El alem allah

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「 ❝ Comprimente minha noiva com polidez, senhorita.. Ou eu não hesitarei em desemprega-la...  ❞」

❯「  ❝ JENNIE ❞  」❮

Lisa estacionou sua Bugatti do outro lado da rua e ficou com as mãos no volante, com os olhos presos no horizonte de prédios, ao abrir a porta o frio do início da manhã chocou-se em minhas pernas. Os comerciantes que reabriam suas lojas pararam, olhando-me sentada no banco do carona, cujo a motorista abria um sorriso de ostentação no canto dos lábios.

― Não vai?

Dakho, alguém está com saudades do tratamento Hammam...— Ela proximou-se mais, de forma que sentia sua respiração   bater suave em minha bochecha, os singulares detalhes na cor de suas íris já eram suficientes para me bambear as pernas. — Deseja uma Hammam, Ruby Jane?

— Sim..

— tsc, é uma pena, eu tenho uma reunião ainda hoje, o pão nosso de cada dia, na'am? Não posso interferir no seu banho hoje, vá se arrumar. Yalla. — Soou austera, fazendo gestos com a mão esquerda para que levanta-se. Minhas orbes reviraram em Impaciência. — Pare de revirar os olhinhos. Eu sei exatamente o quão fraca te deixa sentir as vibrações dos meus lábios proferindo turco ou árabe no pé do seu ouvido. Estou errada?

ma’assaláme, Lalisa! (Tchau, Lalisa) — disse, batendo a porta do carro.

— Volte logo, habibti! — pude ouvi-la gritar. Subindo as escadas do saguão do hotel, comprimentei o porteiro e percorrera o caminho do elevador até o extintor de incêndio posto ao lado da porta do meu apartamento para recolher a chave dourada que a destrancara.

Aonde você estava? — Dei um pulo de susto quando ouvi a voz. A luz do corredor era o suficiente para que a claridade do dia banhasse todo o cômodo, e enfim, pudesse enxergar os detalhes que o compunha.

— Ah, oi Suh, o que faz aqui? — abri um sorriso falso e irônico, sem mostrar os dentes, sentindo meu coração acelerar.

— Aonde você estava, Jennie? — Ela frisou o nome, levantando-se da poltrona.

Merda!

— Com certeza você tomou seus remédios e não bebeu álcool, certo, Jennie? — Ela sorriu, mas de feliz não estava nada. Ela poderia sentir a quilômetros de distância o cheiro característico do vinho emanar do meu corpo. — Você bebeu, Jennie?

— Eu posso explicar..

— Isso não tem explicação! — Ela voltou a dizer, contudo sua voz soara mais alta ao usar a ira como combustível.

— Jisoo foi só dessa vez.

— Uma porra! Sua terapeuta ligou, ela disse que você não está indo buscar seus medicamentos, que a cinco dias não vai as sessões de terapia.

— Quer saber, não me enche com seu discurso, ok? Vou tomar uma ducha, estou me sentindo um porco frito. — Quando estava no banheiro, Jisoo entrou no mesmo, fazendo-me almadiçoa-la internamente. — Preciso de privacidade para tomar banho, saia!

— Não. Eu não confio em você, tenho que vigiá-la até quando fizer coisas das quais eu não queira saber. — ela respondeu enquanto recostava seu corpo na parede. 

— Saia daqui, yalla! Preciso gritar islâmico para você me deixar tomar meu banho em paz, serva?

— Não tenho vergonha de ser a serva, porque eu sou a que pode tirar seus poucos meses de liberdade com uma simples ligação..

Sete Virtudes DominantesOnde histórias criam vida. Descubra agora