porém a única coisa que me veio a cabeça foi: eu vou dormir aqui mais o barley, o cristã... Crismã.. ou lá como ele se chama, que se lixe! Não tinha muito que ver naquele cómodo já na porta ao lado era uma casa de banho minima. Todas as áreas eram pequenas, não haviam dúvidas que está era uma casa de férias ou casa de campo mas por agora serve e basta. Como sempre vou até a cozinha (se e que podemos chamar disso) analizar uma coisa importantíssima, caso de vida ou morte, a salvação de todos nós: se há comida no frigorífico. Não é que tenhamos falta de comida, mas eu só peguei 1 pacote de oreos e o resto era só comida para o barley e alguns gelados, e eu não estou com muita vontade de pedir comida ao cristã.
Mal abro o frigoríficoCristian: não há nada ... Só laranjas podres e iogurtes fora do prazo, eu já vi tudo.- ele diz sentado no sofá surpreendendo me já que não reparei na sua presença
Haley: caguei, nem era isso que queria ver
Cristian:que mais há para ver num frigorífico ?- ele ri
Eu fico engasgada pela falta de coerência na minha fala, desvio o olhar quando sinto as minhas bochechas quentes
Haley: a tua cara que não é de certeza- digo um tanto chateada comigo própria.
Vou direito ao quarto em marcha rápida. Nem sabia bem o que fazer ali, só para não ficar no mesmo ambiente que ele, mas já que estou aqui vou ver se há algo de útil entre estas 4 paredes.
Vejo por de trás da porta, ao pé da janela, nas gavetas da mini comoda, mas para além de pó, comisolas e meias não havia nada de fenomenal, até que reparo que ainda não vi por baixo da cama, agacho me para espreitar em baixo da cama quando vejo algo a mexer se rapidamente em minha direção.Haley: AHHHHHHHHHH!!!!!- eu grito me levantado subitamente.
Ouço um barulho cujo não sei distinguir se e a porta a abrir ou os batimentos do meu coração.
Cristian: O QUE FOI HALEY? ESTA TUDO BEM ?- ele entra pelo quarto a dentro preocupado
Haley: NAO ! UMA BARATAA!!!- eu salto para cima da cama enquanto que o Cristian apoia se na ombreira da porta a tentar recuperar o fôlego.
Nisto vejo o meu cão com a bicha na boca com um ar heróico a caminha em direção a sala com a cauda a balançar de felicidade
Cristian: parece que o Barley já tratou dela- ele ri ainda cansado
Haley: NAO! TIRA LHE A BARATA DA BOCA CRISTÃ!- eu falo alto ainda assustada
Cristian: é Cristian ...
Haley: tanto faz !
O Cristian vai em direção ao sala enquanto eu espreito pela porta, ele chama o Barley docemente que vem até ele, repentinamente uma sensação se forma no meu peito, alegria? Medo? Ciúme do meu cão? Não faço ideia mas continuo a observar. Enquanto lhe dá carícias, Cristian tira o monstro horroroso da boca do barley gentilmente, ele vai até a janela e a deita lá para fora, quando ele se vira eu rapidamente me recolho na esperança de não ser vista.
Cristian: já está, já podes vir o Barley já não tem nada na boca
Haley: graças a Deus
Cristian: na verdade ... Graças a mim- ele ri- não é barley ?
O barley ladra em forma de consentimento
Haley: HEY! não lhe respondas barley, fala só comigo
Cristian: ele e um menino muito inteligente
Haley: é não é?
Cristian: não hajam dúvidas, eu já vi que ele faz uma coisa com as patas, é o que ?
Haley: anda ?Cristian: ... Não é isso, ele bate com a pata em ti como se fosse um toque vosso... Uma comunicação
Eu vou direito ao fogão
Haley: sim e?
Cristian: uau ... Não é propriamente qualquer um que faz isso
Haley: nós somos uma boa equipa não é Barley?
O barley não responde
Haley: HEY?!- eu olho de relance para ele e ele apenas deita a cabeça ignorando meCristian: queres comer algo?
Haley: não- cruzo os braços
Nisto o meu estômago ronca de uma forma que amos parece o feito do epiranga e eu contorsso me
Cristian : não me parece ... Bem eu consegui pegar alguns enlatados e conservas eu vou buscar
Agradecida pelo facto de ele entender que eu não ia pedir para que ele me trouxesse comida, eu apoio me na bancada e olho lá para fora, a paisagem era verde, muitas árvores e arbustos, se não fosse este vírus seria a casa com que eu sonharia uma dia ter para descansar.
Cristian: pronto foi isso que consegui, acho que dá para hoje e para amanhã
Haley: é ... acho que e tudo o que temosCristian: tu não conseguiste pegar anda do supermercado?
Haley: consegui, só para o meu cão praticamente
Cristian: ok, não há problema nós depois vemos o que fazemos depois.
Haley: certo, espero que não comas muito ...- eu digo baixo quase não se ouvia a minha voz.
Cristian: só o esperado para a minha estatura- ele ri outra vez. Mas este homem só sabe rir ?
Haley: eu também como para a minha estatura, mas como sou generosa como para a minha e para a dos outros - digo aquilo espontâneamente aliás era o que eu dizia a todos quando reclamavam que eu comia muito.
Os Cristian gargalha com a minha resposta
Cristian: pelo menos humor não te falta !
Haley: E fome também não, então vamos lá fazer algo pra comer.
VOCÊ ESTÁ LENDO
•𝖀𝖒 𝖒𝖚𝖓𝖉𝖔 𝖕𝖔𝖗 𝖆𝖈𝖆𝖇𝖆𝖗•
Action◣◥◣◥◤◢◤◢◣◥◣◥◤◢◤◢◣◥◣◥◤◢◤◢◣ 𝕸𝖊𝖉𝖔, 𝖆𝖓𝖌𝖚𝖘𝖙𝖎𝖆 𝖊 𝖉𝖊𝖘𝖊𝖘𝖕𝖊𝖗𝖔. São sentimentos que vêm a tona com a propagação de um vírus ainda desconhecido. Haley e o seu cão Barley tentam sobreviver no caos em que se encontram, passando por várias...