Porn Actor

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Meu ficante é um ator pornô.

Ficante, porque ainda estou inseguro de chamá-lo de namorado.

Ele é tudo de bom. Lindo, engraçado, cavalheiro e bom de cama (não preciso nem dizer, né). Ele não grava mais filmes pornô, porque queria começar um namoro comigo. Mas ainda assim, fico inseguro. Imagina assistir seu namorado transando com outro? Ou ter que ouvir as pessoas falarem disso?

Quando eu o conheci, não sabia de seu passado. Ele foi sincero, e me contou logo no segundo dia. Mas assim que postamos uma foto juntos, meu amigo me mandou um link. Eu não precisava ter visto nada.

Ele sabe que sou inseguro, mas nunca conversamos de fato. Hoje, estamos na sua casa de veraneio. Ele ganhou muito dinheiro com seus filmes, e isso é só mais um dos seus aspectos positivos.

- Está boa a comida, amor?

- Sim, Hazza. Além de gostoso você ainda cozinha bem?

- Cozinho - Ele pronúncia o "o" com som de "u", pra eu rir.

- Idiota.

Limpo a boca depois de terminar, e viro o suco na boca. Ele encontra minha mão na mesa.

- Ei. Eu tô muito feliz de você estar aqui. Eu sinto sua falta quando não te vejo.

- Ah... Você é tão... fofinho.

- E você é o primeiro que me chama assim.

- Talvez porque eu seja o primeiro que te conheceu mais a fundo? - Por que tudo que eu digo pode soar com duplo sentido? Normalmente, ele nem percebe. Ou finge que não percebe. Só espero que ele não ache que é de propósito.

- Você é - Ele junta os pratos, e me levanta, puxando minha mão. Alisa meu rosto, e dá um beijo na minha testa - Gatinho lindo.

Eu sinto remorso de ter um homem tão bom como ele comigo, e não ter coragem de assumí-lo.

- Vou deixar a louça pra depois. Quero te abraçar um pouco na rede. O que me diz?

Apenas sorrio como resposta, e ele me dá um selinho, e leva as louças pra pia, e volta meio segundo depois. Me direciona pra rede, que é de frente pra sua piscina. É um cantinho fechado, cheio de árvores, arejado... Acolhedor, eu diria.

Ele se deita primeiro, e eu subo em cima, com as costas em seu peito. Cruzamos as panturrilhas juntas, e os dedos das mãos também, sobre minha barriga; e ele apoia o queixo na minha cabeça. Eu nunca namorei, mas acho que isso é namorar.

- Você fica tão lindinho com esse boné - Ele abaixa a aba da frente, e cobre meu rosto. Eu rio, e ajeito de novo.

- Não é um boné, é um bucket hat.

- Chapéu.

- Aii, seu antiquado.

Ele tira o bucket e põe em sua cabeça, me dá um beijo na cabeça, e põe um pé pra fora da rede, pra nos balançar levemente, e depois sobe de novo.

- Faz mais forte.

- Hum hum. A gente acabou de comer, não quero gatinhos enjoados - Ele me dá outro beijo na cabeça, e me abraça por debaixo dos braços.

Ficamos assim uns minutos, e ele me aperta, fazendo um som por estar me esmagando, e então enche a lateral direita do meu rosto de beijos.

Só que... Tudo que ele me faz me remete a um vídeo seu. Ele tem um vídeo que começa com ele e o menino em uma rede. Sinto repulsa, e me sento, desencostanto dele, e esfregando o rosto com as mãos.

- Ei, meu bem...? Que foi, meu lindo? - Ele senta também, e toca no meu ombro.

- Nada. Desculpa.

- Você tá sentindo alguma coisa? - Ele tira delicadamente minha mão da minha testa - Tá com dor de cabeça?

Wild Thoughts - Smuts Larry Onde histórias criam vida. Descubra agora