New rules

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"Eu tenho novas regras, eu conto,  porque eu... nunca aprendo" ~ Dua lipa.

Jennie point's of view.

— Você está fazendo isso de novo? — o tom da minha voz de insinuou, áspera com desdém. Dúvida, confusão, impotência, o pavor de ter feito a escolha errada e no ódio que pintou minhas íris ao erguer os olhos novamente cheios de lágrimas para meu captor. — Você está se divertindo, usando-me para punir o seus erros, você tem certeza que é o que deseja?

— Os pais não negocião com seus filhos, Jennie. Você deve se casar, no decorrer de oito meses o sheik da Arábia tomará sua mão abertamente e dane-se o que você deseja. — respondeu ele, implacável, estendendo a mão para reajustar o nó da gravata e um dos poucos botões ainda intactos na camisa. — Faria de novo todas as coisas que fiz e muito mais. Porque você é linda, na verdade, muito poderia ser dito sobre você, ninguém negaria que você é uma tentação pecaminosa. E por isso sendo correto, como seu pai que proporcione um bom futuro, para você. Se você vai se alegrar com isso ou não, depende apenas de você.

— Eu não sei o significado dessa palavra desde... Desde..

— Tem certeza absoluta de que não está a devotar a sua vida a uma memória para um fantasma cujo nome você nem consegue falar? Para um amor cujo rosto se desvanecerá até o nada?

— Você acha que pode me fazer escolher você, mas ouça bem, Kim Jae-ho. Eu odeio você, isso não mudou e não mudará nunca!

— Não seja ingrata, criança, eu sou seu pai e quero o seu bem! Um dia você vai agradecer, você nunca mais vai desonrar nossa família novamente com aquela garota, e a mancha em seu nome será purifica...

— Primeiramente, meu respeito próprio não é baixo o suficiente para me fazer acreditar que sou seu erro. E segundo, é um pouco tarde para todo esse recato, você não acha, Jung? — Indaguei, calma e sarcástica. Ele ainda usava, com sabida crueldade, aquele maldito uniforme azul daquela maldita noite. — Nada pode tirar de mim o que eu já não tenha perdido ... ou o que você já não tenha tirado.

— Mesmo que você não compreenda eu a amo, minha pequena Jennie — Ele tentou aproximou, eu apenas retrai. — Para ver que não sou nenhum vilão nessa história, agora te confesso, Jennie: Não espere por alguém a qual você nunca mais verá, já se passaram muitos anos desde que a sua preciosa princesa morreu em um incêndio de abras, portanto, não vou casa-la para manter-te longe da garota, mas para garantir seu futuro.

E como se enfeitiçada, permanecera parada, olhando para ele com os lábios entreabertos. Então, angustia esvaiu-se em meu peito: direto do meu coração, alto e claro, pelo menos no começo. Ele sempre lembrava esse dia fatídico o qual me dispusera a passar.

— Escuta bem, "Papai" se eu faço isso é pela minha mãe, porque a você não interessa para quem eu abro as pernas. — A voz saiu alterada. Antes mesmo de ver em câmera lenta a mão dele percorrer a distância que o separava do meu rosto, o estalo fora audível. O recuo me fez levar a mão até o rosto, completamente assusta; apenas reagi cerrando os dentes, de novo, com tanta força que os ouvi ranger.

— Você ainda me deve respeito!

— Eu odeio você! — mumurei, movimentando os músculos entorpecidos da bochecha em uma careta de desprezo. — Espero que você morra!

Aquelas palavras retrocederam uma e outra vez em minha mente, torturando a cada momento em que era deixada sozinha. Um soluço obstruiu minha garganta, minha cabeça pendeu para trás com um gemido estridente, arfando por um momento como se a opressão em meu coração o estivesse afogando. É tudo minha culpa.

Sete Virtudes DominantesOnde histórias criam vida. Descubra agora