ABO - Parte II

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Louis acordou inquieto.

Harry acordou antes, e decidiu descer depois do cochilo da tarde para arrumar a mesa e esquentar novamente a janta pro seu Alfa, que estava sendo tão dedicado, e merecia.

Porém, Louis só queria agarrar Harry agora, e ele não estava na cama.

Louis sentiu algo estranho, que não era pra acontecer. Uma palpitação na sua virilha, e um formigamento nas suas bolas, que subia feito uma febre por todo o seu corpo e se concentrava na sua glande exposta e vermelha – que mais tarde viria a ser seu nó.

Seu pau estava inchado, ardido e seu peito subia e descia como se pesasse, com dificuldade para respirar. Seu cheiro dominou o ambiente, mas tudo que ele sentia era o cheiro doce de seu Ômega nos lençóis. Típicos sintomas de... um cio.

Mas não podia ser. Ele já tinha tido seu cio, meses atrás. O seu seria só mês que vem, ou no próximo. Porém, lembrou-se de ler uma vez – antes da viagem, quando queria aprender mais sobre como cuidar de um Ômega no cio – que o cio do Alfa poderia ser adiantado se convivesse muito tempo com o Ômega também no heat.

Droga.

Tomou seu pênis na mão, e ele estava pesado e mais grosso. As veias saltaram em sua pele sensível, e ele se excitava com a visão de seu próprio pau teso, fazendo-o liberar feromônios ao imaginá-lo ao redor do cuzinho molhado de Harry. De seu Harry.

Pegou o travesseiro do namorado, e o cheirou bem onde ficava seus cachos cheirosos, e então o prendeu entre suas pernas. Começou a fazer movimentos com o quadril, liberando parte do tesão no objeto perfumado.

Sua reação seria chamar seu nome bem alto, até ele vir, e o deitar de bruços, e então fodê-lo forte e rápido até ele inchar e amarrá-lo a ele, até o cio passar. Mas seu bebê também estava quase lá. Não seria justo, e iria machucá-lo, visto que ele estava bem mais sensível. Achou que seria melhor apenas esconder isso;

Porém, um Ômega no pré-cio sente cheiro de Alfa no cio há quilômetros de distância.

Harry sentiu aquele cheiro mentolado, e despertou algo em si. Correu pro quarto, e Louis ouviu passos apressados na escada. Se levantou rápido e trancou a porta, se encostando nela em seguida. Não queria magoar seu Ômega, mas ele sabe que seu instinto falaria mais alto, e ele não seria cuidadoso, o machucaria e quem sabe, o marcaria.

– Lou!? Louis! Você tá aí, não tá!? - Harry estava desesperado. Começou a vazar, escorrer um líquido grosso pelas suas coxas enquanto ele esmurrava a porta, necessitado ao extremo, e se torturando enquanto sentia o cheiro inebriante de seu Alfa excitado – Por que trancou a porta? Louis!

Louis apertou os olhos, querendo tanto se render, mas ele não podia fazer isso. Faltava pouco até o cio do Hazza.

– Harry, amor, fique aí. Seu Alfa está passando por probleminhas aqui, mas vou ficar bem. Espere um pouco, ok?

– Que cheiro maravilhoso... Abre a porta, Louis. Eu quero entrar!

– Amor, não-

– Preciso do seu nó. Preciso da sua marca. Por favor, Louis, eu te imploro! – O cheiro estava tão forte, e ele vazava tão quente, se esfregava feito louco na própria mão, levando-a pra sua entrada e se dedando com força, sem delicadeza alguma, precisando apenas sentir-se cheio.

– Harry, eu tô no cio, não era pra eu estar, mas eu tô descontrolado. Você também tá quase lá, e se você vier aqui eu vou foder com todo o nosso plano. Fica calmo, ok?

– Lo-ouisss – Choramingou, metendo mais um dedo em si, e esmurrando a porta. Ele sabia que era melhor assim, mas seu lobo uivava e pedia incessantemente por aquilo.

Wild Thoughts - Smuts Larry Onde histórias criam vida. Descubra agora